Porque amo este País (Portugal) onde Deus quis que eu nascesse, tenho de pronunciar-me acerca da minha e nossa actualidade. Isto também se trata d´O Evangelho que É Caminho de Verdade, Paz, Justiça Social - em suma: Vida. Aqui fica então, o texto que escrevi nesta manhã do dia 12 Novembro 2012 a propósito da visita ao nosso País da Chanceler Alemã, Angela Dorothea Merkel.
Este povo português não é bom aluno, porque simplesmente não aprende. Quando alguém não quer assumir responsabilidades, o que faz? Coloca »sempre« a culpa dos seus actos, sobre alguém tal como Adão quem lhe tinha fez ao culpar Eva «foi a mulher que tu me deste)» e como Eva fez «foi a serpente que me deu a comer», como hoje se faz ao culpar a Chanceler Alemã das más decisões que como povo permitimos que os nossos governantes fizessem. Claramente padecemos do síndrome de auto-desculpabilização que padeciam Adão e Eva; esta «doença genética» é caracterizada pelo culpar sempre no outro - em última instância até culpamos Deus tal é decadência espiritual da natureza humana, ao não nos auto-responsabilizarmos pelos nossos próprios actos e silêncios permissivos e condescendentes perante as escolhas e abusos de autoridade, perpetrados por outros em nosso desfavor!
Concidadãos Portugueses, coloco-nos três perguntas:
- Quem é que entre nós aprovou e assinou a entrada de Portugal para a (UE) antiga CEE no dia 12 de Junho 1985?! RESPOSTA: O Governo era do PSD com Cavaco Silva como Primeiro-Ministro e o Presidente era o Mário Soares (PS), foram estes que tomaram a decisão unilateral sem ter-se sido ainda submetido a questão por referendo;
- Quando alguém se coloca de livre e espontânea vontade sobe a tutoria e domínio de uma Comunidade Económica na qual temos vindo a hipotecar a nossa soberania - a culpa é do tirano que nos impõe políticas desagregadoras de riqueza e medidas de austeridade, ou de quem se colocou debaixo?! RESPOSTA: Primeiro a culpa são destes dois partidos e dos que com eles têm ido atrás (CDS), e em segundo lugar a culpa é nossa pois temos vindo a permitir que em nome de uma nação por inteiro, onde por um lado, poucos são os que tomam as decisões que a maioria não legitimou;
- E que devemos e podemos fazer agora?! RESPOSTA: Assumir a nossa culpa, retomar o poder ao povo como nunca o povo assumiu (ao invés de centrado em partidos), libertar Portugal da Troika e da UE, responsabilizar toda a classe política que nos têm vindo a abusar do poder enganando-nos e tomando decisões lesivas para a Nação, banir o acesso ao parlamento de pessoas e partidos directamente e indirectamente responsáveis e que agora também tenham abertura para fazer promiscuas alianças de governo com os que já lá estiveram (CDU/BE com PS).
"E agora que lá estamos, temos tudo aquilo que desejamos?!"
Tema dos GNR - Portugal na CEE
Queridos amigos e irmãos Portugueses,
Vejo que ultimamente, muitas pessoas ligadas à política - tanto à esquerda como à direita, outros nem tanto; que se encontram tão decepcionados com o governo actual, que culpam os que lá fora estão e assim visto está que se esqueceram do estado deplorável em que PS´s e PSD´s tem vindo a deixar o país, após o domínio político em Portugal do seus sucessivos e intercalados des(governos. A decepção é tal, que mais parece-me que a maioria de nós/vós, estava com uma expectativa desmedida e irreal, pois pelas reacções demonstram aliás como sempre, continuamos a esperar que sejam os políticos a operarem os Milagres, ao invés de sermos cada um de nós a fazê-lo no nosso dia-a-dia. Deixem-me rir... de tristeza, claro.
Mas, ainda existe gente que tem a expectativa de que a salvação económica e o bem-estar colectivo, venha por meio de um ou posteriores governos antropocêntricos; quando têm sido os governantes e a classe política na sua transversalidade, quem tem levado este país à miséria?? INCRÍVEL. Senhores e senhoras, por favor deixemo-nos dessas idolatrias e tristes infantilidades, e sejamos de uma vez por todas maduros como Povo, porque o acreditar-se que a solução da nação está na mãos de Homens cuja natureza é continua e comprovadamente corrupta, no mínimo pouco inteligente.
Esta nação o Mundo e toda a Criação, não necessitam de mais um Moisés, outro homem (tipo, Obama's) ou mulher (tipo, Merkle's) de virtude, que os venha libertar. Tudo aquilo que desejamos e precisamos não nos podem outros dar. Temos de ser nós mesmos a conseguir e a conquistar. Basta de colocar a esperança noutros homens, políticos ou estados externos. Vamos trabalhar, restaurar a agricultura, as pescas e a industria e leve o tempo que levar, melhor será sair do EURO para melhor, mesmo que com sacrifício e dor, do que ficar »dentro« e perder toda a perspectiva de uma autonomia alimentar, industrial e cultural.
Sinceramente, não vejo que a saída do Euro seja para Portugal, mais perigoso que sair por mares nunca dantes navegados, à procura de um mundo desconhecido para dar novos mundos ao Mundo. A crise instalada ainda pode estar a meio e o pior por vir. Ontem havia esperança para um dia de hoje melhor, e hoje também se continua a crer no amanhã. O problema, é que amanhã pode ser tarde demais para as mudanças que já deviam estar a desenrolar-se agora; e mais do que ideais de ESQUERDA, CENTRO ou DIREITA, o bem estar e desenvolvimento do nosso país, está directamente relacionado com a postura individual que temos, quanto a uma vivência prática da paz, verdade e justiça social, pela implementação activa d´O Reino d´Amor onde verdadeiramente exista uma preocupação genuína e prática, com o bem comum!
Resumindo e finalizando,
Proponho simplesmente duas coisas: Um parlamento à Americana (só com duas únicas forças políticas), aproveitando ao máximo o exemplo da Islândia, no que toca à eleição de independentes para cargos e responsabilidades de Estado e Parlamentares, e que se refaça já a música dos GNR, adaptando-se a letra e o título à realidade da nossa malfadada experiência na UE para: "Eu quero ver Portugal, fora da CEE."
Este é um desabafo e contributo de alguém, profundamente independente e apolitico, que até não vê mal Portugal estar na UE, mas só se manifesta contra a forma como se entrou, e como temos vindo a participar. E repito: A culpa não é da Merkel, é somente nossa porque neste palco da vida, nos ditamos a participar como espectadores ao invés de actores principais da História do nosso País, que ainda pode ser mais grandiosa do que já foi!
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por Hélder R. Inocêncio | Fundador e um dos Dinamizadores SPOT'X,
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