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Vive em Liberdade a Verdade de quem És!

30/1/2013

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Introdução,
Um "não" protelado no agora, é muito mais destrutivo e doloroso no futuro pois o que se está a hipotecar é a verdade; por tal é que os hipersensíveis ficam cativos e escravos a um sofisma de auto-desculpabilização, o qual anula sempre a verdade em desfavor do sofrimento que pode ser para o outro lidar com ela. Não existem "meios-termos" ou dubiedades (ambiguidades, dúvidas, hesitações, incertezas, inseguranças e vacilações), para quem vive na verdade. Jesus ensinou e disse: "Seja, porém o vosso falar: «Sim, sim» ou «Não, não» porque o que passa disto é de procedência maligna." Mateus 5:37


NÃO SOMOS LIVRES SE VIVERMOS SEGUNDO O QUE OUTROS POSSAM ACHAR,
Cada um é responsável de si mesmo, e só Deus é responsável de todos. Saibamos viver no nosso lugar e não querer fazer tudo para que os outros não se magoem, porque deixar o outro cair, bater com a cabeça na parede é maioritariamente a via pela qual as pessoas aprendem e compreendem certo tipo de coisas e realidades. Mas o eterno-compadecido por nunca querer magoar ninguém, prefere então alimentar diante dos demais a mentira (seja pelo mentir ou pelo não viver - omitir - a verdade de quem é, sente, quer e não quer), pois sabe que a verdade doí aos demais (sim, neste mundo este é um facto), como tal prioriza mais o que os outros vão pensar, bem como a dor que vão sentir caso decida fazer isto e aquilo que seja certo; fugindo assim à verdade de quem é e até no que acredita. Com tanta auto-desvalorização, passa-se a viver segundo o que outros acham, e nos tornamos rapidamente numa marioneta zombie nas mãos do acaso, isto por deixarmos de ser plenamente livres e sinceros caminhantes da paz na verdade daquilo que é real.

"Porque quem quer amar a vida e deseja ver dias bons, refreie a sua língua do mal, os seus lábios não falem engano (mentira, meias-verdades, meias decisões, jogos do empurra, experimentar a ver se dá, etc*). Aparte-se do mal e faça o bem (tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama*); Busque a paz, e siga-a." 1ª Pedro 3:10-11


QUANDO O QUE MAIS IMPORTA NÃO SOU EU, MAS AQUILO QUE OS OUTROS PENSAM,
Quem vive a protelar a verdade em si por causa do "bem-estar" do(s outro(s, que deveria(m saber da verdade que está dentro de nós, estes últimos são vistos pelo hipersensível como coitadinhos; mas coitadinho é aquele(a que não vive na luz da verdade que liberta e ao invés, decide existir como um "vivente" confortável na "Terra-da-mentira"; esta "estranha forma de vida" acaba sempre por criar uma espiral infernal cíclica na vida do hipersofredor, o(a qual se revela como incapaz de se gerir emocional e «relacionalmente» com os demais. Não amamos os outros, se primeiro não nos soubermos amar e proteger a nós mesmos. Se tens vindo a preferir respeitar os outros em detrimento do respeito por ti próprio(a é porque a tua auto-estima é de tal forma baixa que o teu auto-conceito também acaba por ser sempre mais importante e elevado, do que aquilo que é real, justo, sincero e verdadeiro dentro e em ti.

"Porque, persuado eu agora a homens ou a Deus? ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo da Verdade e da Vida." Blog de Paulo aos Gálatas, capítulo 1 verso 10


PARA EU SER, PRECISO SABER QUEM SOU. QUEM SOMOS NÓS AFINAL? 
Somos a nossa Essência. Somos a nossa identidade imaterial (o Ente-Espiritual), ou aquilo que: a cultura estipulou!?; que o estado definiu ?; o que a sociedade reconhece!?; ou ainda o que a religião catalogou!? Aquilo que nós somos é aquilo que vivemos (acções, pensamentos, emoções - finitude), ou aquilo que foi definido na Origem pelo Criador?! Isso mesmo que somos, vive-se por descoberta e aceitação, ou não se vive por inconsciência ou desconsideração da nossa real e verdadeira identidade. 

O Ser não se institui pela via da formalidade ou segundo legalidade imposta por sistemas e leis Humanas (culturais, estatais ou sociais), devido ao facto d´O Amar estabelece-se ou não existencialmente pelo decidir-se ou desistir-se de se viver cabal e simplesmente o que se É. O conhecimento de quem somos (a nossa verdadeira identidade), está fora do nosso "eu-individual", mas não é possível de ser encontrado em pessoas, grupos, instituições de qualquer espécie, culturas, objectos, natureza ou seres espirituais criados. 

A identidade do Ente-Humano está em Deus Pai, O Criador e só n´Ele que no Seu filho feito Homem (Jesus), dá ao Homem a oportunidade para nos podemos reencontrar e redescobrirmos quem somos. Explicando de uma forma simples, nós somos Entes criados por Deus - Um Espírito que tem uma Alma e vive num Corpo. Tal como Jesus o Ser Divino referido como a Plenitude da Divindade, foi gerado Homem pelo Espírito Santo no útero de Maria, o mesmo Espírito Santo gera-nos como Homens e Mulheres espirituais, usando os nossos corpos como «úteros» cósmicos, que a Seu tempo vão parir quem nós verdadeiramente somos n´Ele!

Portanto, nós não somos aquilo que os nossos pais dizem que somos ou devemos ser; não somos aquilo que a sociedade e a cultura (religiosa ou outra) quer impor; não somos aquilo que as nossas próprias mentes condicionadas dizem acerca de si mesmas; não somos o que as nossas emoções nos fazem sentir; nem necessariamente estamos presos ao que os nossos impulsos nos levam a fazer. Novamente, quem somos nós?! Nós Somos: Entes espirituais criados por Deus - Um Espírito que tem uma Alma e vive num Corpo, e só estaremos em verdadeira sintonia connosco próprios, quando estivermos em relacionamento profundo e íntimo com quem Somos (Nosso Espírito), ligados Àquele que nos criou - Deus O Pai dos Entes Espirituais que somos e de quem necessitamos a cada dia da Sua Graça - a qual se trata do único meio de viabilização na construção e/ou  reconstrução da nossa identidade; pela viagem que estamos a fazer pelo Seu «pluri universum» até ao Seu Seio Cósmico, a origem de tudo e todos.


DA INSENSATEZ À DEMÊNCIA PELO VIVER CONTÍNUO NO MUNDO DO "TALVEZ",
Novamente: Não existem "meios-termos" ou dubiedades (ambiguidades, dúvidas, hesitações, incertezas, inseguranças e vacilações), em e para quem vive na verdade. Se a tua vida é ou está numa confusão, é porque tens vindo a ser dominado(a pela incerteza, fruto de escolhas «in_certas» - ausentes do certo e do correcto. Quem não vive no Espírito não tem fé (certeza e firme fundamento - Diz o apóstolo Paulo em carta que escreveu aos seus irmãos Hebreus, capítulo 11 verso 11); antes subsiste pelas suas emoções (alma), impulsos e maneira segmentada de pensar, sentir e agir (sub-dividindo-se no todo que é); possuindo ânimo instável e por tal, dificilmente consegue gerir-se emocionalmente, não sabendo também posicionar-se nos compromissos e interacções relacionais com os demais!

