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Intolerância de Jesus em Nós

27/11/2013

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INTRODUÇÃO,
Eu, também sou pela mesma “Intolerância Religiosa” que também era. Esta “Intolerância pela qual Ele e eu somos, não ataca pessoas para as matar nem atenta contra os seus bens para os roubar ou destruir; mas vai contra todo o sistema de pensamento doutrinário-teológico que promove a hipocrisia espiritual, a vivência errada da espiritualidade por meio de acréscimos desnecessários e uma óptica errada sobre o “eu”, o “outro”, Deus e a criação. A partir de hoje não confunda mais "Perseguição Religiosa" com "Intolerância Religiosa". Recapitulando: A primeira (perseguição religiosa) procura "matar, roubar e destruir" pessoas e bens, ao passo que a segunda (a intolerância religiosa) trata-se da ortodoxia - fidelidade extrema à verdade e à justiça, através da qual vemos Jesus nos relatos dos 4 Evangelhos, ser “militante” pró-activo expondo à luz toda a falsa espiritualidade dos religiosos de então, expondo à Luz em Nome do Pai, as injustiças, as mentiras e as manipulações perpetradas pelo sistema religioso de então.

“Aprovando o que é agradável ao Senhor, não comuniqueis com as obras infrutíferas das trevas mas antes condenai-as. Porque o que eles fazem em oculto até dizê-lo é torpe. Mas todas estas coisas se manifestam, sendo condenadas pela luz porque a luz tudo manifesta.” Blog d'Paulo aos Efésios, capítulo 5 versos 10 a 13
 

INTOLERÂNCIA DE JESUS UM INSPIRAÇÃO A NÓS,
Para mim é inequívoco que toda a "intolerância religiosa" de Jesus para com a hipocrisia dos promotores das estruturas religiosas, foi feita sempre em Amor Profundo, Sincero e Compassivo, visando a salvação da das pessoas em causa (líderes religiosos e outros prosélitos religiosos). E mesmo até quando Ele os agredia, chamando os judeus de "gentios", "hipócritas", "malignos", "falsos mestres e profetas", "raça de víboras", "sepulcros caiados", "filhos do diabo", etc. o fez com objectivo de os abalar de forma a despertar a sua consciência para que se arrependessem e fossem libertos da potestade demoníaca da religião e religiosidade (engano espiritual), por fim a atraí-los e recupera-los para a Verdade O Evangelho - Ele mesmo.

Disse Jesus aos fariseus (religiosos de então): "Hipócritas, sabeis discernir a face da terra e do céu; como não sabeis então discernir este tempo? E por que não julgais também por vós mesmos o que é justo?" Blog d'Lucas, capítulo 12 verso 56 e 57

Quanto mais a iniquidade se multiplica seja ela religiosa ou de outra espécie, mais necessário é que sejamos intolerantes para com essas formas de injustiça. Não entenda que o que se esteja aqui a afirmar, seja que Jesus pregava e defendia a intolerância, pois aqui só só está explanado que Ele era intolerante para o que aqui descrevo, e como tal detecta-se n'Ele uma intolerância religiosa; trata-se da identificação e adjetivação lógica de um comportamento usando-se uma figura de estilo; e não a declaração de que Ele pregava a intolerância. Já agora, quantas vezes criticou e julgou Jesus a religião e os religiosos da sua época!? Sempre que se cruzava com eles e eles se cruzavam com Ele?! Certo? Certo. Seja Deus como um qualquer outro pai humano corrige, castiga, repreende e exorta o filho que ama; e fazê-lo não é sinal de ódio ou agressividade, mas sim de amor e preocupação!

“Porque o Senhor corrige o que ama, e açoita a qualquer que recebe por filho.” Blog d’Hebreus, capítulo 12 verso 6

Contudo e antes de avançar mais, desde já expresso o meu profundo e sincero lamento que as dissertações críticas de Jesus bem como as minhas, em relação ao que é anti-Cristo e anti-Evangelho (religião & religiosidade), muitos de vós se sintam individualmente visados e ofendidos!


