Estranho que todos aqueles que se dizem cristãos, crentes, Seus discípulos e depois procuram e defendem a necessidade de imporem ou viverem a espiritualidade entre semelhantes, como líderes e autoridades ou como servos de lideranças pela submissão a estas; forma esta absolutamente diferente àquela que Jesus viveu fazendo-se igual a nós, não tendo por usurpação ser quem era (Deus), assumindo sempre a postura e exemplo de servo. Jesus fez-se igual a nós para nos fazer todos iguais a Ele; logo quem n´Ele está não é nem tem autoridade, unção e poder a mais ou a menos entre irmãos, isto por todos terem em igual porção a presença do Seu Espírito!
Então, quais sãos as Hierarquias de Autoridade e Poder Espiritual, existentes ou que devem existir na Igreja?
Comecemos com as palavras de Jesus, O fundador da Igreja: "Então falou Jesus à multidão, e aos seus discípulos, dizendo: Na cadeira de Moisés estão assentados os escribas e fariseus. Todas as coisas, pois, que vos disserem que observeis, observai-as e fazei-as; mas não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem e não fazem; Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos homens; eles, porém, nem com o dedo querem movê-los; E fazem todas as obras a fim de serem vistos pelos homens; pois trazem largos filactérios, e alargam as franjas das suas vestes, E amam os primeiros lugares nas ceias e as primeiras cadeiras nas sinagogas, E as saudações nas praças, e o serem chamados pelos homens; Rabi, Rabi. Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi (Pastor), porque um só é o vosso Rabi (Pastor), a saber, o Cristo e todos vós sois irmãos.
E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus. Nem vos chameis mestres, porque um só é o vosso Mestre, que é o Cristo. O maior dentre vós será vosso servo. E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado." Mateus 23:1-12
DE ONDE VEM O CONCEITO DE HIERARQUIAS DE PODER RELIGIOSO SOBRE OS DEMAIS,
Significado do termo "Hierarquia": 1. Subordinação de certos poderes uns sobre outros; 2. Classificação ou ordenação segundo determinados critérios; 3. Organização segundo vários graus de poder e subordinação; 4. Classe, categoria; 5. [Religião] Grau de autoridade eclesiástica.
Subordinação? Classificação? Organização segundo vários graus de poder e subordinação? Classe ou categoria? Grau de autoridade eclesiástica? Mas o que é que isto tem a haver com Jesus (Sua vida, ensinos, ministério e exemplo)?! RE: NADA!
O termo hierarquias devido ao seu significado, não tem mesmo NADA a haver com o "espírito do Evangelho". Considero o termo muito mal usado, mal empregue e até abusivamente utilizado como justificativa por parte das lideranças religiosas e outras (como bem sabemos), para fazerem exactamente como Jesus diz para que não se faç: "...assenhoram e os seus grandes usam de autoridade sobre eles...". Creio que o termo mais correcto será «responsabilidade no serviço e no cuidado», mas isso também todos aqueles que têm e são guiados pelo Espírito Santo, devem ter igualmente e de forma especial, responsabilidade, sentido de dever e serviço para com todos e não só por parte de alguns.
Por exemplo, a óptica da maioria quanto ao "primeiro uns..."; "em segundo lugar outros..."; etc.; coloca-os como estando acima dos demais - começando os apóstolos no topo da pirâmide de poderes e hierarquias, vindo por aí a baixo até ao povinho que fica na base da pirâmide de poderes (ora isto é medieval), e nem as doutrinas modernas de estruturas organizacionais, defendem este modelo e estrutura de poderes/responsabilidades.
Contudo a "minha" visão e aquilo que eu vejo nos ensinos e exemplo de Jesus, bem como no testemunho e exemplos dos apóstolos é precisamente o contrário - primeiro, como aquele que está "por baixo" dos outros, e não por cima; como se de uma pirâmide "invertida" se trata-se, ou não teria dito Jesus que para se ser "primeiro" só o é aquele que serve - o que se coloca por baixo, abaixo de. Na teopraxis de Jesus, no topo da hierarquia do Seu Reino estavam, estão e estarão aqueles que são servidos no suprimento das suas misérias; e não Aquele ou aqueles que têm o poder para suprir; "...eu vim para servir, e não para ser servido..." dizia O Nosso Senhor. Assim, seja o estabelecer, como o constituir ou o defender a existência de hierarquias de poder, autoridade ou responsabilidade no meio de irmãos em Cristo, é nada mais que fazer-se acepção de pessoas. Não esquecer que no Evangelho não há espaço para descriminações "positivas", além do mais sabemos que «Deus não faz acepção de pessoas» (Romanos 2:11) e aqueles que o fazem, diz Tiago que não têm a fé de Cristo neles (Tiago 2:1).
