Em primeiro lugar e antes de avançarmos, importa-me esclarecer-vos que este texto não se trata de um tratado sobre o formato, tipologia e liturgia de culto ou de igreja; nunca irei fazê-lo, pois para mim o que Jesus viveu, testemunhou e deu como exemplo de vida, a mim chegam-me e bastam-me até ao final dos meus dias na terra, para eu entender e colocar em praticar a simplicidade do Seu Evangelho. O Seu Evangelho e O Seu Ser Igreja a nós, nada mais - nada menos se resume a ama-Lo segundo os Seus mandamentos e ir ao encontro de outros, partilhando o Jesus que habita em nós ensinando-os a viverem como Ele viveu. Mas, é facto que uns estão cansados de cultos "poderosos", onde as pessoas choram, choram e choram, mas após esse culto, voltam à realidade e não praticam sequer uma palavra do que se foi pregado; por por exemplo eu, estou até cansado dos cultos "fracos", onde as pessoas riem e riem, mas após esses cultos voltam à tristeza de vida que levavam, por igualmente não viverem O Evangelho que lhes foi pregado lá, seja por homens ou pelo Espírito Santo ao seu íntimo. Diria mais, nós além de não precisarmos de cultos mirabolantes e vibrantes, nem sequer precisamos de nenhum culto que aconteça no exterior do nosso ser em ajuntamentos, nem que os mesmos sejam realizados ou compostos só por pessoas sinceras, tranquilas, moderadas e cheias do Espírito Santo.
O culto que precisamos fazer, é aquele que como Adoradores do Pai e em Espírito e em Verdade (Ler Blog d'João, capítulo 4 verso 23) é feito, dia-a-dia e a tempo inteiro, enquanto respiramos e desde que acordamos até quando nos deitamos; ou seja: O Culto de Sermos filhos de Deus e Sacerdotes do Altíssimo, onde e com quem quer que estejamos (Ler Blog d'Mateus, capítulo 18 verso 20). Nós não fomos chamados por Jesus nem alertados pelos apóstolos, a irmos a igrejas ou frequentarmos cultos, mas sim a Sermos Igreja e a fazermos da nossa vida um Culto a Deus, 24 sobre 24 horas. Com isto não estou a desvalorizar o estarmos juntos em Seu Nome num qualquer lugar - não necessariamente dentro de um espaço nomeado, intitulado e estabelecido por homens como igreja e/ou templo; partilhando O Jesus que habita em nós pelo Espírito Santo e as nossas experiências de caminhada com Ele em direcção ao Pai, com os demais irmãos. Mas a verdade é que o nosso culto racional pouco ou mesmo NADA terá a ver com o local de e a forma de culto; culto baseado na forma e no local é culto sim, mas irracional em termos espirituais!
Vejamos o que Paulo nos diz sobre isto: "Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus que é o vosso culto racional. E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus." Blog d' Paulo aos Romanos, capítulo 12 versos 1 e 2
SE SÓ HÁ UMA IGREJA, AS DEMAIS ESTÃO A MAIS E OS SEUS CULTOS TAMBÉM...
Quando Paulo o apóstolo, disse por Aquele que Jesus disse que nos guiaria a toda a verdade, que só há uma Igreja (Ler Blog d'Paulo aos Efésios, capítulo 4 versos 1 a 4), é claro que as demais instituições/denominações religiosas aos quais muitos ainda intitulam, chamam e consideram como sendo Igreja's, estão lógica e automaticamente a mais e aquém daquela que ele se referia como Corpo Espírito e Orgânico de Cristo (a tal Igreja sem placa cujo Nome é O Único Nome por Deus dado aos Homens - Jesus o Cristo); Igreja esta, a qual é composta por pessoas de carne e osso e não por instituições religiosas. Se não fora assim, então também faria sentido existir mais que um só Espírito (existem muitos na religião), mais que uma só esperança (na religião o que não faltam são falsas-esperanças), mais que um só Senhor (existem muitos também na religião que se assenhoram dos demais irmãos), mais que uma só Fé (fés e fezes é o que há mais dentro do sistema religioso), mais que um só baptismo (denominações é que há em excesso chegando ao ponto do vómito, nos denominacionalismos antropocêntricos da cristandade).