"...o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento, e lançada de uma para outra parte.Não pense tal homem que receberá do Senhor alguma coisa. O homem (ou mulher*) de coração dobre (ânimo múltiplo*) é inconstante em todos os seus caminhos." Tiago 1:6-8


SINTETIZANDO,
Desculpa dizer-te mas assim, estás a "viver" completamente iludido(a pela mentira que criou em ti uma realidade paralela, e que te leva a pensar que o que é genuíno, é tu não seres livre na sinceridade e na verdade de quem és, do que sentes, do que queres e não queres. Soluções?! Deixa de viver e conviver com a mentira, passa a viver só naquilo que é verdade, por mais que te doa ou venha a doer a outros. Simples assim, pois quem compactua com a mentira, certamente que não vive na verdade.

Disse Jesus: "Tereis intimidade com (conhecereis*) a Verdade (Ele mesmo*) e a Verdade (Ele mesmo*) vos libertará." João 8:32 

Se vives na verdade, não terás qualquer receio ou preocupação com qualquer tipo de condenação, pois o medo à mesma só prevalece sobre quem não vive de boa fé e não foi aperfeiçoado pelo Amor; como tal não está resolvido, limpo, liberto. É verdade, que a verdade sempre irá doer ou ofender, quem tenha ingerido o veneno ilusório da mentira, que intoxica e leva as pessoas à experiência irreal de uma realidade aparente que culmina numa cegueira espiritual absoluta e latente!

"Certamente suave é a luz, e agradável é aos olhos ver o sol." Eclesiastes 11:7


RESUMO,
Se cada um de nós, tivesse o poder para concertar o que por dentro temos de errado, seriamos perfeitos e não teríamos problemas por resolver no nosso interior. Não podendo nós, mudar por nós mesmos visto que não temos em nós e por nós mesmos, o poder para deixarmos de ser quem somos, resta-nos ter a humildade de assumirmos que não sabemos e não conseguimos, e que precisamos da ajuda do Espírito Santo - que nos revela, eleva e nos guia à verdade que É Jesus O Cristo, O qual nos libertará. Em síntese, só por meio de uma intervenção espiritual exterior, efectuada pelo O amor de Deus Pai é possível existir uma transformadora libertação do todos os condicionalismos e limitações existentes em nós!

* Acréscimos do autor.


NOTA DO AUTOR,
1) Não são permitidas alterações ou modificações aos textos; 
2) A reprodução de excertos é permitida em páginas web ou quaisquer outros conteúdos, desde que a reprodução não tenha fins lucrativos; 
3) Em caso de reprodução parcial ou total, será SEMPRE exigida a presença do link da minha página de autor, a saber » http://helderinocencio.tk « e que o autor seja informado dos locais onde os mesmos estão ou foram reproduzidos; 
4) Será necessário ainda, o envio de email de uma cópia dos conteúdos onde frases ou porções deste texto, para que o autor tenha conhecimento dos contextos em que foram utilizados; 
5) Todos os direitos de autor foram doados por Hélder Reis Inocêncio, à PROTOCOLOZERO Associação.   



por Hélder R. Inocêncio | Fundador e um dos Dinamizadores SPOT'X,
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Amor e Desapego no Equilíbrio Existencial!

16/1/2013

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1º Ensaio Desprotocolado, sobre: O Amor; O Amar e O Ser Amado.

Introdução,
O Amor só funciona para quem o quer, aceita e procura amar, mas não resulta, não entra, não transforma quem não quer, mesmo que seja Deus a amar. Quanto pensamos e agimos pensando que por amarmos, conseguimos mudar o outro, logo nos achamos mais que Deus, visto que nem Ele obriga ninguém a ser amado ou a transformar-se; na ânsia que algumas pessoas têm mudar e libertar outras, acabam elas mesmas por se colocarem em relacionamentos de escravidão com aqueles que querem à força transformar. Abdicando do seu próprio crescimento espiritual, esquecem-se de si próprias ao ponto de deixarem de evoluir interiormente - tal é a cegueira em que se encontram pela confiança exacerbada nas suas próprias capacidades. O nome disto é orgulho e não espiritualidade nem amor, pois ninguém muda ninguém, porque esse poder para a transformação interior de cada individuo, só Deus, só O Amor é que O tem.

"Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele." 1ª João 4:16

O ser-se aceite é a consequência imediata de ter-se sido amado. Se alguém não te aceita como és, e sempre coloca em ti a pressão de teres que ser assim ou daquela forma, é porque não te ama como és e logo não precisa do teu amor por estar cheio de si mesmo(a. Por mais dura e crua que possa ser, é a verdade que nos liberta para uma real experimentação do Amor e pelo facto da Divindade ter-se soprado para dentro do Ente-Humano, sim somos essência d´O Amor; isto se continuarmos a decidir viver n'O Amor procurando conhecê-Lo e reconhecê-Lo dentro em nós, pois o Amor não é um sentimento; O Amor é uma Pessoa (Deus) e pessoas têm sentimentos, como tal , cuidemos também de quem somos protegendo os nossos corações de amores inviáveis.

"Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu (...)  Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz." Eclesiastes 3:1 a 8

Sobre o desapego/morrer para nós mesmos,
Não teve Jesus que "amar" o desapego, a ponto de abdicar de tudo (Ele mesmo, nós, etc), indo à cruz para que pela Sua morte (desapego), fossemos libertos para recebermos do Pai O Seu Amor em plenitude?! Por vezes é necessário libertarmos o outro e nós mesmos; e para isso, temos de morrer para nós mesmos, de nos desapegarmos; para também sermos absolutamente livres para amar. Com o tempo, também eu acabei por perceber e "amar" o desapego, pois ele permite que me desocupe para primeiro amar-me e amar quem esteja no mesmo "comprimento de onda" da revelação do Amor em mim, o qual tenho cada vez mais acabado por me tornar e ser.

"Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor." 1ª João 4:8

Relembrem-se que não somos Deus para sustentarmos amores impossíveis de serem objectivados. Somos limitados e só Ele é todo-poderoso; nós ainda não (poucos perceberão esta revelação). Só Deus consegue sustentar "amores impossíveis" com os que não querem viver n´O Amor, e quando compreendermos isto e libertarmos quem se demonstre incapaz de ser receptáculo vivo do nosso amar, O Amor ocupará o espaço que deixarmos livre para que a pessoa tenha oportunidade de ser preenchida com O amor que VERDADEIRAMENTE precisa - e grande parte das vezes, não é o nosso amor. Como sabemos então, se a pessoa é receptáculo impróprio para o nosso amor? Simples. Basta que a relação, se centre só no esvaziar de quem dá, sem que se receba em troca; e assim se verifique a inexistência da tal verdade: Dai e ser-vos-à dado. Resumindo: É amar sem que também o amor do outro nos preencha - se tivesse, se existisse, decerto que nos iríamos "sentir" amados. 

"Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha (ou ainda outra pessoa qualquer), mais do que a mim não é digno de mim. E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim. Quem achar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a sua vida, por amor de mim, achá-la-á." Mateus 10:37-39

Amor, amar e medo uma equação impossível,
Se amamos por que temos medo... se não nos desapegamos também por medo... se amamos porque temos medo de com o deixar de amar alguém, deixaremos também de ser amados, é porque na verdade não somos livres para amar, mas só para escrever sobre O Amor; além do mais, não temos sido aperfeiçoados pelo Amor, e por essa razão é que vamos sobrevivendo como reféns do nosso próprio ego, traumas, carências emocionais e viscerais. Se assim agimos, pensamos e sentimos (medo de deixar de amar, quem não nos ama, quem percebemos que não nos preenche de amor), então estamos a ser idolatras de egos/entes alheios, pois procuramos a nossa salvação amando quem não tem poder para nos amar com aquele Amor salvífico que só Deus O tem para nos dar e encher ao ponto de nos fazer transbordar amor incondicional e sem expectativas próprias.

"No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito em amor." 1ª João 4:18

"Conjugalidade" ou a União de duas Almas num só Ente-Amor,
Existem dois tipos de personalidades, as quais chamo de "Pessoas-Sol" ou "Pessoas-Lua", e caso se juntem para um projecto de vida a dois, acontece-lhes tal e qual o que verificamos no firmamento: É-lhes impossível a "conjugalidade" , tal e qual como o astro diurno (o Sol) também não pode coexistir ao pé do astro nocturno (a Lua) e vice versa. Esta antipatia deve-se ao desfasamento cósmico necessário e propositado, relativo à correspondente funcionalidade individual. Por isto os "caminhos" do Sol só se cruzam com os da Lua em raros eclipses, afim de percebermos os porquês de terem sido feitos para coexistirem num mesmo firmamento mas cada um na plenitude do seu "território" oposto! 

"Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida." Provérbios 4:23

A complementaridade entre duas pessoas, só acontece na semelhança e identificação entre ambas, não na junção de personalidades opostas entre si. O divergente, reforça a tensão e a retracção entre personalidades, ao invés de promover a compatibilização necessária à fusão espiritual de duas almas. No que diz respeito às "razões" do coração, não funciona a "máxima" do magnetismo em que os opostos se atraem, pelo facto de só ter em conta a causa e o factor seguinte: Pólos energéticos dos metais. Mas o Ser-Humano não é um metal, é um espírito que tem uma alma e vive num corpo. Na metafisica do coração, a "equação" incluiu a nossa individualidade (carácter, personalidade), e o nosso espírito e emoções; por isso entre opostos Humanos verifica-se que um repulsa o outro. Por isso a "mecânica" das iterações relacionais entre pares, são diferentes. 

"Então o SENHOR Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar; E da costela que o SENHOR Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão. E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada. Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne." Génesis 2:21-24

Entre Entes-Humanos Masculinos e Ente-Humanos Femininos, portanto, só nos semelhantes ou clonados, existe a mútua atracção necessária para que seja possível e real uma união plena das almas em conjunto com a fusão dos corpos!

Últimas considerações e conselhos,
Nos afastemos de quem uma vez seja amado por nós, não viva e não expresse naturalmente essa mesma natureza que somos; primeiramente para consigo próprio e logo também para connosco. Manter relacionamento com quem assim demonstre não querer viver nessa plena essência, também não nos preencherá por mais que o(a amemos, assim como não nos estimulará à plenitude de quem somos - Amor. Viver assim, demonstrá afinal que nos estaremos a odiar.

"O que adquire entendimento ama a sua alma; o que cultiva a inteligência achará o bem." Provérbios 19:8


NOTA DO AUTOR,
1) Não são permitidas alterações ou modificações aos textos; 
2) A reprodução de excertos é permitida em páginas web ou quaisquer outros conteúdos, desde que a reprodução não tenha fins lucrativos; 
3) Em caso de reprodução parcial ou total, será SEMPRE exigida a presença do link da minha página de autor, a saber » http://helderinocencio.tk « e que o autor seja informado dos locais onde os mesmos estão ou foram reproduzidos; 
4) Será necessário ainda, o envio de email de uma cópia dos conteúdos onde frases ou porções deste texto, para que o autor tenha conhecimento dos contextos em que foram utilizados; 
5) Todos os direitos de autor foram doados por Hélder Reis Inocêncio, à PROTOCOLOZERO Associação.   



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Hierarquias do Reino d'Deus na Igreja do Evangelho

14/1/2013

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Introdução,
Estranho que todos aqueles que se dizem cristãos, crentes, Seus discípulos e depois procuram e defendem a necessidade de imporem ou viverem a espiritualidade entre semelhantes, como líderes e autoridades ou como servos de lideranças pela submissão a estas; forma esta absolutamente diferente àquela que Jesus viveu fazendo-se igual a nós, não tendo por usurpação ser quem era (Deus), assumindo sempre a postura e exemplo de servo. Jesus fez-se igual a nós para nos fazer todos iguais a Ele; logo quem n´Ele está não é nem tem autoridade, unção e poder  a mais ou a menos entre irmãos, isto por todos terem em igual porção a presença do Seu Espírito!

Então, quais sãos as Hierarquias de Autoridade e Poder Espiritual, existentes ou que devem existir na Igreja?

Comecemos com as palavras de Jesus, O fundador da Igreja: "Então falou Jesus à multidão, e aos seus discípulos, dizendo: Na cadeira de Moisés estão assentados os escribas e fariseus. Todas as coisas, pois, que vos disserem que observeis, observai-as e fazei-as; mas não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem e não fazem; Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos homens; eles, porém, nem com o dedo querem movê-los; E fazem todas as obras a fim de serem vistos pelos homens; pois trazem largos filactérios, e alargam as franjas das suas vestes, E amam os primeiros lugares nas ceias e as primeiras cadeiras nas sinagogas, E as saudações nas praças, e o serem chamados pelos homens; Rabi, Rabi. Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi (Pastor), porque um só é o vosso Rabi (Pastor), a saber, o Cristo e todos vós sois irmãos. 

E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus. Nem vos chameis mestres, porque um só é o vosso Mestre, que é o Cristo. O maior dentre vós será vosso servo. E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado." Mateus 23:1-12


DE ONDE VEM O CONCEITO DE HIERARQUIAS DE PODER RELIGIOSO SOBRE OS DEMAIS, 
Significado do termo "Hierarquia": 1. Subordinação de certos poderes uns sobre outros; 2. Classificação ou ordenação segundo determinados critérios; 3. Organização segundo vários graus de poder e subordinação; 4. Classe, categoria; 5. [Religião]  Grau de autoridade eclesiástica.

