Hoje em dia, a apologética por parte dos líderes religiosos, candidatos a tal posto bem como outros que defendem o sistema religioso, é de tal ordem quando à existência de uma remuneração salarial, que actualmente é considerado normal cobrarem-se dízimos e exigirem-se ofertas para se pagar a um pastor/ministro religioso, ordenado com todos os descontos e subsídios incluídos, bem como outras regalias tais como: Casa Pastoral; Telemóvel; Carro mais/ou despesas de deslocação e representação; etc. Antes de passar à explicação bíblica propriamente dita, irei debruçar-me na explicação histórica da Profissionalização da Fé pela remuneração salarial dos ministros religiosos.
A PROFISSIONALIZAÇÃO DA FÉ PELA REMUNERAÇÃO SALARIAL NA HISTÓRIA (1),
Foi na Revolução Francesa (em 1789), que se propagaram os ideais iluministas. Ideais estes que incluíam um profundo sentimento anticlerical e anti-religioso. O objectivo era claro. Acabar com a grande influencia na vida política que o poder religioso (clero), exercia sobre o Estado. A Revolução Francesa na sua tentativa de acabar com as estruturas feudais ainda vigentes, colocou a Igreja Católica numa situação difícil ao criar uma Constituição Civil do Clero, através da qual foram tomadas medidas hostis contra o clero. Uma das primeiras medidas dos revolucionários foi a supressão do dizimo e o confiscar dos bens do clero (terrenos, propriedades, etc), isto para saldar o défice nacional. Com a "Constituição Civil do Clero" e o "Juramento dos Padres" à mesma, o clero tinha de se comprometer em defender em primeiro lugar a constituição francesa, sob pena de morte, expulsão do território da nação e impossibilidade de exercer a sua prática religiosa; o Estado Francês, também passou a ser quem remunerava os sacerdotes, isto com o objectivo claro de os colocar debaixo da sua exclusiva dependência, visto que a Igreja Católica tinha perdido todos os seus bens para o Estado. Tendo-se assim desta forma, começado de forma institucional, a profissionalização dos ministros religiosos pela remuneração aos mesmos pela alçada exclusiva do Estado e com a submissão e conivência da Instituição Religiosa de então - o Catolicismo Romano.
Foi então neste momento histórico, que os sacerdotes passaram a ser obrigatoriamente remunerados por intermédio do sistema de governação secular , mediante o controlo e alçada estatal. Algo que desde que o cristianismo foi estabelecido pelo Imperador Constantino e posteriormente estabelecido como Catolicismo Romano, não acontecia pois este imperador romano, institui a prática de pagar salários ao clero através da estrutura religiosa que este criara e a partir dos fundos dos tesouros municipais e imperiais; algo que durante os 3 primeiros séculos D.C. da Igreja não acontecia. Desde o princípio do Catolicismo Romano, que os sacerdotes da igreja católica, eram também sustentados por meio de parte dos dízimos recolhidos, ofertas do povo e também dos senhores feudais onde as Paróquias estavam estabelecidas, indo a maior fatia dos valores recolhidos para o governo religioso central, e o restante, a menor parte ficava para pagar todas as despesas das igrejas locais. O sustento dos sacerdotes dentro do Cristianismo Instituído como Catolicismo Romano, incluída a sua alimentação, casa, roupa lavada e transporte. Só os sacerdotes superiores (Bispos para cima), é que raramente eram donos de propriedades, estando a maioria delas submissas ao Governo de Roma (Igreja Católica Romana). Durante toda a idade média, que o sacerdócio era escolhido por muitos como forma de uma família ter mais poder político, devido à ligação com o poder religioso, bem como por causa de necessidades financeiras muitas famílias preferiam entregar os filhos nos conventos para se tornarem padres, pois era-lhes mais barato pagar essa carreira do que tê-los em sustento directo nas suas casa. Esta alteração de paradigma quanto à entidade pagadora e o facto dos "pequenos" e "altos" sacerdotes romanos, que passarem a ter uma remuneração algo até antes não tinham direito, tratou-se claramente de uma medida de contingência por parte do Estado para aliciar e refrear por meio do dinheiro, o controlo político que a Igreja Católica Romana exercia sobre o Estado. Ora foi aqui que o capitalismo materialista e de conivência ainda mais profunda e promiscua com o Estado, que fez com que os sacerdotes e a Igreja Católica Romana , tivesse ainda mais dependente das coisas de "César" - os poderes seculares. Algo, que tem vindo a repetir-se, seja no Protestantismo como nos Evangelicalismos, e todas as demais denominações religiosas filhas da Reforma Protestante.