Sabemos e discernimos espiritualmente no nosso íntimo que na Eternidade não existirão placas religiosas nem denominações além do Único Nome (denominação ou nominação) que está acima de todo nome humano ou institucional. Ora, se elas (denominações religiosas), não são da vontade de Deus lá na Eternidade, como é que ainda existe gente inteligente que considere poderem ser da vontade d'Ele cá?! Aquilo que não é da vontade de Deus “amanhã”, jamais passará a ser da vontade de Deus “hoje”. A Igreja é plano Eterno de Deus, mas as iGrejas (instituições denominacionais religiosas) são coisas dos Homens. Igreja é você, sou eu e os demais O amam e seguem os Seus mandamentos; neste caso Igreja Pessoas é a única que existe e tem legitimidade espiritual da parte de Deus a terra, sim todas as restantes são demais e estão a mais só gerando confusão espiritual, pois Igreja é gente e não organizações religiosas estabelecidas e geridas por homens. Se só há uma só Igreja, todas as demais no "panorama" da nossa existência estão a mais, e lá por serem permitidas por Deus e legitimadas diante e pelos homens (governos, etc.) não significa que as mesmas sejam legítimas diante de Deus.
"Quero dizer com isto, que cada um de vós diz: Eu sou de Paulo, e eu de Apolo, e eu de Cefas, e eu de Cristo. Está Cristo dividido? foi Paulo crucificado por vós? ou fostes vós batizados em nome de Paulo?" 1º Blog d'Paulo aos Coríntios, capítulo 1 versos 12 e 13
CULTOS E REUNIÕES É TUDO IGUAL. ESPECIAIS E DIFERENTES SÃO AS PESSOAS...
A pessoas, sim são o factor mais importante e não se a celebração litúrgica foi agradável aos visitantes, esquecendo-se da família que no Pai já lá antes estava e existia. Aprazível é podermos estar com qualquer pessoa e nos relacionarmos em amor com ela interagindo a tempo-inteiro com O Deus que nela habita. É isto que n´O Evangelho de Jesus está acessível pelo Espírito Santo, todos os dias da semana não sendo de TODO necessárias celebrações ou encontros especiais, quando vivemos em simplicidade, naturalidade, plenitude e liberdade, o sermos Templo de Deus onde e com quer que estejamos. O Pai não se preocupa com estética dos espaços de templos nem com a multimédia ou as condições de comodidade, ocupa-se sim é em amar vidas e a encher os corações destas com a Sua presença!
Quando se pretende agradar mais à visitas do que amar a todos de forma igual, está-se a procurar honrar e agradar mais aos homens (criaturas) que cultuar a Deus. Adorar/cultuar a Deus, é "...pela compaixão de Deus (amor d´Ele em nós), que apresenteis os nossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, pois este é que é o nosso culto racional." Blog d'Paulo aos Romanos, capítulo 12 verso 1; Por qual razão é que Jesus apresentou o seu Corpo como sacrifício vivo, santo e agradável ao Pai? Por amor incondicional a cada um de nós. É isto que significa adorar ao Pai em Espírito e em verdade, a tempo-inteiro e sem a limitação do aqui (Jerusaléns) ou ali (Samarias), amando-O e amando o próximo como Ele os amou.
Os discípulos de Jesus (aqueles que procuram, ama-Lo e seguir o que Ele ensinou - sem acréscimos ou aquém´s), devem ser "Mundanos" e não "Templários", pois para isso foram chamados e enviados para o Mundo (Blog d'João, capítulo 17 verso 18), não para os lugares (templos construídos por mãos humanas) que a religião estabeleceu e Jesus em tempo algum aprovou ou promoveu, distorcendo assim o Seu chamamento e a Sua Palavra. A igreja (Corpo de Cristo) é um organismo espiritual, uma família composta por pessoas que amam e seguem Jesus. Não é uma instituição estabelecida sobre a supervisão organizacional de um estrutura religiosa imposta ou estabelecida por Homens e suas leis estatutárias!
IGREJA ORGÂNICA E NÃO INSTITUCIONAL - ÚNICA PROPOSTA DE IGREJA POR JESUS...
