Sem dinheiro/dízimos como é que as igrejas podem subsistir e fazer missões?!
INTRODUÇÃO,
Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou (Ler 1º João 2:6); se Jesus é a tua/vossa referência em todas as questões de fé e prática na nossa caminhada com Ele até ao Pai, peço que por favor mostrem-me nos 4 Evangelhos onde é que:
- Jesus andou a pedir dinheiro/dízimos para financiar o Seu ministério?!
- Jesus e os discípulos tiveram um ordenado ministerial/pastoral?!
... afim de se poder justificar n'Aquele que É a Plenitude da Divindade (Jesus) O qual também É e tem a Palavra de Vida Eterna (Ler João 6:68; Colossenses 2:9), os ensinos e exemplos que justifiquem a prática do dízimo (Lei Mosaica) na dispensação da graça (actual, desde à 2013 anos para cá), com argumento espiritual teológico válido para se defender o financiamento do negócio religioso; visto que também em NENHUMA parte das Epístolas os apóstolos fizeram a apologética ou a prática do dízimo. Aguardo por resposta. Grato!
A IGREJA NECESSITA DE DINHEIRO OU DA UNIDADE DO ESPÍRITO?
Se as igrejas de hoje (na modernidade desde à 350 anos D.C. até aos dias de hoje), as quais NADA têm a ver com aquela que Jesus introduziu com os discípulos, nem com a que existiu até ao 3º século quando foi romanizada/secularizada pelo Império Romano; necessitam de dinheiros para existirem, sustentarem as suas "missões" instituições "cristãs", estruturas imobiliárias e gastos vários, ordenados para elite religiosa e demais parafernálias multimédia, é porque decerto um pouco de fermento (a Lei pela qual ninguém é justificado e quem a segue continua ainda não entrou na graça ou dela caiu), levedou toda a massa (Ler Gálatas 5:9). A Igreja (Organismo Espiritual que é uma pessoa - Jesus Glorificado, e espiritualmente composta por gente de carne e osso de quem Ele É O Cabeça, e não instituições religiosas), bem como progresso e sucesso da mesma através da pregação d'O Evangelho, está, sempre esteve e estará relacionada com o poder que há no Evangelho para a salvação e transformação daqueles que crêem (Ler Romanos 1:16), e não no dinheiro_deus mamom!! HELLO!?!
Malaquias 3:10: "Tragam o dízimo todo ao depósito do templo (em Jerusalém)..."; O tal templo que além de destruído, e que Paulo e Pedro incluíram quando disseram que Deus não habita em templos feitos por mãos humanas (Ler Actos 7:48; Actos 17:24); mas para que serve este argumento da própria bíblia, para quem não entende e não quer entender O Evangelho?!
Aprendam um pouco sobre os dízimos, e entendam tudo sobre esta questão dentro das escrituras com este resumo, para quem não rasga a bíblia mas depois por a ler segundo a bitola religiosa, acaba por a estraçalhar:
- O dízimo não era necessariamente em dinheiro (Ler Deuteronómio 14:22-26; Neemias 13:12), mas sim em géneros;
- O dízimo era recolhido anualmente e não mensalmente como é prática comum nas denominações religiosas, onde se têm de pagar os ordenados de luxo a pastores (Ler Números 18:26; Deuteronómio 26:2-3);
- Havia um ciclo de 7 anos, onde durante 6 anos havia plantio em Israel mas no sétimo ano era proibido semear e colher portanto não havia dízimos (Ler Êxodo 23:210-11; Levítico 25:1-7);
- O dízimo era só para a tribo de Levi pois estes não possuíam terra em Israel e tinha somente do sacerdócio por dever exclusivo (Ler Números 18:26-32) algo que com o Novo Sacerdócio do Crente em Jesus O Messias não há mais justificação "bíblica" para se entregar dízimos no Templo e em Templos, isto por deixar de haver uma classe/sacerdócio Levítico para agora ser aberta a toda raça, tribo e nação;