Subordinação? Classificação? Organização segundo vários graus de poder e subordinação? Classe ou categoria? Grau de autoridade eclesiástica? Mas o que é que isto tem a haver com Jesus (Sua vida, ensinos, ministério e exemplo)?! RE: NADA!

O termo hierarquias devido ao seu significado, não tem mesmo NADA a haver com o "espírito do Evangelho". Considero o termo muito mal usado, mal empregue e até abusivamente utilizado como justificativa por parte das lideranças religiosas e outras (como bem sabemos), para fazerem exactamente como Jesus diz para que não se faç: "...assenhoram e os seus grandes usam de autoridade sobre eles...". Creio que o termo mais correcto será «responsabilidade no serviço e no cuidado», mas isso também todos aqueles que têm e são guiados pelo Espírito Santo, devem ter igualmente e de forma especial, responsabilidade, sentido de dever e serviço para com todos e não só por parte de alguns.

Por exemplo, a óptica da maioria quanto ao "primeiro uns..."; "em segundo lugar outros..."; etc.; coloca-os como estando acima dos demais - começando os apóstolos no topo da pirâmide de poderes e hierarquias, vindo por aí a baixo até ao povinho que fica na base da pirâmide de poderes (ora isto é medieval), e nem as doutrinas modernas de estruturas organizacionais, defendem este modelo e estrutura de poderes/responsabilidades.

Contudo a "minha" visão e aquilo que eu vejo nos ensinos e exemplo de Jesus, bem como no testemunho e exemplos dos apóstolos é precisamente o contrário - primeiro, como aquele que está "por baixo" dos outros, e não por cima; como se de uma pirâmide "invertida" se trata-se, ou não teria dito Jesus que para se ser "primeiro" só o é aquele que serve - o que se coloca por baixo, abaixo de. Na teopraxis de Jesus, no topo da hierarquia do Seu Reino estavam, estão e estarão aqueles que são servidos no suprimento das suas misérias; e não Aquele ou aqueles que têm o poder para suprir; "...eu vim para servir, e não para ser servido..." dizia O Nosso Senhor. Assim, seja o estabelecer,  como o constituir ou o defender a existência de hierarquias de poder, autoridade ou responsabilidade no meio de irmãos em Cristo, é nada mais que fazer-se acepção de pessoas. Não esquecer que no Evangelho não há espaço para descriminações "positivas", além do mais sabemos que «Deus não faz acepção de pessoas» (Romanos 2:11) e aqueles que o fazem, diz Tiago que não têm a fé de Cristo neles (Tiago 2:1).

"...abrindo Pedro a boca, disse: Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas..." Atos 10:34

Isso das hierarquias, é uma construção romana quando criaram a Religião Cristianismo com o Catolicismo Romano no século III e que entretanto as restantes denominações (instituições de poder religioso), sejam católicas romanas, protestantes evangélicas e outras, tem estabelecido, crido e promovido à revelia dos próprios ensinos de Jesus presentes no Evangelho, e das palavras inspiradas de ensino e explicação prática dos ensinos de Jesus feita pelos apóstolos. Creio sim, nos ministérios do Espírito Santo descritos por Paulo, mas como ele próprio disse são »só« para serviço e edificação espiritual da Igreja, e não para o estabelecimento de uma estrutura de poder e autoridade profissionalizada de ministérios "espirituais" acima dos demais (Colossensses 2:18); aliás como amplamente é praticado em TODA a instituição religiosa na cristandade, seja católica romana bem como protestante evangélica, bem como os que se intitulam de "livres".


OS VERDADEIROS PROPÓSITOS DOS DONS E MINISTÉRIOS DO ESPÍRITO SANTO,, 
Os Dons e Ministérios, são só para Serviço (1ª Coríntios 14:12) e não para imposição de Hierarquias entre os demais, levando assim a que uns se considerem acima dos demais, ao invés de seguir-se O Evangelho, onde Jesus nos diz que Ele está acima e é a única referencia entre todos os que n´Ele estão, e que como tal devemos procurar ser servos e não líderes!? Se a perspectiva está em procurarmos ser líderes e nos submetermos a lideranças Humanas, ao invés de investirmos em ser como Jesus (servos), então ainda não seremos Filhos. O dons e ministérios, não são para estabelecerem-se hierarquias. Jamais Jesus ou o apóstolo Paulo bem como os outros apóstolos, aludem a isso.

Os dons e ministérios, são para serviço em amor uns aos outros - inclusive, Paulo diz para nos submetermos uns aos outros em amor (Ler Efésios 4:2); logo se Jesus nos ensinou a servimos e considerarmos os demais como sendo superiores a nós mesmos, nesse Evangelho nessa Sua Igreja não existem hierarquias entre irmãos, os quais são entre si, todos sacerdotes em igualdade (Ler 1ª Pedro 2:5, 9; Apocalipse 1:6, 5, 10); nada têm a haver com títulos ou postos de autoridade e muito menos com a profissionalização dos mesmos - algo no qual os feudalismos religiosos, já caíram à muito. 

"Querendo o aperfeiçoamento dos santos para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo, Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente. Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, do qual todo o corpo, bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor." Efésios 4:12-16

Se a submissão deve ser mútua, não pode ser especial ou específica quando todos somos Filhos e irmãos em igualdade. Só Jesus é o garante de bênção sobre o crente, quando este está sujeito única e exclusivamente a Ele; Por isso, quer sejam os "Chapéus de autoridade" ou homens que "ordenam as bençãos" que só Deus dá sobre os crentes, e se colocam em pé de igualdade com Cristo no que diz respeito à autoridade sobre os demais, constituem-se portanto como oposição ao que Jesus diz sobre Ele mesmo em relação a quem sobre todos os Seus Ele está, sem que existam outros debaixo d´Ele que se destaquem em autoridade e poder, acima dos restantes!

"Ninguém vos domine a seu belo-prazer com pretexto de humildade ou culto dos anjos (falsa ou errada espiritualidade), envolvendo-se em coisas que não viu, estando debalde inchado na sua carnal compreensão."  Colossenses, capítulo 2 verso 18

Como então nos devemos comportar, uns perante os outros? Andarmos em amor, considerando o outro, superiores a nós mesmos. E em relação às autoridades seculares (governos, estados, etc), devemos-lhes sujeição como se fosse nossos irmãos em Cristo, submetendo-nos também em amor (Romanos 13:1, 3 e 6; Tito 3:1), enquanto elas foram expressão do carácter de Deus: Justas e Verdadeiras.