"...abrindo Pedro a boca, disse: Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas..." Atos 10:34
Isso das hierarquias, é uma construção romana quando criaram a Religião Cristianismo com o Catolicismo Romano no século III e que entretanto as restantes denominações (instituições de poder religioso), sejam católicas romanas, protestantes evangélicas e outras, tem estabelecido, crido e promovido à revelia dos próprios ensinos de Jesus presentes no Evangelho, e das palavras inspiradas de ensino e explicação prática dos ensinos de Jesus feita pelos apóstolos. Creio sim, nos ministérios do Espírito Santo descritos por Paulo, mas como ele próprio disse são »só« para serviço e edificação espiritual da Igreja, e não para o estabelecimento de uma estrutura de poder e autoridade profissionalizada de ministérios "espirituais" acima dos demais (Colossensses 2:18); aliás como amplamente é praticado em TODA a instituição religiosa na cristandade, seja católica romana bem como protestante evangélica, bem como os que se intitulam de "livres".
OS VERDADEIROS PROPÓSITOS DOS DONS E MINISTÉRIOS DO ESPÍRITO SANTO,,
Os Dons e Ministérios, são só para Serviço (1ª Coríntios 14:12) e não para imposição de Hierarquias entre os demais, levando assim a que uns se considerem acima dos demais, ao invés de seguir-se O Evangelho, onde Jesus nos diz que Ele está acima e é a única referencia entre todos os que n´Ele estão, e que como tal devemos procurar ser servos e não líderes!? Se a perspectiva está em procurarmos ser líderes e nos submetermos a lideranças Humanas, ao invés de investirmos em ser como Jesus (servos), então ainda não seremos Filhos. O dons e ministérios, não são para estabelecerem-se hierarquias. Jamais Jesus ou o apóstolo Paulo bem como os outros apóstolos, aludem a isso.
Os dons e ministérios, são para serviço em amor uns aos outros - inclusive, Paulo diz para nos submetermos uns aos outros em amor (Ler Efésios 4:2); logo se Jesus nos ensinou a servimos e considerarmos os demais como sendo superiores a nós mesmos, nesse Evangelho nessa Sua Igreja não existem hierarquias entre irmãos, os quais são entre si, todos sacerdotes em igualdade (Ler 1ª Pedro 2:5, 9; Apocalipse 1:6, 5, 10); nada têm a haver com títulos ou postos de autoridade e muito menos com a profissionalização dos mesmos - algo no qual os feudalismos religiosos, já caíram à muito.
"Querendo o aperfeiçoamento dos santos para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo, Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente. Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, do qual todo o corpo, bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor." Efésios 4:12-16
Se a submissão deve ser mútua, não pode ser especial ou específica quando todos somos Filhos e irmãos em igualdade. Só Jesus é o garante de bênção sobre o crente, quando este está sujeito única e exclusivamente a Ele; Por isso, quer sejam os "Chapéus de autoridade" ou homens que "ordenam as bençãos" que só Deus dá sobre os crentes, e se colocam em pé de igualdade com Cristo no que diz respeito à autoridade sobre os demais, constituem-se portanto como oposição ao que Jesus diz sobre Ele mesmo em relação a quem sobre todos os Seus Ele está, sem que existam outros debaixo d´Ele que se destaquem em autoridade e poder, acima dos restantes!
"Ninguém vos domine a seu belo-prazer com pretexto de humildade ou culto dos anjos (falsa ou errada espiritualidade), envolvendo-se em coisas que não viu, estando debalde inchado na sua carnal compreensão." Colossenses, capítulo 2 verso 18
Como então nos devemos comportar, uns perante os outros? Andarmos em amor, considerando o outro, superiores a nós mesmos. E em relação às autoridades seculares (governos, estados, etc), devemos-lhes sujeição como se fosse nossos irmãos em Cristo, submetendo-nos também em amor (Romanos 13:1, 3 e 6; Tito 3:1), enquanto elas foram expressão do carácter de Deus: Justas e Verdadeiras.