- O dízimo não era praticado por outros povos mas só entre os ISRAELITAS (Ler Levítico 23:9-14; Deuteronómio 4:5; 11:31-32). Só se você for Judeu e ainda viver segundo a Lei e não segundo a Nova Aliança (Lei da Graça) é que você pode e tem de dar dízimos, mas só os pode entregar em Jerusalém e no Templo. OoPs, o Templo em Jerusalém foi destruído;
- Havia o ano dos dízimos. Este era no terceiro ano do ciclo de 7 onde o ofertante reunia os Levitas, os estrangeiros, os órfãos e as viúvas e REPARTINDO-SE com estes os dízimo (Ler Deuteronómio 14:28-29; 26:12-15), algo que NUNCA é feito nas denominações religiosas da cristandade protestante evangélica nem na católica romana, e só aconteceu nos relactos do Livro Actos dos Apóstolos, quando a Igreja partilhava entre todos os crentes os bens de cada um conforme as necessidades existentes;
O dízimo era da Lei, e a Lei foi abolida por Cristo (Ler Gálatas 2:21; Romanos 3:21-31; Gálatas 2:11-21; Hebreus 9:16-17). Enquanto Jesus estava no Mundo, Ele estava debaixo da Lei, pois Ele não tinha passado pela Morte de Cruz para estabelecer uma Nova Aliança. Entendam que para existir uma nova "herança", ou aquilo que a teologia e os teólogos identificam como Dispensação, é necessária a morte do testador. Na "Igreja Primitiva" nunca houve essa prática de entregar dízimos, pelo contrário os apóstolos e seus seguidores sempre foram perseguidos pelo império romano por causa da sua fé em Cristo, e alias Paulo sempre foi contra a prática de rituais da lei Mosaica (Ler Actos 14:1-7; 17:1-9; 21:27-29).
Coitadinhos de Jesus e dos apóstolos que viveram e pregaram O Evangelho sem os financiarem com dízimos. O progresso e sucesso da pregação está, sempre esteve e estará no poder que há no Evangelho, e não nas finanças!!+! WAKE UP!!+!
“SEM DÍZIMO COMO É QUE A IGREJA SUBSISTE E SE FAZ A OBRA?”
A existência da Igreja depende d'Aquele que a fundou e a "locomove" pelo Seu Espírito Santo, dentro dos que O Amam e guardam os seus ensinos/mandamentos. Não depende de nada (material ou materialismo, finanças, templos, etc.), nem de ninguém mais (pessoas especiais e acima das demais como as lideranças, nem precisa sequer de organizações), por ser um ser sempre existente cujo seu “principio” ou “início” é Cristo e a sua “continuação” ou dimensão “corporal”, somos nós n’Ele. A Igreja como bem sabemos ou deveríamos saber, é do Corpo Místico, Espiritual e Orgânico de Jesus por ser composto por gente de carne e osso, de todos os tempos, povos, tribos e nações, e que estão em comunhão com Ele assim como com os demais membros do Seu Corpo pelo Espírito Santo. Dizer que a Igreja precisa de dinheiro (dízimos ou ofertas) para subsistir trata-se de uma heresia gravíssima, pois o que a Igreja necessita para existir e subsistir, é da própria pessoa bendita de Jesus O qual é a estrutura e pedra angular desse Corpo Espiritual.
É Ele O Messias, quem sustenta a Igreja, lhe dá crescimento espiritual bem como o crescimento numérico (a inclusão de mais membros), pelo Seu Espírito Santo. Ora, a Igreja não é nenhuma empresa para que necessite de dinheiro para subsistir. A Igreja como é espiritual, não é materialista, ou material. Nós somos, e nós precisamos de trabalhar ou plantar, para colher e depois comer, vestir e ter casa onde viver. Contudo sabemos que as instituições religiosas estabelecidas no mundo secular chamadas de igrejas, necessitam sim de finanças para existirem e subsistirem como organizações, mas a Igreja não é sequer uma organização, mas sim um Corpo Espiritual de quem Jesus É a Cabeça e nós os Seus membros. Nós não necessitamos de dinheiro, ter nem de dar-Lhe, para pertencermos a esse Corpo Místico nem para sermos sustentados espiritualmente. “Devemos dar o dízimo para suportar a obra"?! Mas qual obra, a de Deus ou dos Homens?!