No período do Consulado, Napoleão e o Papa Pio VI acabaram por assinar uma Concordata que redefiniu as relações entre a Igreja e o Estado. Por essa Concordata a Igreja Católica era reconhecida na sua unidade e estatuto, a liberdade de culto era garantida e o catolicismo era aceito como a religião reconhecida pelo estado como sendo a professada pela maioria dos franceses. Contudo a Igreja assim, passou a ficar subordinada ao Estado ao invés do Estado ficar subordinado a ela, como antes acontecia; uma vez que a nomeação de bispos era feita pelo Consulado Estatal. Foi também neste período que pela primeira vez na história foi estabelecido o casamento civil por um Estado, pois este Estado Francês, deixou de reconhecer qualquer valor ao casamento efectuado em cerimónias religiosas. Assim, também com esta decisão, passou-se a taxar impostos aos casais, bem como a tabelar-se um valor de cobrança pela cerimonia civil do casamento, como outra das coisas a serem controladas pelo Estado para benefício financeiro do mesmo. É importante dizer, que todas as convulsões sociais em França, país outrora considerado pela Igreja Romana como sendo a "Filha Predileta de Roma", teve por parte desta uma conivência total e que não se deveu só ao medo da perseguição, mas em muito foi aproveitado pela Igreja para se estabelecer de forma diferente no mapa religioso europeu em declínio desde a Inquisição, visto que antes da Revolução Francesa a Igreja estava a perder o seu poder, decrescia em termos de reconhecimento moral, assistências a cultos, doações em bens e finanças, também muito por causa da crise política e económica que então dominava o império Francês, crise esta que fazia com que o Povo passa-se fome à excepção de alguns políticos e mecenas ligados ao sistema religioso.
Cronologia :
- 04/08/1789 – Abolição dos direitos feudais e supressão do dizimo;
- 02/11/1789 – Confisco dos bens do clero para saldar défice nacional;
- 12/07/1790 – Aprovada a Constituição Civil do Clero;
- 26/11/1790 – Decreto fixando o prazo de dois meses para o juramento dos padres em exercício à Constituição;
- 07/05/1794 – Relatório da Convenção que define as relações entre Estado e Igreja;
- 18/08/1797 à 17/09/1797 – Inicio da política de perseguição religiosa;
- 07/1801 – Concordata assinada entre Napoleão e o Papa Pio VI.
Alguns textos da época: “A lei considera o casamento como sendo um contrato civil”. (Artigo 7 do Titulo II da Constituição Francesa de 1791); “A lei não reconhece os votos religiosos, nem qualquer outro compromisso que seja contrário aos direitos naturais, ou à Constituição”. (Constituição Francesa de 1791).
A JUSTIFICAÇÃO DO CLERO BASEADA EM PAULO PARA RECEBEREM ORDENADOS,
"Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina; Porque diz a Escritura: Não ligarás a boca ao boi que debulha. E: Digno é o obreiro do seu salário." 1º Blog de Paulo a Timóteo, capítulo 5 versos 17 e 18
O termo “salário” vem do latim «salarium» que significa “pagamento em sal" – forma primária de pagamento oferecida aos soldados do Império romano. Este salário era pago dia-a-dia e o valor do mesmo não excedia o absolutamente necessário ao sustento diário básico. Nada tinha a ver com a remuneração actual, praticada nas sociedades capitalistas (ordenado, subsidio de alimentação e de férias, segurança social e outras regalias). Ora segundo o texto de Paulo que eles usam, quem numa irmandade se dedique a servir os demais no Evangelho, só deveria receber o referente à subsistência diária (pão para cada dia). Mas, o Mercantilismo da Fé, dos Dons e dos Ministérios, faz com que se estabeleça a profissionalização da espiritualidade e dos dons do Espírito Santo. Ora isto é anátema e trata-se de um dos maiores enganos que o pai da mentira (diabo), conseguiu ludibriar e o qual é aceite de maneira abrangente, bem como amplamente promovido como prática natural, em tudo quanto é cristianismo; seja protestantismo evangélico, como catolicismo romano bem como noutros religiosos denominacionalismos antropocentricos da cristandade.
Vejamos o que Pedro diz acerca disto: "O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois cuidaste que o dom de Deus se alcança por dinheiro." Blog dos Actos dos Apóstolos, capítulo 8 verso 20; e o mesmo "funciona" pela mesma "lógica" para aqueles que por intermédio dos dons e ministérios espirituais, procuram a pretexto de aparente espiritualidade, obter sustento ao invés de trabalhar, alcançar dinheiro e riquezas dos crentes.