DONS E MINISTÉRIOS NO CRENTE PARA A IGREJA COMO PERTENÇA DE DEUS E MANEIRA DE JESUS SER POR INTERMÉDIO DE NÓS O PASTOR,
Ainda mais sobre (tanto os dons como os ministérios do Espírito Santo), eles são de quem os deu e não de quem os recebeu para ser mordomo; vejo ainda que a acção dos mesmos nos crentes, para nada mais servo do que para a manifestação e glorificação do Senhor Jesus em nós, sendo Ele por nosso meio, evangelista, apóstolo, pastor, etc para os demais; esta também não é a óptica existente no meio religioso instituído como "igreja". Com isto não quero dizer que não sei quais os Seus dons e ministérios em mim. Sim, sei bem quais são mas a mim não me interessa ser o fruto do espírito, mas o fruto da obra salvífica de Jesus que veio ao Mundo, se deu à morte e ressuscitou para que fossemos feitos filhos do Pai.

Existem sim, outros que estão em irmandade connosco (e nós com eles), em quem igualmente os dons e os ministérios do Espírito Santo são exercidos por Jesus nos mesmos, para que esta comunidade de pessoas que amam a Cristo, possam crescer na estatura do nosso Mestre e Rei Jesus.

"Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil. Porque a um pelo Espírito é dada..." 1ª Coríntios 12:4-8

Dons capacitam o ministro a SERVIR e não a impor sujeição nem em assumir posição hierárquica sobre ou entre os demais. Jesus explicou isso mesmo em Mateus 23.  Digamos que os dons/ministérios do Espírito Santo, são d´Ele e não nossa possessão; não foram partilhados (dados/disponibilizados)por Jesus para exercer-se autoridade/superioridade pelo estabelecer de estruturas de poder e liderança piramidal (hierarquia), mas para que Ele se manifeste em nós como "construtor" e "edificador" da Sua própria igreja. 

Com a hierarquização dos ministros, como justificação da existência de uns ministérios com mais importância, relevância e autoridade do que outros, cria-se também a profissionalização dos mesmos; o que revela a presença da abominação da desolação, onde não deve estar - dentro dos corações daqueles que foram criados para a glória de Deus e não de si mesmos.

Os ministérios/dons do Espírito Santo, na vida do discípulo "nada" mais são que manifestações de Jesus em nós, e não manifestações nossas em Cristo onde sobressaímos nós (a tal fragmentação e divisão por razão do conceito de dom/ministério com poder e autoridade maior e menor). Digamos, que o ter-se este ou aquele dom/ministério, tem como alvo Jesus manifestar-se por nosso intermédio como O Pastor, O Apóstolo, O Profeta, O Evangelista de alguém necessitado dessa manifestação própria e pessoal d´Ele. Dons e ministérios do Espírito Santo, são para suprir necessidades de base espiritual, as quais nenhum homem tem O poder ou a capacidade para o fazer, a não ser O próprio Cristo que se manifesta e revela como Aquele que pelo facto de ser o Dono do dom/ministério, é também Aquele que O opera!


Eis alguns textos que as Instituições de Poder Religioso e os seus defensores, usam como argumento de defesa a favor da existência de uma liderança espiritual Humana:

SOBRE ACTOS 16:4-5,
"Quando iam passando pelas cidades, entregavam aos irmãos, para serem observadas, as decisões que haviam sido tomadas pelos apóstolos e anciãos em Jerusalém. Assim as igrejas eram confirmadas na fé, e dia a dia cresciam em número."

Há uma diferença ABISMAL entre aquilo que são narrações históricas, de práticas e factos, com aquilo que são ordenanças, mandamentos, leis e preceitos dados por Deus, Jesus (a divindade). Confundir isto (relatos e narrações históricas ou de práticas como sendo decretos para ordenanças, mandamentos, leis e preceitos), além de má interpretação bíblica, pode-se também tratar de manipulação maliciosa; isto acontece como prática recorrente, normal e até considerada inspirada pela Religião e os religiosos - os seus praticantes e acérrimos defensores.

Onde é que raio é que ouve da parte de Jesus ou os próprios apóstolos/discípulos, decretou(aram, ordenou(aram, mandatou(aram, legislou(aram, para que os apóstolos e discípulos praticassem como regra a ser cegamente seguida, aquilo que se relata em Actos 16:4-5?? Em NENHUM lado. Portanto, agarrar neste texto e em textos semelhantes a este, que nada mais são que "reportagens" do que se passava, para com ele (o texto) justificar-se a implementação de uma liderança humana ou uma estrutura de poder hierárquico, é absolutamente incorrecto; isto quando ali está referenciado é a unidade e o consenso relativo à consideração que existia para com aqueles que de perto tinham andado com Jesus.

Para uma boa hermenêutica e interpretação bíblica, jamais se pode misturar o que é relato de práticas ou narração história (reportagem - informação e descrição de eventos), com aquilo que é decreto, lei, mandamento de Deus; e nem muito menos se pode fazer disso doutrina, teologia. Quem faz e sempre o fez isto de forma circular, ao transformar cultura em doutrina teológica, foi o catolicismo romano e "agora" também e igualmente assim o faz o protestantismo evangélico mais os seus - ou seja, o meio religioso que se demonstra até por aqui, como cheios de si mesmos e vazios de O Evangelho. Haja por favor bom-senso, sabedoria e inteligência até na compreensão destas diferenças, para que O Evangelho (ensinos e exemplos de Jesus) dominem, ao invés dos exemplos menos maus dos apóstolos e discípulos, que decerto não foram, não são nem nunca vão ser encarados por Deus como cultura a ser transformada em doutrina teológica!

SOBRE ACTOS 20:28,
"Olhai, pois por vós e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue."

O Espírito Santo foi quem constituiu aqueles ministros com aquele ministério do "bispado", os apóstolos e discípulos, somente os reconheceram como tal, e não foram os apóstolos que os estabeleceram como liderança, mas sim O Espírito Santo. O texto, claramente o indica.

E depois parece que se esquecem de propósito que: "...a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil." 1ª Coríntios 12:7

SOBRE ACTOS 14:23,
"E, havendo-lhes, por comum consentimento, eleito anciãos em cada igreja, orando com jejuns, os encomendaram ao Senhor em quem haviam crido."

Constituir anciãos (pessoas maduras em idade e experiência de vida), nada tem a haver com um ministério do Espírito Santo e Anciãos não é dom ou ministério, não está sequer em nenhuma da tabela de dons e ministérios espirituais; logo a sua constituição não é necessariamente espiritual, para que por meio deste exemplo se possa ter legalidade para fazer-se doutrina pró-liderança de homens e elites no seio de uma comunidade de cristãos, e colocar desta forma aqueles discípulos/apóstolos bem como outros de agora, como sendo autoridade espiritual acima dos demais, como se regentes do Reino de Deus se tratassem - esse cargo pertence a Cristo e a mais ninguém.