A Igreja Orgânica e Não-Institucional como única proposta de Igreja por Jesus, está baseada na Sua Pessoa - Testemunho, Exemplo, Ensinos e Mandamentos; ou seja O Evangelho que É também Ele mesmo. E o que é que O Evangelho É e não é, segundo os relatos dos 4 Evangelhos? O Evangelho não é religião, nem cristianismo, porque O Evangelho não é cultura. A religião sim, é uma sub-cultura construída sobe uma base de principio filosófico-teológico, a partir de uma visão particular e individual da espiritualidade, que depois de torna grupal quando transformado em organização, em sistema de crença e prática. O Evangelho nem sequer se trata de uma filosofia de vida; O Evangelho É a própria vida. O Evangelho é O Reino de Deus, presente dentro de gente a amar gente, que procura estar e ir ao encontro do nosso semelhante. O Evangelho é a restauração da vida na Terra, sobre a expressão da justiça, paz, amor e verdade presente em cada um dos Seus, alastrando-se aos demais ao ponto até de trazer cura e salvação à própria criação. O Evangelho não procura agregar pessoas a estruturas e organizações religiosas. O Evangelho em nós, leva-nos a nos agregarmos a outros sem lhes exigir nada em troca, nem mesmo que façam parte da nossa esfera de relacionamentos e convivência. O Evangelho liberta o outro a seguir a sua própria vida no Evangelho, sem depender de mais ninguém a não ser de Deus!
Fomos enviados por Jesus ao Mundo e não para Instituições Religiosas, por tal, a minha Igreja não precisa de dízimos, nem de muita coisa para acontecer - lojas, armazéns, edifícios; a não ser de Jesus e Deus em nós pelo Seu Espírito, nós mesmos e outros irmãos ou amigos interessados em conhecer O Evangelho, pois Congrego na mesma Igreja em que Adão e Eva, congregavam; ou seja: No Planeta Terra. Disse Jesus em oração ao Pai: "Assim como Tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo." Blog d'João, capítulo 17 verso 18; Assim, eu pertenço à Igreja (Corpo Espiritual de Jesus O Messias) e congrego presencialmente e também pela unidade do Espírito Santo (onde é com quem quer que seja) com outros que O buscam, amam e seguem os Seus mandamentos. Ou seja, não tenho nem pertenço a uma denominação religiosa. Congrego na mesma Igreja em que o Adão e da Eva congregavam; ou seja, repetindo: No Mundo. Como?! Com o Espírito de Deus em mim, junto com a minha esposa e também mais os demais irmãos em Cristo, amigos quando estou com eles, assim como os conhecidos e desconhecidos com os quais me relaciono no meu dia-a-dia!
A Igreja não é o local onde acontece a comunhão, a Igreja trata-se primeiramente da comunhão fraternal com Deus, pelo Espírito Santo no íntimo de cada indivíduo, cujo coração de filho do Pai está exclusivamente centrado em Cristo. Só posteriormente somos levados por Deus a experimentarmos noutros, O Jesus que habita neles. Se por uns breves momentos pausarmos, largando o tentar encontrar o «local-certo» para exercermos espiritualidade, e decidirmos olhar para o nosso interior, procurando com sinceridade, desenvolver intimidade profunda, exclusiva com Aquele que é O Cabeça do Corpo; aí dentro das nossas próprias existências, encontraremos a única Igreja existente nos «multi-universos» e que pelo Espírito Santo tem a Sua sede no íntimo do nosso ser, a tal que também o Mundo necessita encontrar. A comunidade perfeita de irmãos em Cristo, é composta por pessoas imperfeitas que reconheceram as suas limitações e como tal, buscam com sinceridade serem cada vez mais parecidas com o Pai; pois se a Igreja na sua expressão local, não for apenas e só uma família de amor onde os beijos se dão, os abraços acontecem e as pessoas sorriem, então não se trata da Igreja/Família que Jesus quis ver em nós, reproduzida!