"Os dons e ministérios do Espírito Santo, são funções de serviço no Seu Corpo pelas quais Cristo opera por nosso intermédio o suprir de necessidades dos demais. Nada têm a haver com títulos ou postos e muito menos com a profissionalização remuneratória dos mesmos - algo no qual os feudalismos religiosos, já caíram à muito. Desde quando é que qualquer algum de nós, por mais "iluminado" que seja, foi delegado por parte de Jesus com autoridade espiritual para profissionalizar aquilo que embora nos tendo sido dado, não é nossa possessão mas do Espírito!? Como vimos no capítulo anterior, esta argumentação passou a ser abertamente defendida pela Igreja Católica Romana, como doutrina teológica que garantiu a sua sobrevivência durante o Iluminismo, visto que durante a Revolução Francesa perdera todos os bens, tendo sido inclusive proibidos de recolher dízimos e por tal tiveram que alterar a sua praxis religiosa para conseguirem resistir às mudanças de paradigma de sustentabilidade económica; algo que contagiou outros estados europeus, que garantiam a sustentabilidade económica da Igreja Católica Romana, por meio da prática das indulgências, ofertas dos senhores feudais e donativos avultados dos Reis que careciam de reconhecimento Religioso, afim de conseguirem perante o povo ter legitimidade moral e divina para os reinar, e por isto durante quase 2 milénios os mesmos carregavam burros de ouro para enviar a Roma.
SOBRE O GANHAR-SE DINHEIRO À CUSTA DE ESPIRITUALIDADE E DA FÉ DOS OUTROS,
"Pregai: Chegou o reino dos céus - Curem enfermos e limpem os leprosos, ressuscitem mortos e expulsem demónios; de graça recebeste, de graça dai. Não possuas ouro nem prata ou cobre em teus cintos. Nem alforjes para o caminho. Nem duas túnicas, dois pares de sapatos e nem bordão. Digno é o operário do seu alimento." Blog de Mateus, capitulo 10 versos 7 a 10
O Evangelho não deve ser o sustento financeiro de ninguém. Judas pensava, agia assim e por essa razão traiu O Senhor. Sustente-se pelo trabalho das suas mãos, não à custa dos irmãos e muito menos à custa do Espírito Santo. A “venda” de espiritualidade, trata-se de feitiçaria - prática típica e usual de bruxos não de filhos d’Deus em Jesus. Por exemplo Judas, foi o primeiro entre muitos desses ilustres prosélitos religiosos, que O têm traído por dinheiro, em troca de belos discursos, beijos na face, abraços traiçoeiros e palmadinhas falsas nas costas. Eis o perfil dos «Judas», identificado por Pedro: “Seguirão as suas dissoluções e por estes será blasfemado o caminho da verdade, pois por avareza fazem de vós negócio com palavras fingidas; mas sobre esses não tardará a sentença. A sua perdição não dormita." 2ª Blog de Pedro, capítulo 2 versos 2 e 3
Como podem viver com as suas consciências, quem com os seus ensinos divorciados da verdade, manipulam e subjugam emocionalmente os irmãos, para deles obterem a suas «gorjetas dizimais» quando todos somos igualmente, «garçons» do Senhor?! Quem pensa e age assim, incorre num indesculpável abuso de autoridade, o qual demonstra afinal que O Senhor não é assim tão suficientemente grande para eles. Enquanto aqueles que em Portugal vendem em congregações, pen's usb por 95€ com as suas pregações ou outros produtos gospel, não aplicarem o «...de graça recebeste, de graça dai» que Jesus ensinou, é porque ainda não perceberam que o Evangelho não deve ser o sustento financeiro de ninguém. Não era assim que Judas, pensava, agia e por essa razão ao Senhor traíra?! Cada um de nós deve viver por meio do trabalho das suas mãos, e nunca pela via da subtil venda de riquezas espirituais, que o Espírito nos tem capacitado para o crescimento espiritual do Seu Corpo. Sim eu creio num Evangelho assim, aliás o meu Mestre, Pastor e Senhor pelo Seu Espírito Santo, não me tem revelado outro Evangelho que não este!