DONS E MINISTÉRIOS NO CRENTE PARA A IGREJA COMO PERTENÇA DE DEUS E MANEIRA DE JESUS SER POR INTERMÉDIO DE NÓS O PASTOR,
Ainda mais sobre (tanto os dons como os ministérios do Espírito Santo), eles são de quem os deu e não de quem os recebeu para ser mordomo; vejo ainda que a acção dos mesmos nos crentes, para nada mais servo do que para a manifestação e glorificação do Senhor Jesus em nós, sendo Ele por nosso meio, evangelista, apóstolo, pastor, etc para os demais; esta também não é a óptica existente no meio religioso instituído como "igreja". Com isto não quero dizer que não sei quais os Seus dons e ministérios em mim. Sim, sei bem quais são mas a mim não me interessa ser o fruto do espírito, mas o fruto da obra salvífica de Jesus que veio ao Mundo, se deu à morte e ressuscitou para que fossemos feitos filhos do Pai.
Existem sim, outros que estão em irmandade connosco (e nós com eles), em quem igualmente os dons e os ministérios do Espírito Santo são exercidos por Jesus nos mesmos, para que esta comunidade de pessoas que amam a Cristo, possam crescer na estatura do nosso Mestre e Rei Jesus.
"Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil. Porque a um pelo Espírito é dada..." 1ª Coríntios 12:4-8
Dons capacitam o ministro a SERVIR e não a impor sujeição nem em assumir posição hierárquica sobre ou entre os demais. Jesus explicou isso mesmo em Mateus 23. Digamos que os dons/ministérios do Espírito Santo, são d´Ele e não nossa possessão; não foram partilhados (dados/disponibilizados)por Jesus para exercer-se autoridade/superioridade pelo estabelecer de estruturas de poder e liderança piramidal (hierarquia), mas para que Ele se manifeste em nós como "construtor" e "edificador" da Sua própria igreja.
Com a hierarquização dos ministros, como justificação da existência de uns ministérios com mais importância, relevância e autoridade do que outros, cria-se também a profissionalização dos mesmos; o que revela a presença da abominação da desolação, onde não deve estar - dentro dos corações daqueles que foram criados para a glória de Deus e não de si mesmos.
Os ministérios/dons do Espírito Santo, na vida do discípulo "nada" mais são que manifestações de Jesus em nós, e não manifestações nossas em Cristo onde sobressaímos nós (a tal fragmentação e divisão por razão do conceito de dom/ministério com poder e autoridade maior e menor). Digamos, que o ter-se este ou aquele dom/ministério, tem como alvo Jesus manifestar-se por nosso intermédio como O Pastor, O Apóstolo, O Profeta, O Evangelista de alguém necessitado dessa manifestação própria e pessoal d´Ele. Dons e ministérios do Espírito Santo, são para suprir necessidades de base espiritual, as quais nenhum homem tem O poder ou a capacidade para o fazer, a não ser O próprio Cristo que se manifesta e revela como Aquele que pelo facto de ser o Dono do dom/ministério, é também Aquele que O opera!
Eis alguns textos que as Instituições de Poder Religioso e os seus defensores, usam como argumento de defesa a favor da existência de uma liderança espiritual Humana:
SOBRE ACTOS 16:4-5,
"Quando iam passando pelas cidades, entregavam aos irmãos, para serem observadas, as decisões que haviam sido tomadas pelos apóstolos e anciãos em Jerusalém. Assim as igrejas eram confirmadas na fé, e dia a dia cresciam em número."
Há uma diferença ABISMAL entre aquilo que são narrações históricas, de práticas e factos, com aquilo que são ordenanças, mandamentos, leis e preceitos dados por Deus, Jesus (a divindade). Confundir isto (relatos e narrações históricas ou de práticas como sendo decretos para ordenanças, mandamentos, leis e preceitos), além de má interpretação bíblica, pode-se também tratar de manipulação maliciosa; isto acontece como prática recorrente, normal e até considerada inspirada pela Religião e os religiosos - os seus praticantes e acérrimos defensores.
Onde é que raio é que ouve da parte de Jesus ou os próprios apóstolos/discípulos, decretou(aram, ordenou(aram, mandatou(aram, legislou(aram, para que os apóstolos e discípulos praticassem como regra a ser cegamente seguida, aquilo que se relata em Actos 16:4-5?? Em NENHUM lado. Portanto, agarrar neste texto e em textos semelhantes a este, que nada mais são que "reportagens" do que se passava, para com ele (o texto) justificar-se a implementação de uma liderança humana ou uma estrutura de poder hierárquico, é absolutamente incorrecto; isto quando ali está referenciado é a unidade e o consenso relativo à consideração que existia para com aqueles que de perto tinham andado com Jesus.
