É tão confortante ver que Jesus Cristo, O nosso único Mestre e Pastor (Mateus 23:8 a 10), quando chama alguém a segui-Lo, nunca descaracteriza ou anula a pessoa, quanto ao seu passado, muito pelo contrário, aproveita toda a experiência obtida, para potenciar o homem e a mulher, que Ele chama a Si - algo que não tem por hábito acontecer na maioria das esferas e estruturas religiosas, que desprezam ou desvalorizam, tudo o quanto diz respeito à "velha vida".
Para Jesus, existe sempre algo de bom a aproveitar, relativamente ao nosso passado, para nos valorizar no nosso futuro (imediato ou mais distante), n´Ele para a Glória de Deus Pai.
Jesus O Nosso Senhor, ao re-aproveitar pescadores de peixes, capacitou-os pela convivência com Ele a serem os "pescadores de homens", que hoje em dia todos conhecemos. O Messias, Ele próprio era as Palavras de Vida Eterna, em anunciação encarnada de Deus Pai, expondo à Humanidade o Evangelho da Graça que anuncia ao Mundo, um Criador em paz com a Sua criação, e que desde sempre "lançou" as Suas "redes" de Amor, para que nos re-encontrássemos em Si e voltássemos a viver a vida abundante, em relacionamento de profunda intimidade, anteriormente perdida por nosso próprio interesse em sobreviver longe da Sua casa. Os pescadores de homens de "agora", tinham o conhecimento "ontem" adquirido pelos anos de pesca no mar (estratégias necessárias e durante anos compreendidas e utilizadas), para serem efectivamente frutíferos na sua nova "faina".
Esta "simbiose" de aproveitamento, considerando que nem tudo é passado é exactamente lixo, leva-nos a participarmos n´Ele na reciclagem de quem somos - nossos propósitos, objectivos, é no mínimo curiosa se somente for entendida, por aqueles que foram e continuam hoje a ser re-aproveitados por Ele, mas que aos aos olhos do mundo são considerados incapazes ou indignos. Quem é que perante tamanha apresentação e consciencialização deste amor, não larga imediatamente as suas redes e O segue?!
Ao contrário das redes dos pescadores, que circundam, aprisionam e levam a um cativeiro de morte, as "redes" de Jesus são de amor e verdade que libertam, e foram estas que os antes pescadores e depois discípulos, tomaram!
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Por Hélder Reis Inocêncio
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