É que a obra de Deus consiste nisto: "Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai.” Blog d'Mateus, capítulo 10 verso 8
Já as obras dos Homens consistem nisto: "E fazem todas as obras a fim de serem vistos pelos homens; pois trazem largos filactérios, e alargam as franjas das suas vestes, e amam os primeiros lugares nas ceias e as primeiras cadeiras nas sinagogas, e as saudações nas praças, e o serem chamados pelos homens; Rabi, Rabi. Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi, porque um só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos.” Blog d'Mateus, capítulo 23 versos 5 a 8
Nós, os Seus discípulos nem sequer precisamos de dinheiro para congregarmos com Deus, visto Ele não habitar em templos construídos por mãos humanas; para congregar precisamos de estar juntos, onde quer que seja, como por exemplo nas nossas casas, como a “igreja primitiva” fez até ao 3º século, antes de ter sido aglutinada pelo cristianismo que fora criado e instituído como religião pelo Império Romano. Vamos às barbas de Kant usar a lógica para entender isto: Diz-se que “A igreja precisa de dinheiro.” Mas está escrito que “O dinheiro, ou o amor a ele, é a raiz de todos os males.” Portanto, a igreja institucional, organizada, torna-se num mal.
“MAS EU DOU E TENHO SIDO ABENÇOADO COM MAIS FINANÇAS…”
Se alguém está a ser abençoado com o receber depois de dar, deve-se à sua sinceridade diante do Pai, não porque o Pai tenha em Jesus no Evangelho lhe tenha dado margem para que ponha a sua fé e faça da religião um depósito bancário para obter bençãos materiais de carácter económico, afim de Deus vos abençoar magicamente por intermédio de meios seculares (seus empregos, seus negócios, etc.) com finanças; isto só porque vocês dão dinheiro que vai para os bolsos das lideranças (pastores, etc.) e para os encargos com a estrutura da sua denominação religiosa. Com este meu comentário, não tem o propósito sequer de tentar dissuadir-vos dessa vossa fé, nem contrariar o que teologia religiosa colocou como doutrina na vossa mente, visto que vocês só fundamentam sobre o dar dízimo, não porque a "revelação escrituristica" de Deus transmitida na bíblica vos diga de forma coerente (no novo testamento continuar-se o sacerdócio Levítico do velho testamento), mas porque pelos vistos vocês só dão porque recebem. Segundo a sua lógica então através dos vossos argumentos, podemos entender que quando vocês deixarem de receber, deixaram também de dar, e talvez aí nessa altura você se questionem, orem pedindo uma resposta a Deus, pois com certeza ele vos irá elucidar sobre a questão dos dízimos na dispensação da Graça.
A PRÁTICA DO DÍZIMO NA ERA DA GRAÇA VOLTA-SE À LEI,
Pela história, pela teologia e pela cultura prova-se facilmente que é bíblico, mas não é parte integrante do Evangelho de Jesus. Jesus, o Bom Pastor nunca disse que o dízimo era para a igreja praticar. Isso não chega?! O dízimo hoje é uma portagem para o "Back-to-The-Past/Voltar ao Passado” ou seja: Cair da Graça que justifica ao voltar-se a guardar a Lei que condena. Lembrando que, quem segue e vive a Lei ainda não foi justificado na graça pois só Jesus justifica; isto porque a lei condena e a letra mata, mas o Espírito é que vivifica. Este é todo o assunto de Jesus e a explanação explicativa de Paulo, presente nas Epístolas - "Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei; porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada." Blog d'Paulo aos Gálatas, capítulo 2 verso 16
Aqueles que procurarem viver por uma das perspectivas da Lei Mosaica, colocam-se debaixo dela por inteiro devido ao Testador e Testamento da mesma ser Um-só. E assim se vivendo pela lei (mesmo que só uma), e falhar num só dos mandamentos, falhará em todos, logo ficando numa situação de condenado pela lei, quando em Jesus poderia ser livre da maldição da lei - "Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las." Blog d'Paulo aos Gálatas, capítulo 3 verso 10
A Lei do Dízimo só é legítima entre Hebreus, e só pode ser cobrada pela tribo Levitas e em Israel, a qual curiosamente com a destruição do templo deixou de existir, e pelo facto de Jesus ter-se tornado Sumo-Sacerdote, aqueles que n'Ele estão amando-O e seguindo os Seus mandamentos agora também são sacerdotes do altíssimo; logo não podemos considerar um irmão com comum sacerdócio mais elevado que nós ou alguns de nós, para lhe entregar os nossos dízimos. Foi isto que os irmãos da igreja primitiva entenderam, tanto que partilhavam entre si todos os seus bens - tinham tudo em comum!