Para uma boa hermenêutica e interpretação bíblica, jamais se pode misturar o que é relato de práticas ou narração história (reportagem - informação e descrição de eventos), com aquilo que é decreto, lei, mandamento de Deus; e nem muito menos se pode fazer disso doutrina, teologia. Quem faz e sempre o fez isto de forma circular, ao transformar cultura em doutrina teológica, foi o catolicismo romano e "agora" também e igualmente assim o faz o protestantismo evangélico mais os seus - ou seja, o meio religioso que se demonstra até por aqui, como cheios de si mesmos e vazios de O Evangelho. Haja por favor bom-senso, sabedoria e inteligência até na compreensão destas diferenças, para que O Evangelho (ensinos e exemplos de Jesus) dominem, ao invés dos exemplos menos maus dos apóstolos e discípulos, que decerto não foram, não são nem nunca vão ser encarados por Deus como cultura a ser transformada em doutrina teológica!
SOBRE ACTOS 20:28,
"Olhai, pois por vós e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue."
O Espírito Santo foi quem constituiu aqueles ministros com aquele ministério do "bispado", os apóstolos e discípulos, somente os reconheceram como tal, e não foram os apóstolos que os estabeleceram como liderança, mas sim O Espírito Santo. O texto, claramente o indica.
E depois parece que se esquecem de propósito que: "...a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil." 1ª Coríntios 12:7
SOBRE ACTOS 14:23,
"E, havendo-lhes, por comum consentimento, eleito anciãos em cada igreja, orando com jejuns, os encomendaram ao Senhor em quem haviam crido."
Constituir anciãos (pessoas maduras em idade e experiência de vida), nada tem a haver com um ministério do Espírito Santo e Anciãos não é dom ou ministério, não está sequer em nenhuma da tabela de dons e ministérios espirituais; logo a sua constituição não é necessariamente espiritual, para que por meio deste exemplo se possa ter legalidade para fazer-se doutrina pró-liderança de homens e elites no seio de uma comunidade de cristãos, e colocar desta forma aqueles discípulos/apóstolos bem como outros de agora, como sendo autoridade espiritual acima dos demais, como se regentes do Reino de Deus se tratassem - esse cargo pertence a Cristo e a mais ninguém.
SOBRE ACTOS 6:5,
Aconselho a lerem este texto com mais atenção, pois verão que os apóstolos, após problemas com os gregos por estarem insatisfeitos com os hebreus pelo facto destes últimos olharem mais para os seus do que para todos em igualdade; disseram os apóstolos a eles, que elegessem "7 irmãos cheios do Espírito Santo..." para "...serviram às mesas...". Contudo a eleição destes homens, pouco teve a haver com equilíbrio de "forças", mas mais com política - ora vejamos: O único que o texto relata ser cheio do Espírito é Estevão o único a ser destacado - todos os demais não são reconhecidos como tal, além de terem sido só gregos os escolhidos; podes confirmar facilmente isto, pelos seus nomes e ver qual a sua nacionalidade (todos Gregos). Mais, os apóstolos claramente se imiscuíram de se envolverem com essa questão "menor", pois aos seus olhos "servir às mesas" era um assunto pouco espiritual para eles tomarem uma decisão a respeito da dissensão entre gregos e hebreus.
Não esquecer que os apóstolos eram todos Hebreus. Mas diziam eles: "Não é razoável que deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas (...) Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra." Então, por um lado servir às mesas é para eles uma questão menor, mas porque então sendo uma questão menor, necessitavam de ser escolhidos homens cheios do Espírito Santo?? Incongruente este comportamento. Ou seja, "...nós os apóstolos somos autoridade espiritual sobre vós para buscar as coisas mais altas - jejuar, orar, reflectir, retirar, pregar e ensinar, e vocês povinho concentram-se nas coisas mais banais, tal como matar a fome a quem a tem..."; como se eles tivessem visto da parte de Jesus este comportamento sectário e arrogante perante as necessidades das multidões.
Com esta vejo mais os apóstolos promoveram a desigualdade do que o sacerdócio universal do crente, onde todos são igualmente especiais e chamados para a oração, jejuns e pregação do Evangelho. Aqui, claramente a visão dos apóstolos ia contra tudo o que Jesus deu como exemplo e explicou na "Grande Comissão" que todos nós fizéssemos - que todos pregássemos O Evangelho, que todos servíssemos aos outros tal como Ele serviu, ao ponto até de lhes ter lavado os pés como exemplo.