CRITICAR PESSOAS NÃO, MAS AS SUAS ATITUDES, COMPORTAMENTOS E IDEIAS SIM.
Mas jamais se deve misturar ou confundir o outro com o seu erro ou falha; ou seja, não rotular a identidade de ninguém através do seu comportamento, pois só Deus conhece os corações e o fazer algo de errado (injustiça, mentira, etc.) nem sempre está necessariamente ligado ao SER - "por ser logo, faço". Às vezes é por não se saber (omissão e inconsciência) que se comentem erros.  Se a crítica estiver centrada na pessoa, o mais certo é destruir-se a auto-estima desta, o que pode inibir ou prejudicar seu aperfeiçoamento; mas se a critica ela estiver focada no nas acções, modos de pensar e consequências dos mesmos, a pessoa tem mais chances de ser estimulada à mudança, e reagir positivamente à crítica.

Devido às nossas limitações, por creio que devamos sim criticar conceitos, práticas e formas erradas de ensino, pensar e viver sem que personifiquemos ou objectivemos a pessoa ou grupos no particular. Contudo é óbvio que um condicionante à prática do exercício da intolerância para com algo e não alguém, o sermos absolutamente inspirados por Deus e se Ele o quiser e sempre que O bem entender, não pelos nossas amarguras ou os nossos próprios conceitos morais. Agora não existem é fórmulas exactas e perfeitas (pelo menos ao nosso alcance humano) para se abordar a questão, mas sei bem que só Deus é quem sabe lidar de forma perfeita e directa com a pessoa pelo Seu Espírito Santo. Mas não há como ninguém se sentir inevitavelmente melindrado quando lhe é identificada alguma falha ou imperfeição no que faz. Mas este é o problema de qualquer um de nós quando confrontados com a verdade. 

Disse-nos Jesus: "Não julgueis segundo a aparência, »mas julgai« segundo a recta justiça." Blog d'João, capítulo 7 verso 74

Ora isto, não deverá ditar o nos calarmos ou o fecharmos os nossos olhos; muito pelo contrário. Mas decerto, que se estivermos dispostos e houver uma constante motivação para o aperfeiçoamento no outro que procura viver na verdade ao invés de permanecer no erro/mentira (mesmo que inconsciente), a pessoa em causa visada pela nossa intolerância para com o seu erro e não para com ela mesma, nunca irá sentir-se pessoalmente atacada, pelo contrário aproveitará a crítica como oportunidade para se "metamorfosear". Mas mesmo assim, porque raio é que a maior parte das pessoas quanto à palavra "Julgar" só se concentram em dois dos seus significados: "Sentenciar ou condenar" e "pronunciar sentença ou formar juízo"; quando a mesma também significa: 1. Proceder ao exame de(a causa; 2. Formar opinião acerca de; 3. Imaginar; 4. Crer, supor; 5. Ter na conta de; 6. Formar conceito?? Talvez tenham sido muito sentenciadas ou condenadas por alguém durante a sua vida!? Mas saiba-se que eu tal como Jesus, só me concentro quanto ao significado desta palavra, nos significados que você não contempla em sua análise!

"...o que odeia a repreensão morrerá (...) O que rejeita a instrução menospreza a própria alma, mas o que escuta a repreensão adquire entendimento. Blog d'Provérbios, capítulo 15 verso 10 e 32


IGREJAS ENSINAM A PACTUAR COM O ERRO E A OLHAR A VERDADE COMO HERESIA,
Esta é uma clara estratégia de intimidação, que os mafiosos religiosos, falsos pastores e líderes mercenários de igrejas, também fazem nas comunidades religiosas, marcando-as assim profundamente pela injustiça, onde dizem às pessoas são ensinadas ou manipuladas na sua mente para não falarem nada contra quem mata, rouba, trafica, mente, prega heresias, etc pois se o fizerem estarão a julgar e só Deus é que pode julgar. Será mesmo que estes "pastores" não fazem a mínima ideia de que "pastores" que roubam e fazem outras «satanices» tais como também pregar falsidades, não são ungidos do Senhor mas sim inspirados é pelo diabo?! Vejamos o apóstolo Paulo diz aos Efésios (capítulo 5 verso 11), e aos pastores-lobos vestidos de cordeiro deste Mundo: "Aprovando o que é agradável ao Senhor, não comuniqueis com as obras infrutíferas das trevas, antes condenai-as porque o que eles fazem, até em oculto dizê-lo é torpe. Mas todas estas coisas se manifestam sendo condenadas pela luz, porque a luz tudo manifesta. Por isso diz (a esses mentirosos que prevaricam em nome de Deus): "Desperta tu que dormes, levanta-te dentre os mortos e Cristo te iluminará."

