Os que são filhos de Deus, apesar de não serem perfeitos, fazem por obediência o que Ele ensina sobre o que deve ser feito. Agora é real e verdade que Ele «usa-se» de tudo, até do mal para que pela Sua graça e misericórdia super-abunde, agindo Ele sobre toda a miséria e pecado, a ponto de no final das contabilidades a mesma acabe inclusive por glorifica-Lo, até por meio da operação do erro - tal é o Seu Amor e a Sua Graça.
Mas Ele usar-se do mal, revertendo-o em bem, não significa que nós sejamos hábeis como Ele para fazermos o mesmo.
"Abstende-vos de toda a aparência do mal." 1 Tessalonicenses 5:22
Contudo as meias verdades (mentiras por inteiro), religiosidade, manipulação espiritual, outros desvios doutrinários - as tais obras da carne que ficam indesculpáveis perante Ele, se souberem como é o Caminho, qual é a Verdade, e como actua a Vida e não a praticarem por inteiro ou omissão. A isto chama-se cauterização consciente da mente, quando se opta por viver-se na hipocrisia, por esta ser mais confortável e agradável no momento, e por ser conveniente agradar mais aos Homens do que obedecer ao Senhor.
Eu, não tenho como anular a minha consciência, nem conseguirei alguma vez concordar ou interessar-me, com ensinos da praxe política do «mal menor», pois os mesmos tratam-se de boas desculpas, para não se ser 100% sério e integro, com os bens e valores maiores do Reino de Deus, que Cristo veio exemplificar, ensinar e revelar.
Afinal, estamos mesmo com Jesus e procuramos segui-Lo em TUDO ou esta afirmação, trata-se só de um discurso de boca para fora? Quem não procurar viver como Seu discipulo a tempo-inteiro, revelará quão vazio está o seu coração da Sua presença. Misericórdia.
Resumindo com um exemplo prático:
A fruta pode ser podre para uns e para outros, saborosa - animais que se alimentam da morte. Na verdade, aquilo que não presta para nós, não deveríamos dispor nem desejar aos outros. Apesar de no fim, cooperar para o bem daqueles que O amam. Poder até ser proveitoso para a maioria num curto espaço de tempo, mas quem tem consciência e conhecimento da existência de excelência, não é moral e eticamente correcto, compactuar -se ou simpatizar-se com o consumo, aceitação e convivência pacífica com a mediocridade!
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Por Hélder Reis Inocêncio
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