COMO VIVIA PAULO - VISTO EM TODA CRISTANDADE COMO MINISTRO D'EXCELÊNCIA,
"Eis aqui estou pronto para pela terceira vez ir ter convosco, e não vos serei pesado, pois que não busco o que é vosso, mas sim a vós: porque não devem os filhos entesourar para os pais, mas os pais para os filhos. Eu de muito boa vontade gastarei, e me deixarei gastar pelas vossas almas, ainda que, amando-vos cada vez mais, seja menos amado." 2º Blog de Paulo aos Coríntios, capítulo 12 versos 14 e 15
Paulo tentava sustentar-se a si mesmo, quando era apoiado era porque as pessoas lhe ofereciam e não porque ele lhes pedia alguma coisa. Sim, Paulo não pedia nada e não é à toa que isso se percebe no cannon do Novo Testamento. Ele como imitador de Cristo é o modelo também neste sentido. Paulo trabalhava para se sustentar a si mesmo, pela construção de tendas por exemplo (Blog dos Actos dos apóstolos, capítulo 18 versos 1 a 3), e quando era sustentado o era no básico, defendia ele o seguinte: "Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes. Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas paixões loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores." 1º Blog de Paulo a Timóteo, capitulo 6 versos 8 a 10
O que é "bíblico" é trabalharmos para sermos sustentados, e não andar a pedir explicita ou subliminar - "Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para os seus caminhos, e sê sábio." Blog dos Provérbios de Salomão, capítulo 6 verso 6
Acaso Jesus vendia a palavra Dele quando ensinava o povo? Acaso alguma vez foi dito por Jesus «Eu ministro, eu ensino a minha palavra, porém ao fim dos meus ensinamentos passai na livraria para os comprar, afim de não vos esquecerdes do que vos ensinei?» Que vergonha venderem, cobrarem, pedirem dízimos e ofertas para algo que nem tampouco é deles.
O BOM PASTOR EM COMPARAÇÃO COM OS MERCENÁRIOS - OS FALSOS PASTORES,
"Mas o mercenário (aquele que trabalha a soldo, em troca de dinheiro*), e o que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas, e foge; e o lobo as arrebata e dispersa as ovelhas. Ora, o mercenário foge, porque é mercenário, e não tem cuidado das ovelhas." Blog de João, capítulo 10 versos 12 e 13
O pastor e o mercenário ambos cuidam de rebanhos e principalmente de ovelhas. Qual diferença entre o Bom Pastor (Jesus) e os Pastores Mercenários? Falaremos primeiramente do bom pastor. O Bom Pastor é Aquele que cuida do rebanho com amor, carrega nos ombros a ovelha ferida curando-a, limpando-a, tirando os nós e os cardos, dando-lhe água e alimento nas horas certa, o pastor leva o rebanho à pastos verdes às águas tranquilas; enfim, sofre pelo rebanho que com carinho cuida, mas também usa a vara e o cajado para encaminhar as ovelhas para o local certo, quando necessário e sem nunca as ferir com a sua vara e o seu cajado. O Bom Pastor (Jesus), vive no meio do rebanho, tem cheiro de ovelhas (identificação); Ele não é um aproveitador que só se interesse pela lã, carne, leite e gorduras das ovelhas. Principalmente Ele também é uma Ovelha - a mais velha, que tudo faz para o bem do restante rebanho.
O Pastor Mercenário é aquele que cuida de rebanhos só por interesse. Esgota os recursos, usando a lã, comendo a carne, ordenhando sem parar as ovelhas deixando-se pura e simplesmente de se preocupar e cuidar das doentes - as que não produzem riqueza. O Pastor Mercenário age assim porque não é O Verdadeiro e Bom Pastor. A sua visão está só no lucro. O Pastor Mercenário, também não tem o cheiro das ovelhas, mas o tem de um bom comerciante ele ainda diz: tudo é meu, Deus me entregou, tenho direito de usar como achar por bem. Veste-se com a melhor roupa, come da melhor comida, anda nos melhores carros, enquanto o demais rebanho passa fome, veste-se mal e anda a pé ou de autocarro.
“Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza e diz aos pastores: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não apascentarão os pastores as ovelhas? Comeis a gordura, e vos vestis da lã, e degolais o cevado; mas não apascentais as ovelhas. A fraca não fortalecestes, e a doente não curastes, e a quebrada não ligastes, e a desgarrada não tornastes a trazer, e a perdida não buscastes; mas dominais sobre elas com rigor e dureza”. Blog de Ezequiel , capítulo 34 verso 2 a 4
Esse é o verdadeiro Pastor Mercenário. Ele foge ao verificar que existe perigo, e não cuida do rebanho, (Ler João 10:13). Quantos têm-se infiltrado e são manchas, pessoas que se banqueteiam com as ovelhas, apascentando a si mesmos, (Ler Judas 12). As ovelhas que sofreram, gemeram e que foram exploradas, sugadas pelos mercenários, mas permaneceram fiéis, receberão a incorruptível coroa de glória, (Ler 1ª Pedro 5:4). Creia em Jesus, guie-se pelo Seu Espírito Santo, e leia a bíblia para não se confundir, colocando-se à mercê de Pastores Mercenários.