Quem vendo o mal em todas as suas multiformes expressões da mentira e da injustiça, e não protesta nem contesta contra o mesmo, coopera com ele - "O amor (e quem ama*), não pactua com a injustiça, mas pactua com a verdade." 1º Blog d'Paulo aos Coríntios, capítulo 13 verso 6

Os falsos profetas são pessoas que professam falsidades, mas os líderes religiosos do evangelho manipulado e tóxico - bem como os seus prosélitos, rotulam assim e de hereges ou anátemas todos quantos expõem as suas mentiras e proferem incómodas veracidades a seu respeito. Isto fazem, para por meio de estratégias de medo sobre os crentes, aprisionarem-nos a um conceito de submissão cega a estes, e assim acabam pela sua arrogância espiritual, conseguir calar as vozes da consciência entre aqueles que temem e não foram aperfeiçoados pelo Amor. Pois quem ama foi aperfeiçoado por Deus, e como tal passou a ter um senso espiritual baseado na Sua Santidade, Rectidão, Bondade, Verdade e Justiça e como tal nunca irá compactuar nem tolerar nada que vá contra ou oposto ao carácter de Deus. Assim, na verdade só se sente insultado e ofendido pela verdade quem após confrontado com a mesma, decide permanecer na mentira. Por isto, todos quantos dizem viver na luz e na verdade, devem expor toda a "sorte" de injustiças, não sendo preciso um chamado especial ou autorização Divina para tal, pois quem vive n'O Amor não suporta nenhum tipo de maldade ou mentira.

"Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo." 1º Blog Epistológico d'João, capítulo 4 verso 1

A inversão de valores é de tal ordem que até no sistema religioso e entre religiosos contaminados pela potestade demoníaca da religiosidade, que o mau, o agressivo  e odioso passou a ser todo aquele(a que coloca o dedo na ferida e a boca no trombone, expondo a injustiça pela expressão da verdade, e não os que praticam o mal. No sistema do velho Adão (este Mundo), a verdade será sempre áspera e agressiva aos corações dos homens que vivem ou compactuam com meias verdades (mentiras por inteiro), as quais soam como mantras hipnótico-doces aos seus ouvidos. Mas, inversão ética e moral dos hipersensíveis para com a verdade (aquilo que é bom, correcto e justo), leva-os a aceitar o reprovável e a condescender com o inaceitável. Não nos deixemos enganar: Não amamos é quando compactuamos com o erro e nos calarmos perante a prática da mentira e da injustiça, sem que as reprovemos e as confrontemos prontamente (Ler 1º Blog d'Paulo aos Coríntios 13:6). 

"Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino, Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, discutas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências (paixões); E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas." 2º Blog d'Paulo a Timóteo, capítulo 4 versos 1 a 4


RESUMINDO,
Desde sempre os profetas apontam com veemência as injustiças, heresias e manipulações cometidas pelos sacerdotes da instituição religiosa dominante, contra Deus e o Seu povo. Até que Jesus volte, eles continuaram a fazê-lo. Porque é que acha que todos eles foram mortos?! Vejamos o que dizia Jesus, "...Jerusalém, Jerusalém que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados!" Blog d'Mateus, capítulo 23 verso 37; A expressão da verdade contra a operação do erro (enganos e abusos espirituais), praticados pelos sacerdotes e suas instituições religiosas, são manifestações da Graça d'Deus para com os errantes (totais ou em-parte) ao Evangelho e uma real oportunidade para a sua conversão. É certo que as pessoas sentem-se agredidas até com a expressão simples e neutra da verdade (realidade), de tão afundadas que estão na vivência e prática da mentira - o irreal. Mas quem busca sincera e conscientemente alcançar a Verdade e nela viver, apesar de lhe doer a exposição à Luz nunca irá sentir-se insultado pela mesma. 