SOBRE ACTOS 6:5,
Aconselho a lerem este texto com mais atenção, pois verão que os apóstolos, após problemas com os gregos por estarem insatisfeitos com os hebreus pelo facto destes últimos olharem mais para os seus do que para todos em igualdade; disseram os apóstolos a eles, que elegessem "7 irmãos cheios do Espírito Santo..." para "...serviram às mesas...". Contudo a eleição destes homens, pouco teve a haver com equilíbrio de "forças", mas mais com política - ora vejamos: O único que o texto relata ser cheio do Espírito é Estevão o único a ser destacado - todos os demais não são reconhecidos como tal, além de terem sido só gregos os escolhidos; podes confirmar facilmente isto, pelos seus nomes e ver qual a sua nacionalidade (todos Gregos). Mais, os apóstolos claramente se imiscuíram de se envolverem com essa questão "menor", pois aos seus olhos "servir às mesas" era um assunto pouco espiritual para eles tomarem uma decisão a respeito da dissensão entre gregos e hebreus. 

Não esquecer que os apóstolos eram todos Hebreus. Mas diziam eles: "Não é razoável que deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas (...) Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra."  Então, por um lado servir às mesas é para eles uma questão menor, mas porque então sendo uma questão menor, necessitavam de ser escolhidos homens cheios do Espírito Santo?? Incongruente este comportamento. Ou seja, "...nós os apóstolos somos autoridade espiritual sobre vós para buscar as coisas mais altas - jejuar, orar, reflectir, retirar, pregar e ensinar, e vocês povinho concentram-se nas coisas mais banais, tal como matar a fome a quem a tem..."; como se eles tivessem visto da parte de Jesus este comportamento sectário e arrogante perante as necessidades das multidões.

Com esta vejo mais os apóstolos promoveram a desigualdade do que o sacerdócio universal do crente, onde todos são igualmente especiais e chamados para a oração, jejuns e pregação do Evangelho. Aqui, claramente a visão dos apóstolos ia contra tudo o que Jesus deu como exemplo e explicou na "Grande Comissão" que todos nós fizéssemos - que todos pregássemos O Evangelho, que todos servíssemos aos outros tal como Ele serviu, ao ponto até de lhes ter lavado os pés como exemplo.

E depois parece que se esquecem de propósito que: "...um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer..." 1ª Coríntios 12:11

SOBRE FILIPENSES 1:1,
"Paulo e Timóteo, servos de Jesus Cristo, a todos os santos em Cristo Jesus, que estão em Filipos, com os bispos e diáconos..."

Aqui, vemos o reconhecimento normal por parte de Paulo de »todos« os santos em Cristo Jesus, bem como aqueles que pelo Espírito Santo tinham sido chamados e reconhecidos para o ministério. Lembrar que ministério é serviço e não imposição de autoridade ou diferença entre classes.

SOBRE 1ª CORÍNTIOS 12:28,
"E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas."

Como o texto diz, foi Deus quem colocou os ministros no Seu Corpo e não os apóstolos ou outras quaisquer lideranças de então. Hoje, são os homens que as estabelecem e instituem; até auto proclamam disto e daquilo. O dizer "em primeiro uns", "em segundo outros", não tenho fé para ali ver uma hierarquização dos ministérios, mas sim como uma simples descrição por partes das diferentes manifestações dos dons para os serviços em causa. Serviço, não "chapeu" de autoridade ou superioridade. Todo o texto e o seu contexto antecedente, é uma anulação completa dessa visão de estrutura piramidal de poderes de uns sobre outros!

SOBRE EFÉSIOS 4:11,
Novamente o texto diz, desta vez que foi Jesus - o que está em sintonia com Lucas 6:13; Aquele quem também deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores... e para que Ele os deu? Está no verso 12 "... querendo o aperfeiçoamento dos santos para a obra do ministério para edificação do corpo de Cristo..."; e não para o enriquecimento monetário de uma elite ou obtenção de poder político, religioso, espiritual sobre os demais. Para compreendermos este texto de Efésios 4:11-12, "E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores…”; precisamos de relembrar que foi Jesus quem deu os dons aos Homens (Ler Efésios 4:6 a 8).

De quem é que são os dons/ministério? São nossos, ou d’Aquele que os deu/partilhou connosco?! Obviamente que os dons são pertença d’Aquele que os tem (Jesus), e não nossa. Ora vejamos a prova disto: "Porque os dons e a vocação de Deus são sem arrependimento.” Romanos 11:29; De quem é que Paulo diz neste texto, a quem pertence os dons e a vocação ministerial? "Porque os dons e a vocação de Deus..." – São de Deus, não nossos.

SOBRE HEBREUS 13:17,
No original de Hebreus 13:16 - "Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo, porque isto não aproveita a vós outros.";  o termo é "submetei-vos" e não "obedecei". Lembrem-te que o termo naquela altura, tinha a haver com respeito e consideração à palavras transmitidas por estes a respeito do Evangelho.

A questão nunca esteve relacionada com a questão da submissão especial a certas pessoas, até porque Paulo ensinou baseado nos ensinos e exemplo de vida de Jesus, que a submissão é mutua - ou seja, uns ao outros, e não de só uns para com certos especiais (como no comentário anterior expliquei não por palavras minhas mas usando os próprios ensinos de Jesus, e a interpretação dos mesmos feita por Paulo e Pedro).

É frequente os apóstolos pedirem aos irmãos, que eles se "submetessem uns aos outros em amor...", como bem sabemos por leitura das epístolas, e para que eles se "considerassem uns aos outros em honra..."; uns aos outros - igualdade e não hierarquia de consideração, autoridade e submissão especial conforme o cargo específico do líder em questão. 

Mais, os ministérios do Espírito Santo são funções pelas quais servimos, ou seja nos colocamos debaixo de outros e não acima dos demais, como a instituição religiosa (qualquer uma denominação da cristandade - católica romana ou protestante evangélica) doutrina erradamente os crentes. Em hebreus, os irmãos estão a ser aconselhados a não se insurgirem contra quem se dedica a ensina-los em amor, O Evangelho que Jesus disse para ensinarmos a guardar o que Ele nos ensinou; simples assim. 

Resumindo, estes pedidos (de submissão, sujeição, etc.) pelos apóstolos à congregações dos santos (comunidades locais de pessoas e não organizações religiosas), eram e continuam a ser frequentes para com quem não é ou não está em submissão mútua e segundo os ensinos de Jesus bem como os conselhos dos apóstolos que d'Ele aprenderam; são pedidos feitos a comunidades e pessoas rebeldes bem como aos que se armam em líderes "espirituais", orgulhosos, posicionais e totalitários na pirâmide das hierarquias de poder para controlo dos demais irmãos a ponto de se exaltarem ou colocarem acima quando TODOS estão e são irmãos-sacerdotes em igualdade abaixo de Jesus!


Então quando o dom se manifesta, sou eu que estou ser 
pastor, evangelista, profeta, apóstolo, etc; ou é Jesus quem está a ser pastor por intermédio de mim?! 

“Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou." João 8:58; É Jesus quem é e tem tudo. É a Ele a quem tudo pertence - "Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos." 1ª Coríntios 12:4-6; Segundo esta declaração de Paulo, quem é então que opera os dons? Resposta: Deus/Jesus. Nós somos vasos onde Deus pelo Seu Espírito "semeou" Jesus em nós, para que O Apóstolo Jesus, O Pastor Jesus, O Profeta Jesus, etc nasça e sobressaia em nós como vasos. Ele é que é tudo em nós. Nós somos Seus servos, para que Ele cresça em nós. "Que Ele cresça e nós diminuamos..." como disse João Baptista.

Era o apóstolo Paulo que estava errado na explicação do Evangelho, ou são os líderes religiosos que o estão? Estou eu a dizer alguma coisa além do que está escrito, ou como Paulo só estou a simplificar o entendimento do Evangelho que Jesus nos deu?! O "Evangelho" que Jesus pregava, glorificava-o a ele ao Pai?! Resposta: O Pai. O "evangelho" que esses líderes religiosos pregam e outros semelhantes a esses pregam, exaltam o Filho e Glorificam o Pai, ou a eles próprios quanto aos cargos e imposição de submissão especial, para que os demais fiquem debaixo deles?!


LIDERANÇA ESPIRITUAL COMO GARANTE DE UNIÃO E COESÃO ESPIRITUAL ENTRE CRENTES E DOS MESMOS COM DEUS!?
É enorme a confusão existente no meio religioso e entre crentes, que misturam a maior parte das vezes propositadamente, aquilo que são «hierarquias» com as «responsabilidades» ministeriais conforme cada dom/ministério, entregue pelo Espírito Santo. Não há qualquer alusão nas epístolas dos apóstolos a referência a qualquer tipo de implementação de um sistema hierárquico, onde um ou uma classe de discípulos estão acima ou abaixo entre si. Não é necessária organização em termos hierárquicos, quando a submissão mútua é real e verdadeiramente vivida por todos, não só por uns que ficam debaixo de outros.

Mesmo assim, quanto a organização no sentido de existir respeito, buscarmos e nos estimularmos a sermos guiados pelo Espírito Santo, ao invés de por nós próprios ou lideranças eclesiásticas, decerto que guiados por Ele e vivendo n´O Amor não haverá falta de organização nem existirá o caos. É e sempre deverá ser o Espírito Santo quem organiza e estrutura a Igreja (Corpo de Cristo), e é O amor de Deus nos nossos corações, que nos mantém submissos uns aos outros em amor, de maneira a que não haja guerras, lutas de poder e autoridade, nem espírito de confusão. Será mesmo necessária a existência de uma liderança Humana, para que existe união e coesão espiritual?!

A única liderança necessária a que não haja falta de união, é a plena liderança do Espírito Santo nas vidas dos crentes, amigos.

Pelo Espírito de Cristo e no serviço em Amor, não há como existir na vida do discípulo de Jesus e adorador do Pai em Espírito e em Verdade, por mais inspirado que seja, qualquer intuito de usurpação de posição e autoridade acima de quem quer que seja; tal como em Jesus não houve esse espírito de hierarquia. Vejam o quanto O próprio Jesus estava em oposição a esse conceito de hierarquia eclesiástica: "...o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos." Marcos 10:45 (ler também dos versos 35 ao 33, e não desprezem mas por Amor de Deus Pai, entendam isto pela maneira como Jesus lidou com o desejo pelo poder na hierárquico do Reino de Deus, por parte dos filhos de Zebedeu).

Vejam o quanto também Paulo, entendeu esta questão da inexistência de hierarquias de poder e autoridade Humana, por parte de uns sobre outros na Igreja do Senhor: "...cada um considere os outros superiores a si mesmo. Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros. De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo..." Filipenses 2:3-8

 
IMPOSIÇÃO DE PATERNIDADE E SUBMISSÃO ESPIRITUAL DOS LÍDERES RELIGIOSOS,
As pessoas, acabam “endeusando” os líderes, isto porque as lideranças se apresentam como infalíveis - tal como o papa do catolicismo romano. Quando as pessoas pensam e acreditam que Jesus está mais num do que noutro, estão a desprezar o Jesus que está nos demais e em si mesmas. Ora isto é resistir ao Espírito Santo. Jesus disse, para que a ninguém chamássemos ou intitulássemos de pastor, pois só Ele é O Pastor; disse também para que não chamássemos ou intitulássemos ninguém de Mestre, pois só Ele é O Mestre e ensinador; disse também para que a ninguém chamássemos de Pai, pois só Deus é o nosso Pai (Ler Mateus 23).

As denominações religiosas, logo a partir dos seminários, formam as lideranças num evangelho oposto ao de Jesus. E como é que depois isso é passado para o povo?! 1) Ensinam que devemos submissão especial a um individuo (pastor, bispo, apóstolo, etc.), quando Jesus ensinou que todos seriamos iguais; 2) Ensinam que só podemos ouvir de Deus por intermédio deles, pois eles foram quem receberam a visão e revelação do Pai, quando Jesus em João 21 diz que seriamos guiados individualmente pelo Espírito Santo a toda a verdade; e não por homens, bíblias, doutrinas-teologicas ou denominações religiosas.

Os demais irmãos não sendo reconhecidos como iguais, automáticamente está-se a dividir o Corpo. Entendem a dimensão do engano espiritual e da manipulação que as lideranças, consciente e/ou inconscientemente praticam?! É duro ver que TUDO está alicerçado em meias-verdades, que são mentiras por inteiro. O pior e mais duro ainda é não se estar espiritualmente desperto para perceber a existência desta manipulação satânica, promovida pelo sistema a suas lideranças.

Em relação ao chamar os outros de Pai, Jesus está ali a explicar o sentido da responsabilidade espiritual em termos de paternidade. Existe claramente um sentimento de posso por parte dos pastores e lideranças, as quais inclusive afirmam "a minha igreja", "as minhas ovelhas"; e o povo vai crendo por causa das explicações que te dei anteriormente quanto à submissão especial a uns, que têm um compromisso especial também para com as lideranças chegando ao ponto de pensar que os estão a trair familiarmente ao serem nutridos espiritualmente por meio de outros que não as suas lideranças.

Ora, assim as pessoas realmente sentem-se em dívida para com homens, quando nenhum foi à cruz como Jesus foi, e nem mesmo Deus exige nada em troca. Tudo Ele dá de graça. o povo olha então para as lideranças como os seus pais espirituais. Costuma-se até usar essa terminologia para identificar as relações de dependência espiritual existentes entre os crentes e as lideranças - tanto de um lado: meus filhos espirituais; como do outro: meus pais espirituais. Deus é O único Pai dos Espíritos (Assim diz Hebreus), e além disso, ninguém torna outrem em filhos espirituais a não ser Ele. Isto assim o diz João: "Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome..." João 1:12

Ninguém a não ser Deus consegue parir filhos espirituais. e nenhum humano é parido espiritualmente a partir de outro seu semelhante.