DAR 10% DO QUE TEMOS À DENOMINAÇÃO OU 100% A DEUS?!
Jesus que deve ser amando-O de todo o seu coração, corpo, alma e entendimento (todo seu ser), deve dar 10% do que tem e é (ao fim e ao cabo, então é ser-se discípulo em part-time), quando Ele se deu a 100% por nós; senão cai-se no seguinte ridículo: "Oh deus toma lá 10% fazendo de conta que os 100% são teus, mas na realidade que os gasta sou eu…"
Ora, nem mesmo um merceeiro judeu, ficaria convencido com um argumento destes por um cliente em dívida que quisesse saldar a conta pagando só 10% do total. Além de caricato, isto de consagrar algo a uma divindade através de uma oferenda, é coisa praticada pela feitiçaria, bruxaria, espiritismo, etc; ou seja do diabo e NADA tem a ver com O Evangelho – urgem acordarem desta ilusão espiritual com a qual muitos têm sido alvo de manipulação e levados a comprar muitas destas e de outras superstições “cristãs”, como paliativos para a alma afim-de apaziguarem as suas consciências. Deus, hoje não nos pede 10% de nada. Isso é a maior mentira que podem hoje pregar numa igreja. Se ele é o Senhor do ouro e da prata para que quereria Ele os nossos 10%, depois de ter adquirido por meio de um Altíssimo Preço (crucificação e morte do Seu Filho), o “bem” mais precioso para Ele, a Humanidade?! Um exemplo: um pai chega ao fim do mês e dá a mesada a um filho… Depois de dar 100€ ao filho, pede-lhe 10€ e usa os argumentos dos crentes - " O dinheiro é meu e tens que mostrar a tua fidelidade e a tua mordomia". Mas que estupidez, se o pai é que lhe dá o dinheiro porque não lhe deu logo os 90€.
Se conhecemos bem O Evangelho de Jesus que Deus nos deu para vivermos, será simples dizer se hoje no novo testamento/pacto da nova aliança em Jesus, devemos dar os 10% do que temos à instituição religiosa (as chamadas igrejas), como imagem do acontecia no Antigo Testamento e não como obediência bíblica, pois as denominações não o entregam no Templo Judaico em Jerusalém; ou devemos dar 100% a Deus do que nós temos e somos, colocando tudo à disposição das necessidades dos nossos irmãos e semelhantes. A questão aqui não é tanto o que é mais correcto, mas sim o que é mais fácil, e é mais fácil entregar 10% do que temos, do que dar 100% do que temos e somos em Nome de Deus para o serviço da comunidade espiritual e restante sociedade – dar a nossa vida pelo Mundo como O Messias deu!
ENVIADOS AO MUNDO OU PARA INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS?!