E depois parece que se esquecem de propósito que: "...um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer..." 1ª Coríntios 12:11
SOBRE FILIPENSES 1:1,
"Paulo e Timóteo, servos de Jesus Cristo, a todos os santos em Cristo Jesus, que estão em Filipos, com os bispos e diáconos..."
Aqui, vemos o reconhecimento normal por parte de Paulo de »todos« os santos em Cristo Jesus, bem como aqueles que pelo Espírito Santo tinham sido chamados e reconhecidos para o ministério. Lembrar que ministério é serviço e não imposição de autoridade ou diferença entre classes.
SOBRE 1ª CORÍNTIOS 12:28,
"E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas."
Como o texto diz, foi Deus quem colocou os ministros no Seu Corpo e não os apóstolos ou outras quaisquer lideranças de então. Hoje, são os homens que as estabelecem e instituem; até auto proclamam disto e daquilo. O dizer "em primeiro uns", "em segundo outros", não tenho fé para ali ver uma hierarquização dos ministérios, mas sim como uma simples descrição por partes das diferentes manifestações dos dons para os serviços em causa. Serviço, não "chapeu" de autoridade ou superioridade. Todo o texto e o seu contexto antecedente, é uma anulação completa dessa visão de estrutura piramidal de poderes de uns sobre outros!
SOBRE EFÉSIOS 4:11,
Novamente o texto diz, desta vez que foi Jesus - o que está em sintonia com Lucas 6:13; Aquele quem também deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores... e para que Ele os deu? Está no verso 12 "... querendo o aperfeiçoamento dos santos para a obra do ministério para edificação do corpo de Cristo..."; e não para o enriquecimento monetário de uma elite ou obtenção de poder político, religioso, espiritual sobre os demais. Para compreendermos este texto de Efésios 4:11-12, "E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores…”; precisamos de relembrar que foi Jesus quem deu os dons aos Homens (Ler Efésios 4:6 a 8).
De quem é que são os dons/ministério? São nossos, ou d’Aquele que os deu/partilhou connosco?! Obviamente que os dons são pertença d’Aquele que os tem (Jesus), e não nossa. Ora vejamos a prova disto: "Porque os dons e a vocação de Deus são sem arrependimento.” Romanos 11:29; De quem é que Paulo diz neste texto, a quem pertence os dons e a vocação ministerial? "Porque os dons e a vocação de Deus..." – São de Deus, não nossos.
SOBRE HEBREUS 13:17,
No original de Hebreus 13:16 - "Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo, porque isto não aproveita a vós outros."; o termo é "submetei-vos" e não "obedecei". Lembrem-te que o termo naquela altura, tinha a haver com respeito e consideração à palavras transmitidas por estes a respeito do Evangelho.
A questão nunca esteve relacionada com a questão da submissão especial a certas pessoas, até porque Paulo ensinou baseado nos ensinos e exemplo de vida de Jesus, que a submissão é mutua - ou seja, uns ao outros, e não de só uns para com certos especiais (como no comentário anterior expliquei não por palavras minhas mas usando os próprios ensinos de Jesus, e a interpretação dos mesmos feita por Paulo e Pedro).
É frequente os apóstolos pedirem aos irmãos, que eles se "submetessem uns aos outros em amor...", como bem sabemos por leitura das epístolas, e para que eles se "considerassem uns aos outros em honra..."; uns aos outros - igualdade e não hierarquia de consideração, autoridade e submissão especial conforme o cargo específico do líder em questão.
Mais, os ministérios do Espírito Santo são funções pelas quais servimos, ou seja nos colocamos debaixo de outros e não acima dos demais, como a instituição religiosa (qualquer uma denominação da cristandade - católica romana ou protestante evangélica) doutrina erradamente os crentes. Em hebreus, os irmãos estão a ser aconselhados a não se insurgirem contra quem se dedica a ensina-los em amor, O Evangelho que Jesus disse para ensinarmos a guardar o que Ele nos ensinou; simples assim.
Resumindo, estes pedidos (de submissão, sujeição, etc.) pelos apóstolos à congregações dos santos (comunidades locais de pessoas e não organizações religiosas), eram e continuam a ser frequentes para com quem não é ou não está em submissão mútua e segundo os ensinos de Jesus bem como os conselhos dos apóstolos que d'Ele aprenderam; são pedidos feitos a comunidades e pessoas rebeldes bem como aos que se armam em líderes "espirituais", orgulhosos, posicionais e totalitários na pirâmide das hierarquias de poder para controlo dos demais irmãos a ponto de se exaltarem ou colocarem acima quando TODOS estão e são irmãos-sacerdotes em igualdade abaixo de Jesus!