Eles estão como que a dizer que conseguem fazer e chegar ao íntimo humano, aquilo que só Deus faz e tem poder para tocar. Quem ama verdadeiramente e foi aperfeiçoado no Amor, não impõe, não pede e não faz apologética da submissão a si mesmo. Quem o faz, são os inseguros e necessitados de reconhecimento, gente que vive no medo e por tal quer controlar tudo e todos.

Com isto, claramente estão a opor-se até ao Espírito Santo que é O único que nos convence do pecado, da justiça e do juízo, prevaricando o lugar da divindade, ao imporem-se espiritualmente sobre os demais, exigindo-lhes submissão e filiação espiritual. ORA, ISTO É GRAVÍSSIMO. Estão claramente segundo a identificação da operação do erro, que Paulo descreve desta forma: "Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível..." Romanos 1:21-23

Paulo explicou-nos que a submissão deve ser em amor e não por imposição. O que vale a muitas dessas pessoas é a sua sinceridade no íntimo, com Deus. Pois aquilo que é praticado, e tu percebes que é algo que está abrangentemente disseminado em todos os sistemas religiosos, realmente leva as pessoas a perderem a inocência, a perderem o primeiro amor, a desfocarem a sua fé em Deus, colocando-a em Homens.

O resultado final da operação deste erro, são 3:
  • ·as pessoas podem decepcionam-se e nunca mais colocam os seus pés numa denominação, chegando mesmo a afastarem-se de Deus;
  • podem acabar por morrer espiritualmente e tornarem-se repetidores do erro;
  • ou acordando, espiritualmente falando, desprotocolarem-se por completo dos sistemas religiosos para viver com Jesus na simplicidade do Seu Evangelho, no seu íntimo, com a sua família e com outros desprotocolados, fora dessa babilónia como aconteceu comigo.

Síntese,
Toda a gente parece esquecer-se que Jesus além de Sumo Pastor por Deus estabelecido sobre todas as Ovelhas do Seu aprisco, aliás todos quem ser Sacerdotes Sumo (superiores) e acima dos demais, sejam irmãos bem como sobre outros indivíduos; tal é o vazio interior que impele muitos ao controlo dos demais pela imposição de autoridade e hierarquias de poder. Mais, no livro de Apocalipse (revelação de Jesus a João), Ele O Cristo apresenta-se como a Ovelha sempre-eterna que deu a Sua vida pelas demais; e este Seu exemplo de humildade é pelo qual procuro seguir e ser influenciado, e vejo ser por Ele e os apóstolos estimulado à vivência, não o de outro(s.

"Porém, respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens." Actos 5:29


Assim sendo, pelas palavras de Jesus, e dos Apóstolos em TODO Novo Testamento, podemos claramente perceber que só existem duas Hierarquias. Eis quais:
  1. A Divindade, Deus Pai, Deus Filho (O Salvador e Pastor das Ovelhas), e Deus Espírito Santo (O Consolador, Guia e Capacitador dos Salvos), sobre todos os Salvos e mais ninguém (sejam eles pastores, profetas, apóstolos - lideranças religiosas em geral);
  2. Os Filhos de Deus Pai por Jesus Cristo que se tornaram Seus Filhos e hoje são Sacerdotes em Igualdade, não em hierarquia e vivem submissos uns aos outros em amor, considerando uns aos outros superiores a si mesmos e olhando todos para Jesus como O único que tem autoridade e poder, acima deles.

Resumindo,
"Sim, reconheço que Deus deu uns para isto, aquilo e outro (apóstolos, profetas, etc) mas não deu para que usassem de autoridade para a subordinação de outros ao poder (dons - dunamis/poder) dados para serviço e edificação da Igreja pelo Espírito Santo. Não invalido a existência de diferentes serviços. Sei e reconheço existirem "...diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil." 1ª Coríntios 12:4-7

E que é "...um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer. Porque, assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também." 1ª Coríntios 12:11-12; Mas para um corpo ser um só, a única autoridade que se deve destacar na hierarquia do Corpo foi aquela que Deus deu a Jesus  O Cabeça (Toda a autoridade foi-me dada nos céus e na terra), senão não haverá o reconhecimento de igualdade, necessário para que exista união.

Se alguns forem ou tiverem mais autoridade e existirem hierarquias de poder além do Cabeça (Cristo) que é O único que manda, esta também é a razão pela qual não havendo igualdade e reconhecimento da mesma, também não pode existir unidade entre as restantes partes, pois cada uma irá tentar destacar-se em detrimento das outras. Ora vejamos como: "Porque os que em nós são mais nobres não têm necessidade disso, mas Deus assim formou o corpo, dando muito mais honra ao que tinha falta dela; Para que não haja divisão no corpo, mas antes tenham os membros igual cuidado uns dos outros." 1ª Coríntios 12:21-25

Mais. Tendo Jesus recebido toda a autoridade nos céus e na terra, todos os que estão n´Ele têm igual autoridade, ou seja »toda« e ninguém possuir ou usufrui de menos a não ser que sejam manipulados e enganados por "príncipes" que se assenhoram do povo que por não conhecerem e assim perece espiritualmente por falta de entendimento (Ler Oséias 4:6). 

Ficar-se portanto «cristalizadamente» dependente, necessitado ou expectante de apoios e reconhecimentos Humanos - inferiorizando-nos entre iguais, ao invés de nos colocarmos em dependência total de Deus para executarmos n´Ele o que d´Ele tenhamos recebido como mandato, também isto é vaidade e vanglória. Neste Seu Xadrez só Ele é Rei e todos os demais são peões. Se realmente existisse mais poder e autoridade (hierarquia) nuns filhos de Deus do que noutros (isto no Evangelho nem nas epístolas dos apóstolos, se verifica), simplesmente significaria que entre nós (membros do Seu corpo), afinal não seriamos reconhecidos como iguais (em poder, importância, autoridade, porção do Espírito Santo, etc.), como Jesus disse que seriamos: "Sabeis que os que julgam ser príncipes dos (entre) gentios, deles se assenhoram e os seus grandes usam de autoridade sobre eles; Mas entre vós não será assim..." Marcos 10:42-43


NOTA DO AUTOR,
1) Não são permitidas alterações ou modificações aos textos; 
2) A reprodução de excertos é permitida em páginas web ou quaisquer outros conteúdos, desde que a reprodução não tenha fins lucrativos; 
3) Em caso de reprodução parcial ou total, será SEMPRE exigida a presença do link da minha página de autor, a saber » http://helderinocencio.tk « e que o autor seja informado dos locais onde os mesmos estão ou foram reproduzidos; 
4) Será necessário ainda, o envio de email de uma cópia dos conteúdos onde frases ou porções deste texto, para que o autor tenha conhecimento dos contextos em que foram utilizados; 
5) Todos os direitos de autor foram doados por Hélder Reis Inocêncio, à PROTOCOLOZERO Associação.  
 


por Hélder R. Inocêncio | Fundador e um dos Dinamizadores SPOT'X,
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