A minha Igreja não precisa de dízimos, nem de muita coisa para acontecer - lojas, armazéns, edifícios, pois Congrego na mesma em que Adão e Eva, congregavam; ou seja: No Planeta Terra. Disse Jesus em oração ao Pai: "Assim como Tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo." Testemunhado no Blog d'João, capítulo 17 verso 18; Jesus O Filho de Deus, no máximo deverá ter ido umas 66 vezes (2 idas anuais) ao Templo em Jerusalém, pois este era o hábito normal dos Judeus. Contudo muitos "crentes" hoje, conseguem nisto de ir aos Templos da sua Religião, serem maiores que O próprio Messias; apesar da grande maioria não ser Judeu e toda a Humanidade (tanto Judeus como Gentios), agora viver numa Nova Dispensação da Graça de Deus onde O Altíssimo habita nas vidas (Templos de carne e osso) dos que O amam e n'Ele creem (Ler 1ª Coríntios 6:19). Esses religiosos acabam por num só ano com cultos dominicais, jejuns às 3ªs, reuniões de senhoras às 5ªs, vigílias às 6ªs e as reuniões de jovens aos sábados, de conseguirem atingir as incríveis 192 orgulhosas idas aos templos construídos por mãos humanas, detidos pelas suas denominações religiosas, onde Deus curiosamente afirma na bíblia não habitar (Ler Actos 7:47 & Actos 17:24 e 25).
A Igreja não são edifícios nem denominações, a Igreja somos nós. Nós as pessoas e não os edifícios, as instituições ou a religião cristã. Ir-se à Igreja é simplesmente estar-se com pessoas em Nome de Jesus, e isto pode ser feito em qualquer lado ou momento. Quem é discípulo de Jesus pode e deve SER Igreja a tempo-inteiro, onde e com quer que esteja e não enclausurar a sua espiritualidade a um edifício chamado de "igreja", ainda para mais quando Deus na bíblia nos diz que não habita em templos construídos por mãos humanas - "O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra não habita em templos feitos por mãos humanas (...) Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito d'Ele habita em vós?" Actos 17:24 + 1ª aos Coríntios 3:16
Se Jesus nos enviou ao Mundo e não para dentro de Templos, não faz qualquer sentido os religiosos do cristianismo, é oposto ao Evangelho, dizerem que se deve dar dízimos e ofertas a instituições, quando O Messias deu-nos como estruturas de pregação o próprio mundo (estradas, montes, praia, jardins), e os corações das gentes como o nosso púlpito. Contudo se você está em comunhão com algum grupo de irmãos, e têm custos no local onde estão reunidos (suas casas, café, restaurante), então você deve comparticipar nos gastos necessários para não ficar pesado para ninguém um momento que deve de ser comunhão e libertação, visto você estar lá com objectivo de ser orientado(a espiritualmente por alguém em quem você confie ser genuíno no Evangelho. E mesmo que você decida dar 10% do que tem, não lhe chame dízimo pois a prática do dízimo é da Lei Sacerdotal Mosaica que Jesus tornou obsoleta por Sua morte na cruz. Mais, ninguém nem você mesmo deve impor o quer que seja, em relação ao que você dê, pois na dispensação da Graça em que vivemos, nós damos por boa-vontade e aquilo que decidimos, ou o que Deus coloque no nosso coração dar, e não percentagens que alguém lhe queira impor – “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.” 2ª Blog d'Paulo aos Coríntios, capítulo 9 verso 7
O DISCÍPULO DE JESUS DEVE SER DIZIMISTA OU DECADIZIMISTA?!