Então quando o dom se manifesta, sou eu que estou ser pastor, evangelista, profeta, apóstolo, etc; ou é Jesus quem está a ser pastor por intermédio de mim?!
“Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou." João 8:58; É Jesus quem é e tem tudo. É a Ele a quem tudo pertence - "Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos." 1ª Coríntios 12:4-6; Segundo esta declaração de Paulo, quem é então que opera os dons? Resposta: Deus/Jesus. Nós somos vasos onde Deus pelo Seu Espírito "semeou" Jesus em nós, para que O Apóstolo Jesus, O Pastor Jesus, O Profeta Jesus, etc nasça e sobressaia em nós como vasos. Ele é que é tudo em nós. Nós somos Seus servos, para que Ele cresça em nós. "Que Ele cresça e nós diminuamos..." como disse João Baptista.
Era o apóstolo Paulo que estava errado na explicação do Evangelho, ou são os líderes religiosos que o estão? Estou eu a dizer alguma coisa além do que está escrito, ou como Paulo só estou a simplificar o entendimento do Evangelho que Jesus nos deu?! O "Evangelho" que Jesus pregava, glorificava-o a ele ao Pai?! Resposta: O Pai. O "evangelho" que esses líderes religiosos pregam e outros semelhantes a esses pregam, exaltam o Filho e Glorificam o Pai, ou a eles próprios quanto aos cargos e imposição de submissão especial, para que os demais fiquem debaixo deles?!
LIDERANÇA ESPIRITUAL COMO GARANTE DE UNIÃO E COESÃO ESPIRITUAL ENTRE CRENTES E DOS MESMOS COM DEUS!?
É enorme a confusão existente no meio religioso e entre crentes, que misturam a maior parte das vezes propositadamente, aquilo que são «hierarquias» com as «responsabilidades» ministeriais conforme cada dom/ministério, entregue pelo Espírito Santo. Não há qualquer alusão nas epístolas dos apóstolos a referência a qualquer tipo de implementação de um sistema hierárquico, onde um ou uma classe de discípulos estão acima ou abaixo entre si. Não é necessária organização em termos hierárquicos, quando a submissão mútua é real e verdadeiramente vivida por todos, não só por uns que ficam debaixo de outros.
Mesmo assim, quanto a organização no sentido de existir respeito, buscarmos e nos estimularmos a sermos guiados pelo Espírito Santo, ao invés de por nós próprios ou lideranças eclesiásticas, decerto que guiados por Ele e vivendo n´O Amor não haverá falta de organização nem existirá o caos. É e sempre deverá ser o Espírito Santo quem organiza e estrutura a Igreja (Corpo de Cristo), e é O amor de Deus nos nossos corações, que nos mantém submissos uns aos outros em amor, de maneira a que não haja guerras, lutas de poder e autoridade, nem espírito de confusão. Será mesmo necessária a existência de uma liderança Humana, para que existe união e coesão espiritual?!
A única liderança necessária a que não haja falta de união, é a plena liderança do Espírito Santo nas vidas dos crentes, amigos.
Pelo Espírito de Cristo e no serviço em Amor, não há como existir na vida do discípulo de Jesus e adorador do Pai em Espírito e em Verdade, por mais inspirado que seja, qualquer intuito de usurpação de posição e autoridade acima de quem quer que seja; tal como em Jesus não houve esse espírito de hierarquia. Vejam o quanto O próprio Jesus estava em oposição a esse conceito de hierarquia eclesiástica: "...o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos." Marcos 10:45 (ler também dos versos 35 ao 33, e não desprezem mas por Amor de Deus Pai, entendam isto pela maneira como Jesus lidou com o desejo pelo poder na hierárquico do Reino de Deus, por parte dos filhos de Zebedeu).
Vejam o quanto também Paulo, entendeu esta questão da inexistência de hierarquias de poder e autoridade Humana, por parte de uns sobre outros na Igreja do Senhor: "...cada um considere os outros superiores a si mesmo. Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros. De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo..." Filipenses 2:3-8
IMPOSIÇÃO DE PATERNIDADE E SUBMISSÃO ESPIRITUAL DOS LÍDERES RELIGIOSOS,
As pessoas, acabam “endeusando” os líderes, isto porque as lideranças se apresentam como infalíveis - tal como o papa do catolicismo romano. Quando as pessoas pensam e acreditam que Jesus está mais num do que noutro, estão a desprezar o Jesus que está nos demais e em si mesmas. Ora isto é resistir ao Espírito Santo. Jesus disse, para que a ninguém chamássemos ou intitulássemos de pastor, pois só Ele é O Pastor; disse também para que não chamássemos ou intitulássemos ninguém de Mestre, pois só Ele é O Mestre e ensinador; disse também para que a ninguém chamássemos de Pai, pois só Deus é o nosso Pai (Ler Mateus 23).