RESUMINDO,
Sem dúvida que a religião manipula as pessoas simples e humildes a usarem a sua fé, hipotecando-se economicamente para que montanhas de dinheiro migrem para os bolsos sem-fundo dos "sacerdotes" e dos seus feudos religiosos. É incrível ver o quanto quem vende O Evangelho, se perde em justificações por desprezar tudo aquilo que Jesus ensinou e disse, para fazermos e não fazermos. Aqueles(as que dizem que este e outros ensinos de Jesus, bem como a Sua prática de vida, as quais devem servir de exemplo para nós, eram só válidos naquela altura, estão a:
- RACIONALIZAR a Verdade d´O Evangelho;
- HIPOTECAR a Fé em Deus vivendo pela sua óptica individual;
- INTOXICAR o seu próprio espírito;
- CAUTERIZAR a sua mente com meias-verdades, logo mentiras por inteiro;
- CONTAMINAR a outros pelo exemplo desvirtuado do Mestre.
O que Jesus disse e viveu é válido em todo o tempo e espaço, para todos quantos O desejem como Caminho e Vida para O Pai, pois Ele O Mestre que afirmou todo quanto nos Evangelhos temos acesso, é a personificação da Palavra de Deus e a Verdade (Realidade) em objectivo. Sem dúvida que os Fariseus de hoje (hipócritas religiosos), que procuram ganhar a vida à custa do Evangelho e de pessoas sinceras em busca da Verdade, são descendentes directos dos vendilhões do templo, que Jesus então expulsara à chibatada!
SÍNTESE,
Cada vez mais, me convenço que realmente as pessoas não lêem bíblia e só se dedicam a sem qualquer sentido crítico deixarem-se ser guiadas por pastores humanos ao invés de pelo Espírito Santo de Jesus O Messias; lideranças religiosas essas que claramente manipulam os relatos para a satisfação dos desejos e interesses egoístas dos seus maus corações. Mas com o agudizar da crise económica, mais serão aqueles que vão dizer ter sentido chamado de Deus para o ministério pastoral. Desde a Idade Média, que ir para o seminário afim de se ser padre ou pastor, se trata de um escape utilizado pelos fracos no bolso, astutos na alma e pobres no espírito. Há mesmo uma grande distancia geral entre o mundo eclesial de hoje e seus paradigmas e a igreja primitiva. Só não vê isto quem vaza os seus próprios olhos para não ver. Se os crentes seguissem o que Jesus disse nos Evangelhos, assim como também os apóstolos seguiram e ensinaram nas epístolas - dar os nossos bens/dinheiro aos pobres e necessitados; ao invés de entregar nas denominações religiosas da cristandade, o que aconteceria às igrejas? RESPOSTA: FALIAM!
"...há pontos difíceis de entender que os ignorantes e inconstantes torcem (...) as escrituras para sua própria perdição. Portanto amados sabendo isto, guardai-vos de que pelo engano dos homens abomináveis, sejais com eles arrebatados e descaiais da vossa firmeza. Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo." 2º Blog de Pedro, capítulo 3 versos 15 a 18
Bibliografia:
(1) Breve História da Revolução Francesa; Autor: Michel Vovelle
NOTA DO AUTOR,
1) Não são permitidas alterações ou modificações aos textos;
2) A reprodução de excertos é permitida em páginas web ou quaisquer outros conteúdos, desde que a reprodução não tenha fins lucrativos;
3) Em caso de reprodução parcial ou total, será SEMPRE exigida a presença do link da minha página de autor, a saber » http://helderinocencio.tk « e que o autor seja informado dos locais onde os mesmos estão ou foram reproduzidos;
4) Será necessário ainda, o envio de email de uma cópia dos conteúdos onde frases ou porções deste texto, para que o autor tenha conhecimento dos contextos em que foram utilizados;
5) Todos os direitos de autor foram doados por Hélder Reis Inocêncio, à PROTOCOLOZERO Associação.
por Hélder R. Inocêncio | Fundador e um dos Dinamizadores SPOT'X,
Segue-me no: Facebook | Twitter | Google+ | Scribd (Textos em PDF)
Outros Textos do Interesse dos Leitores desta Página,