O viver-se um relacionamento espiritual com Deus Pai, absolutamente fora da caixinha religiosa, garante aos Seus filhos uma maior liberdade na Graça por Ele dada, no Evangelho de Jesus O Messias; mas também incrementa em nós uma maior responsabilidade no Amar o próximo integralmente e a tempo-inteiro onde quer que estejamos - tal qual como Cristo fez. O problema é que nem todos querem viver absolutamente libertos, para serem dirigidos e guiados exclusivamente pelo Espírito Santo, como João Baptista e o próprio Cristo foi; e por isto muitos procuram o reconhecimento e a submissão aos Homens (quando eles não procuraram), fixando-se nas estruturas que estes criaram (quando eles não o fizeram), enganam-se porém ao pensarem que por meio destas intermediações, se aproximam em intimidade com o Divino. Deus por Ser Espírito, não pode ser encontrado em locais ou edifícios. Deus conhece-se e alcança-se espiritualmente, no íntimo do nosso ser e Ele anseia por correr de dentro de nós para outros, como rios de água vida (Ler Blog d'João, capítulo 7 verso 38). Não O limites e afasta-te de tudo quanto O estanque. Derrubem-se as «barragens», que por dentro e de fora de nós se têm imposto para estancar o fluir do Seu abundante «rio» d´Amor!
Disse Jesus: "...a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade." Blog d'João , capítulo 4 versos 23 e 24
O mas mais importante em relação ao como Sermos Igreja, é nos mantermos em todas as questões na simplicidade dos exemplos de Jesus relatados e presentes nos 4 Evangelhos. Olhemos só para Jesus e O copiemos na maneira d'Ele Ser Igreja como foi com os Seus discípulos e os demais com quem Ele interagiu; assim como Paulo, os demais apóstolos e toda a "igreja primitiva" até ao 3º século fez. Cultos existem muitos; são como os chapéus (“…chapéus à muitos.” Já dizia o falecido actor, Vasco Santana); existem de todos os tamanhos e feitios para agrado de todos os gostos individuais e individualizados. Mas só um culto espiritual é o culto racional e que agrada a Deus – aquele que primeiramente acontece dentro de nós, e nos leva a pensar, sentir e a vivermos como Jesus O Filho d’Deus. Para Sermos Verdadeiros e Plenos Discípulos de Jesus, necessário é que Vivamos a nossa Vida tal como o Nosso Mestre Viveu a Sua!
SE JESUS IA TEMPLO E À SINAGOGA EU TAMBÉM TENHO DE IR?!
Não. Jesus O Filho de Deus, no máximo deverá ter ido umas 66 vezes (2 idas anuais) ao Templo em Jerusalém, pois este era o hábito normal dos Judeus. Contudo muitos "crentes" hoje, conseguem nisto de ir aos Templos da sua Religião, serem maiores que O próprio Messias; apesar da grande maioria não ser Judeu e toda a Humanidade (tanto Judeus como Gentios), agora viver numa Nova Dispensação da Graça de Deus onde O Altíssimo habita nas vidas (Templos de carne e osso) dos que O amam e n'Ele creem (Ler 1º Blog d'Paulo aos Coríntios, capítulo 6 verso 19). Esses religiosos acabam por num só ano com cultos dominicais, jejuns às 3ªs, reuniões de senhoras às 5ªs, vigílias às 6ªs e as reuniões de jovens aos sábados, de conseguirem atingir as incríveis 192 orgulhosas idas aos templos construídos por mãos humanas, detidos pelas suas denominações religiosas, onde Deus curiosamente afirma na bíblia não habitar (Ler Actos 7:47 & Actos 17:24 e 25).
Quem justifica a sua regular frequência em ida aos templos (igrejas) da sua denominação religiosa, pelo facto de Jesus além de ter frequentado até cerca do fim do primeiro ano do Seu ministério as sinagogas, e também ter ido ao Templo em Jerusalém até ao fim do Seu ministério; não percebeu nada sobre a dispensação em que O Filho de Deus nasceu e viveu, enquanto esteve na terra; dispensação esta, a da Lei, que Ele teria que cumprir toda a lei mosaica (leis, preceitos e rituais), afim-de que o Seu propósito específico, dado por Deus para instaurar na Sua Pessoa O Sacerdócio de uma nova dispensação (a da Graça), pudesse ser estabelecido e vigorar para todos nós hoje, e na qual os verdadeiros adoradores adoram o Pai em Espírito e em Verdade, sem necessitarem de ser sacerdotes levíticos (segundo a lei religiosa judaica), nem do espaço de um Templo (Ler Blog d'João, capítulo 4 verso 13) para exercerem esse seu ministério como Sacerdotes do Altíssimo.