As denominações religiosas, logo a partir dos seminários, formam as lideranças num evangelho oposto ao de Jesus. E como é que depois isso é passado para o povo?! 1) Ensinam que devemos submissão especial a um individuo (pastor, bispo, apóstolo, etc.), quando Jesus ensinou que todos seriamos iguais; 2) Ensinam que só podemos ouvir de Deus por intermédio deles, pois eles foram quem receberam a visão e revelação do Pai, quando Jesus em João 21 diz que seriamos guiados individualmente pelo Espírito Santo a toda a verdade; e não por homens, bíblias, doutrinas-teologicas ou denominações religiosas.
Os demais irmãos não sendo reconhecidos como iguais, automáticamente está-se a dividir o Corpo. Entendem a dimensão do engano espiritual e da manipulação que as lideranças, consciente e/ou inconscientemente praticam?! É duro ver que TUDO está alicerçado em meias-verdades, que são mentiras por inteiro. O pior e mais duro ainda é não se estar espiritualmente desperto para perceber a existência desta manipulação satânica, promovida pelo sistema a suas lideranças.
Em relação ao chamar os outros de Pai, Jesus está ali a explicar o sentido da responsabilidade espiritual em termos de paternidade. Existe claramente um sentimento de posso por parte dos pastores e lideranças, as quais inclusive afirmam "a minha igreja", "as minhas ovelhas"; e o povo vai crendo por causa das explicações que te dei anteriormente quanto à submissão especial a uns, que têm um compromisso especial também para com as lideranças chegando ao ponto de pensar que os estão a trair familiarmente ao serem nutridos espiritualmente por meio de outros que não as suas lideranças.
Ora, assim as pessoas realmente sentem-se em dívida para com homens, quando nenhum foi à cruz como Jesus foi, e nem mesmo Deus exige nada em troca. Tudo Ele dá de graça. o povo olha então para as lideranças como os seus pais espirituais. Costuma-se até usar essa terminologia para identificar as relações de dependência espiritual existentes entre os crentes e as lideranças - tanto de um lado: meus filhos espirituais; como do outro: meus pais espirituais. Deus é O único Pai dos Espíritos (Assim diz Hebreus), e além disso, ninguém torna outrem em filhos espirituais a não ser Ele. Isto assim o diz João: "Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome..." João 1:12
Ninguém a não ser Deus consegue parir filhos espirituais. e nenhum humano é parido espiritualmente a partir de outro seu semelhante.
Eles estão como que a dizer que conseguem fazer e chegar ao íntimo humano, aquilo que só Deus faz e tem poder para tocar. Quem ama verdadeiramente e foi aperfeiçoado no Amor, não impõe, não pede e não faz apologética da submissão a si mesmo. Quem o faz, são os inseguros e necessitados de reconhecimento, gente que vive no medo e por tal quer controlar tudo e todos.
Com isto, claramente estão a opor-se até ao Espírito Santo que é O único que nos convence do pecado, da justiça e do juízo, prevaricando o lugar da divindade, ao imporem-se espiritualmente sobre os demais, exigindo-lhes submissão e filiação espiritual. ORA, ISTO É GRAVÍSSIMO. Estão claramente segundo a identificação da operação do erro, que Paulo descreve desta forma: "Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível..." Romanos 1:21-23
Paulo explicou-nos que a submissão deve ser em amor e não por imposição. O que vale a muitas dessas pessoas é a sua sinceridade no íntimo, com Deus. Pois aquilo que é praticado, e tu percebes que é algo que está abrangentemente disseminado em todos os sistemas religiosos, realmente leva as pessoas a perderem a inocência, a perderem o primeiro amor, a desfocarem a sua fé em Deus, colocando-a em Homens.
O resultado final da operação deste erro, são 3:
- ·as pessoas podem decepcionam-se e nunca mais colocam os seus pés numa denominação, chegando mesmo a afastarem-se de Deus;
- podem acabar por morrer espiritualmente e tornarem-se repetidores do erro;
- ou acordando, espiritualmente falando, desprotocolarem-se por completo dos sistemas religiosos para viver com Jesus na simplicidade do Seu Evangelho, no seu íntimo, com a sua família e com outros desprotocolados, fora dessa babilónia como aconteceu comigo.