Disse Paulo: "Aprovando o que é agradável ao Senhor. E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as." Blog d'Paulo aos Efésios, capítulo 5 versos 10 e 11

Assim sejamos e vivamos como Jesus na mesma intolerância para com a falsa espiritualidade, mentira e demais injustiças, primeiramente em nós e O imitemos como Ele foi, como Ele continua a ser, pois Deus ama o pecador apesar de odiar o pecado. Assim sendo, que a nossa intolerância, seja centrada na mesma motivação de Jesus - amar por forma a despertar a pessoa amada para uma vivência de vida abundante, através da verdade que a todos liberta da mentira e das suas incontáveis ilusões, como tal cabe-nos igualmente ser e agir como Ele, confrontando o erro mas não esmagando as "canas" quebradas,  apagando os "pavios"  que fumegam (Blog de Mateus, capítulo 12:20). Contudo e também, não devemos ser só intolerantes para com o sistema religioso, mas também como Jesus era intolerante para com todas as formas e manifestação das obras das trevas, pois quem não se move numa ira justa (intolerância para a mentira e a injustiça) a ponto de manifestar contra (opondo-se e não compactuando), e não corrigir ou não se opõe à prática errada manifesta e concretizada pelo outro, além de compactuar por silêncio certamente não ama o que prevarica, pois se o amasse o repreenderia afim de a continuidade da prática não prejudique eternamente a sua própria alma!

"Quando as pessoas dizem «Não julgueis para que não sejais julgados», repondo: Não distorçam as palavras de Deus, para que não se assemelhem e acabem por ser como o diabo!" por Sº Paul Washer dos Evangélicos


NOTA DO AUTOR,
1) Não são permitidas alterações ou modificações aos textos; 
2) A reprodução de excertos é permitida em páginas web ou quaisquer outros conteúdos, desde que a reprodução não tenha fins lucrativos; 
3) Em caso de reprodução parcial ou total, será SEMPRE exigida a presença do link da minha página de autor,  e seja enviada para mim também informação dos locais onde os mesmos estão ou foram reproduzidos; 
4) Será necessário ainda, o envio de email de uma cópia dos conteúdos onde frases ou porções deste texto, para que o autor tenha conhecimento dos contextos em que foram utilizados; 
5) Todos os direitos de autor foram doados por Hélder Reis Inocêncio, à PROTOCOLOZERO Associação.
   


por Hélder Reis Inocêncio 
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Títulos Espirituais: Paliativo das almas que os usam!

6/11/2013

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INTRODUÇÃO,
"Vocês também têm muitos amigos que em vez de apenas o nome pessoal tem o título antes do nome? Engraçado é que eu nunca vi em pessoas com formação académica colocarem um nome no Facebook tipo: Dr. XPTO, Eng. YXZ, Arq. XXX, etc. mas tenho umas dezenas de amigos(as) tipo: Diácono ABC, Diaconisa CDE, Presbítero FGH, Presbítera IJK, Cantora LMN, Pastor OPQ, Bispo RST, Apóstolo UVX, Missionário CDE, Servo YWZ, Evangelista UZT, etc e por aí vai. Mas qual será o motivo?! Necessidade de auto-afirmação ou convencer o próximo?!" Questionou em tom de crítica construtiva, um amigo nestes últimos dias.

Mas sim, porque razão pessoas que se dizem seguidoras e servas de Deus, identificam-se e auto-intitulam-se de pastores, mestres e guias espirituais?! Será falta de auto-estima ou complexo de inferioridade manifesto através de uma projecção de superioridade?!

São títulos atrás de títulos e cada um deles, qual o melho para combinar melhor com a cor dos olhos ou fato que cada um veste!? Mas a sério, é verdade que muitos de nós, perante a apresentação de alguém que se identifica primeiramente com o seu título, ficamos logo com um 'respeitinho' diferente, distância e deferência é coisa até acaba por ser bonita em termos de ego-humano. Para não falar de que além destes rótulos, colocam como outros prefixos aos seus nomes, de outros ministérios além dos identificados pelo Apóstolo Paulo, quando também Jesus até disse para a ninguém chamarmos de Pastor, Mestre, Guia e Pai Espiritual a não ser a Ele e a Deus. Sim, é verdade que O Messias Emanuel, disse para apascentarmos as Suas ovelhas, mas não disse para sermos seus pastores, seus gurus, seus guias espirituais; até porque se O fizesse, estaria a contradizer-se como podemos ler no Blog d’Mateus, capítulo 23 versos 8 a 10: “Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi, porque um só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos. E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus. Nem vos chameis mestres (guias, chefes) porque um só é o vosso Mestre, que é o Cristo.”