Se Deus não está lá (não lá habita), a razão para pessoas continuarem a lá irem, só pode estar relacionada com as necessidades de conforto da sua alma, seja pelo ouvir uma boa pregação ou boa música que impacte as suas emoções; mas nenhuma busca espiritual sincera, pode estar centrada nas emoções visto que a coisas (realidades) espirituais só se discernem espiritualmente e não pelas emoções. Não faz sentido alguém motivado em ir ter com um amigo, vá a um local onde ele expressamente tenha dito que não lá está. Assim, além de não lerem bíblia, claramente demonstram também não estarem a ser guiadas pelos Espírito Santo a esta verdade/realidade (Ler Blog d'João , capítulo 16 verso 13). É por causa deste desnorteio espiritual onde as pessoas anulam o seu Sacerdócio Universal bem como a capacidade de análise crítica e racional dos assuntos espirituais, e continuam por ir atrás das mentiras e falsos ensinos que a este respeito os líderes religiosos em quem elas confiam, lhes dizem!
RESUMINDO,
Sim, existe vida fora da iGREJA INSTITUCIONAL, mas não fora de Cristo. Por a vida ser uma Pessoa (Jesus), não está nem pode ser contida ou exclusiva a um espaço, grupo de pessoas, conceito religioso ou um livro; isto porque Ele É a própria razão e causa da existência de tudo o quanto existe e foi criado. Logo, pelo facto de Ele habitar em nós pelo Seu Espírito, onde quer que estejamos (mesmo que um) a Sua Igreja acontece. Os discípulos de Jesus (aqueles que procuram, ama-Lo e seguir o que Ele ensinou - sem acréscimos ou aquém´s), devem ser "Mundanos" e não "Templários", pois para isso foram chamados e enviados para o Mundo (Ler Blog d'João, capítulo 17 verso 18), não para os lugares (templos construídos por mãos humanas) que a religião estabeleceu e Jesus em tempo algum aprovou ou promoveu, distorcendo assim o Seu chamamento e a Sua Palavra!
A comunhão plena com o Corpo de Cristo (Pessoas e não Organizações), resume-se a:
- Amar a Deus acima de todas as coisas e o próximo como a nós mesmos;
- Seguir e guardar os Seus mandamentos e ensinos, imitando-O como filhos do Pai e discípulos de Jesus a tempo-inteiro;
- Estarmos onde dois ou mais estiverem reunidos no Nome de Jesus. Como assim? Vivendo O Evangelho no mundo, tal e qual Ele É e O viveu (onde e com quer que estejamos), segundo "ipsi-verbis" o que Jesus ensinou e também comissionou os Seus discípulo a viverem - Passando a outros os Seus ensinos e mandamentos, e fazendo a outros o que Ele fez entre eles (curas, milagres, amando, suprindo necessidades), em suma anunciando chegada e implantação o Reino de Deus entre nós. E a submissão às Autoridades Eclesiásticas? Sim. Submissos a Cristo, pois Ele é aquele a quem Deus deu toda a autoridade nos céus e na terra (Ler Blog d'Mateus, capítulo 28 verso 18). Aos restantes, homens e mulheres que tal como eu e tu, foram criados por Deus à Sua imagem e semelhança? Submeta-mo-nos a todos eles, em amor (Ler Blog d'Paulo aos Efésios, capítulo 4 verso 2). No Evangelho, vejo que é nem mais nem menos que simplesmente isto!
Se Jesus não andou a distribuir folhetos, nem a convidar pessoas para irem à sinagoga e ao templo; mas mandou-nos que O seguíssemos evitando-O até no Seu exemplo, porquê então inventar?! As instituições religiosas da cristandade (católica romana; protestante evangélica; etc.), só entretêm as almas do povo com cultos e mais cultos - chega de maquinar invenções e tecnocratizações para criar impérios religiosos, investindo-se em construção de templos religiosos, marketing e em parafrenálias multimédia (audio, vídeo, instrumentos musicais, tempo de antena em tv, etc), pois a única estratégia de Jesus era caminhar, comer, conversar, ouvir, orar e estar em relacionamento de proximidade com as pessoas. Mais, organizações religiosas instituídas secularmente são coisas de homens e não de Deus, até porque Ele em Jesus nada mandou ou disse para que instituíssemos a espiritualidade pela via do associativismo religioso. Todos os demais cultos e liturgias/práticas, tratam-se de entretenimentos para o agrado da alma dos papa-cultos!
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por Hélder Reis Inocêncio
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