Síntese,
Toda a gente parece esquecer-se que Jesus além de Sumo Pastor por Deus estabelecido sobre todas as Ovelhas do Seu aprisco, aliás todos quem ser Sacerdotes Sumo (superiores) e acima dos demais, sejam irmãos bem como sobre outros indivíduos; tal é o vazio interior que impele muitos ao controlo dos demais pela imposição de autoridade e hierarquias de poder. Mais, no livro de Apocalipse (revelação de Jesus a João), Ele O Cristo apresenta-se como a Ovelha sempre-eterna que deu a Sua vida pelas demais; e este Seu exemplo de humildade é pelo qual procuro seguir e ser influenciado, e vejo ser por Ele e os apóstolos estimulado à vivência, não o de outro(s.
"Porém, respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens." Actos 5:29
Assim sendo, pelas palavras de Jesus, e dos Apóstolos em TODO Novo Testamento, podemos claramente perceber que só existem duas Hierarquias. Eis quais:
- A Divindade, Deus Pai, Deus Filho (O Salvador e Pastor das Ovelhas), e Deus Espírito Santo (O Consolador, Guia e Capacitador dos Salvos), sobre todos os Salvos e mais ninguém (sejam eles pastores, profetas, apóstolos - lideranças religiosas em geral);
- Os Filhos de Deus Pai por Jesus Cristo que se tornaram Seus Filhos e hoje são Sacerdotes em Igualdade, não em hierarquia e vivem submissos uns aos outros em amor, considerando uns aos outros superiores a si mesmos e olhando todos para Jesus como O único que tem autoridade e poder, acima deles.
Resumindo,
"Sim, reconheço que Deus deu uns para isto, aquilo e outro (apóstolos, profetas, etc) mas não deu para que usassem de autoridade para a subordinação de outros ao poder (dons - dunamis/poder) dados para serviço e edificação da Igreja pelo Espírito Santo. Não invalido a existência de diferentes serviços. Sei e reconheço existirem "...diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil." 1ª Coríntios 12:4-7
E que é "...um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer. Porque, assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também." 1ª Coríntios 12:11-12; Mas para um corpo ser um só, a única autoridade que se deve destacar na hierarquia do Corpo foi aquela que Deus deu a Jesus O Cabeça (Toda a autoridade foi-me dada nos céus e na terra), senão não haverá o reconhecimento de igualdade, necessário para que exista união.
Se alguns forem ou tiverem mais autoridade e existirem hierarquias de poder além do Cabeça (Cristo) que é O único que manda, esta também é a razão pela qual não havendo igualdade e reconhecimento da mesma, também não pode existir unidade entre as restantes partes, pois cada uma irá tentar destacar-se em detrimento das outras. Ora vejamos como: "Porque os que em nós são mais nobres não têm necessidade disso, mas Deus assim formou o corpo, dando muito mais honra ao que tinha falta dela; Para que não haja divisão no corpo, mas antes tenham os membros igual cuidado uns dos outros." 1ª Coríntios 12:21-25
Mais. Tendo Jesus recebido toda a autoridade nos céus e na terra, todos os que estão n´Ele têm igual autoridade, ou seja »toda« e ninguém possuir ou usufrui de menos a não ser que sejam manipulados e enganados por "príncipes" que se assenhoram do povo que por não conhecerem e assim perece espiritualmente por falta de entendimento (Ler Oséias 4:6).
Ficar-se portanto «cristalizadamente» dependente, necessitado ou expectante de apoios e reconhecimentos Humanos - inferiorizando-nos entre iguais, ao invés de nos colocarmos em dependência total de Deus para executarmos n´Ele o que d´Ele tenhamos recebido como mandato, também isto é vaidade e vanglória. Neste Seu Xadrez só Ele é Rei e todos os demais são peões. Se realmente existisse mais poder e autoridade (hierarquia) nuns filhos de Deus do que noutros (isto no Evangelho nem nas epístolas dos apóstolos, se verifica), simplesmente significaria que entre nós (membros do Seu corpo), afinal não seriamos reconhecidos como iguais (em poder, importância, autoridade, porção do Espírito Santo, etc.), como Jesus disse que seriamos: "Sabeis que os que julgam ser príncipes dos (entre) gentios, deles se assenhoram e os seus grandes usam de autoridade sobre eles; Mas entre vós não será assim..." Marcos 10:42-43
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por Hélder R. Inocêncio | Fundador e um dos Dinamizadores SPOT'X,
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