O que Jesus quis dizer, foi para que ninguém se auto-intitular com cargos espirituais, afim de vincar, para se mostrar ou exercer autoridade sobre os demais. Colocar um prefixo no nome (como por exemplo, pastor), torna-se o nome ou pelo o que somos chamados/intitulados, quando Só Ele Jesus tem esse título. Todos os ministérios que Deus nos Deus pelo Seu Espírito Santo, são só funções e manifestações Suas por intermédio de nós e não títulos com os quais nos devamos identificar perante nós mesmos, outros e Deus. Se Jesus então disse, para a ninguém chamarmos de Pastor, é simples: Não chamemos, como também não façamos com que nos chamem de tal. Querendo ou não, infelizmente as pessoas confundem titulo com função e também por isto colocam homens como seus guias e cuidadores espirituais, quando só Jesus e o Espírito Santo é quem cuidam e guiam espiritualmente os salvos.  

Nós somos o que fazemos e o como vivemos, não o que mostramos em termos de aparência ou prefixos profissionais ou espiritualizados. Contudo o uso do prefixo tem benefícios para a saúde das almas, pois aumenta a auto-estima dos coitados que têm carência dessa "vitamina" através de um efeito placebo!

Ao alguém, usar como prefixo um título que só pertence a Deus e a Jesus, como vimos acima no Blog d’ Mateus, capítulo 23, está-se a denominar e a fazer-se passar por quem não é, e também a levar outros a chamarem-lhe daquilo que Jesus disser, para que ninguém chamasse de Pastor, Pai Espiritual, Mestre, etc a outrem, que não Ele e Ele só. Nunca esquecer que Jesus a ninguém pediu para assumir títulos, mas sim funções de ministros, servos; como tal não devemos usar aquele nem nenhum prefixo ou título “espiritual”, junto ao nosso nome. O máximo que podemos e devemos fazer, é vivermos como e nada mais. Será que alguém pode dizer que Jesus andava a pavonear-se com os Seus Justos títulos, tais como Messias, ou como Pastor, ou Mestre perante os seus semelhantes?! Não, nem Ele que o podia fazer, o fez. 

"Mas Jesus, chamando-os a si, disse-lhes: Sabeis que os que julgam ser príncipes dos gentios, deles se apropriam e os seus grandes usam de autoridade sobre eles; Mas entre vós não será assim; antes qualquer que entre vós quiser ser grande, será vosso serviçal e qualquer que dentre vós quiser ser o primeiro, será servo de todos. Porque o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos." Blog d'Marcos, capítulo 10 versos 42 a 45

Jesus vivia em Nome do Pai, e só. Nem honra, adoração, pediu e o reconhecimento que os outros tentavam dar-Lhe, continuamente Jesus encaminhava-os para que honrassem o Pai Celestial. Assim devemos nós viver em Seu Nome, usando naturalmente o nome com que fomos brindados pelos nossos pais. Isto, sem ceder à tentação do orgulho religioso, seja católico romano ou protestante evangélico, pois ninguém foi chamado para exercer uma posição de hierarquia de funções atribuídas por meio de títulos, mas para “somente” sermos Filhos de Deus Pai. Quem somos, não está no título que possamos usar nem na função com que fomos consagrados e ungidos por mãos humanas da denominação religiosa. O ministério é do Espírito Santo e pelo Espírito Santo, assim os dons como os ministérios também são só d'Ele, nada é nosso - nem a função com que Ele nos capacitou ao partilha-la connosco. 

Agimos com este, aquele ministério do Espírito Santo ou outro, porque somos dirigidos por esse mesmo Espírito, pois É O Espírito quem nos leva a ser e a exercer determinado ministério espiritual do Corpo de Cristo. O fazer, não fazemos porque queremos ou decidimos ser isto ou aquilo, muito menos depende de nos termos intitulado de algo ou que alguém nos intitule daquele outro, pois não é por vontade humana nem por termos sido consagrados por mãos humanas que temos, vivemos e somos feitos Filhos do Pai. Acreditem que o melhor que qualquer discípulo de Jesus como ministro sacerdote do Altíssimo pode fazer com a sua vida, e para o bem da vida de muitos com o firme, sincero e verdadeiro propósito de Honrar a Pessoa e Nome de Deus Plenamente, é não possuir títulos alguns, é desprender-se dos mesmos e viver como servo simples e humilde, onde todo o destaque, todos os títulos, todos os louros sejam absolutamente centrados e colocados na Divindade; não em nós. Isto é Evangelho, puro e simples assim!

"...que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus. Que sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo..." Blog d'Paulo aos Filipenses, capítulo 2 verso 5 a 7


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