Os apóstolos não eram dizimistas (não davam 10%), isto porque ele como discípulos directos de Jesus, aprenderam com Ele - O qual era «decadízimista» (dava 100%). No Cannon do Novo Testamento (Evangelhos + Epístolas), não se encontra referência alguma que seja contrária a isto. Aliás, o próprio Evangelho de Jesus (Sua Vida e Ensinos), bem como a apologética de Paulo e dos demais apóstolos, são a prova cabal desta afirmação. O Messias deu-se por inteiro (100%) em amor por nós, logo os Seus discípulos nunca iriam viver, pregar e ensinar menos do que O Messias lhes passara como testemunho. Disse-lhes Jesus: "Portanto ide e fazei discípulos de todas as nações (...) ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho ensinado." Blog de Mateus, capítulo 28 versos 19 e 20
Vejam como a Igreja Primitiva vivia O Evangelho da Graça de Deus aos homens: "Todos os que criam estavam juntos e tinham *tudo* em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, afim de repartiam com todos segundo as necessidades de cada um." Blog dos Actos dos apóstolos, capítulo 2 versos 44 e 45; Dar o dízimo (10% de bens) é fácil, o difícil e darmos 100% o que eu intitulo de «decadízimo», de tudo quanto temos e quem somos por amor a Deus e em favor aos demais. O «Decadízimo», nada mais significa que a multiplicação de 10 por 10 (=100). 10 na cultura judaica, era identificado como o número perfeito. Logo, o «decadízimo», trata-se de uma entrega total e absoluta - perfeita. Então, o crente que diz: "Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade. Mas qualquer que guarda a sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado; nisto conhecemos que estamos nele. Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou." 1º Blog de João, capítulo 2 verso 4 a 6
A ideia não é aproveitar-se este conhecimento, para ao invés de se praticar o «trízimo» implementar-se o «decadízimo" nas denominações religiosas. Arreda Satanás. O "ter tudo em comum", significa acima e segundo a moral do ensino prático de Jesus, está ligado a uma natural e constante disponibilidade sincera e humilde, de partilharmos tudo quando somos (vida) e temos com quem de nós possa necessitar. Sintetizando, quem pratica o dízimo vê em espelho e conhece em parte, ao passo que aquele que é decadízimista vê já face-a-face!
FINALIZANDO,
Só para lembrar que além de não ser em dinheiro mas em géneros, o dízimo era dado 1x ao ano e não 12x (mês a mês). Se querem ser 'bíblicos" nuns aspectos porque não ser em todos, e já agora se a ideia do religioso é ser bíblico, porque não aplicar também a circuncisão de neófitos, o olho por olho e dente por dente, o apedrejamento de adúlteros, etc.?! Deus chamou-nos a seguir Jesus, guardar os Seus ensinos/mandamentos e a sermos guiados pelo Seu Espírito Santo, e não a guardar, seguir ou sermos guiadas pela bíblia - Em Jesus, somos feitos e chamados a ser filhos de Deus, como tal devemos andar como Ele andou; não fomos chamados para sermos "bíblicos". E isto que vos escrevo É Evangelho de Deus à Humanidade por Jesus O Messias, que nada tem a ver com religião.
É preciso ser muito tacanho para acreditar em tanta treta que hoje na Era da Graça, se diz por aí a fora no meio religioso nas chamadas “igrejas” em nome de Jesus. Dízimo é exercício da lei Cerimonial Mosaica anulada na cruz de Jesus. Incrível ver o quanto se tem de conhecimento bíblico na ponta da língua, mas nenhuma consciência da abrangência do Evangelho da Graça em Jesus O qual aniquilou o velho pacto da aliança e estabeleceu uma nova dispensação e sacerdócio, onde dízimos e outras práticas e rigores da lei, foram aniquiladas na Cruz. Como disse acima, o dízimo é tão "bíblico" quanto apedrejar adúlteros(as e circuncidar neófitos (bebés e novos na fé) Para guardarmos um, devemos guardar outro elemento da lei; se não se o fizer, existe um "certo" elemento de facciosidade interesseirista. Contudo, tanto um como o outro, foram abolidos pelo O Evangelho da Graça de Deus!
NOTA DO AUTOR,
1) Não são permitidas alterações ou modificações aos textos;
2) A reprodução de excertos é permitida em páginas web ou quaisquer outros conteúdos, desde que a reprodução não tenha fins lucrativos;
3) Em caso de reprodução parcial ou total, será SEMPRE exigida a presença do link da minha página de autor, a saber » http://helderinocencio.tk « e que o autor seja informado dos locais onde os mesmos estão ou foram reproduzidos;
4) Será necessário ainda, o envio de email de uma cópia dos conteúdos onde frases ou porções deste texto, para que o autor tenha conhecimento dos contextos em que foram utilizados;
5) Todos os direitos de autor foram doados por Hélder Reis Inocêncio, à PROTOCOLOZERO Associação.
por Hélder Reis Inocêncio
Segue-me no: Facebook | Twitter