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Não seja um deus-protector de ninguém!

2/8/2014

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AMAR NÃO É FORÇAR QUE SE FAÇA O QUE DIZEMOS,
Amar também é deixar que a outra pessoa erre. Amar, também é permitir que colha as consequências das suas más decisões. Amar é respeitar o outro nas suas decisões. Se tiver intimidade para isso, avise e alerte, não compactue mas jamais force alguém a fazer aquilo que é bom, correcto e justo aos seus próprios olhos. Ninguém vive uma vida verdadeira e sincera consigo mesmo bem como com quem os(as rodeia, vivendo pela cabeça de outrem mesmo até que as suas escolhas sejam nitidamente más; depois você não é dono(a de ninguém nem da verdade e cada um tem a sua consciência bem como o seu processo individual de aprendizado e maturação. Como a verdade não é sua e a consciência da mesma só nos faz acordar para a realidade através de uma caminhada de aprendizado que cada um de nós tem de fazer por si mesmo, deixe-se de forçar e de insistir para que os outros vejam, creiam e vivam como você; a isso não se chama cuidar nem proteger, mas sim manipular.

"Não por força nem por violência..." Blog d'Zacarias, capítulo 4 verso 6

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MIMADOS E SUPER-PROTEGIDOS MAS NÃO AMADOS,
Amar não é concordar com tudo em alguém, só porque esse alguém nos diz muito; no discordar também se está a amar. Amar é aceitar a pessoa como ela é; é mostrar quais os prejuízos que possam advir de certos rumos traçados, mas amar também é deixarmos que quem amamos e gostamos muito, erre. Amar é permitir que a pessoa colha os frutos das suas escolhas erradas sem o(a abandonar nessa sua jornada de aprendizado. Então, amar é acompanhar e estar por perto sempre-disponível para abraçar, empurrar e servir de apoio em tempos de desgaste e cansaço, mas amar por certo que não é levar ao colo alguém por todo o seu caminho nem dar os passos que ao outro pertence a responsabilidade de os dar. Ou seja, inibir que o outro "sofra" todas as consequências das suas escolhas, é super-proteger e mimar, mas não é amar e sim procurar obrigar o outro aos nossos próprios interesses segundo o que achamos ser bem ou bem para ele(a. Uma das principais e mais esquecidas características de quem ama é o respeitar o próximo, até mesmo quando este(a decide fazer aquilo que sabemos que o(a prejudica!


 "...o amor não busca os seus interesses..." 1º Blog d'Paulo aos Coríntios, capítulo 13 versos 4 a 7

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DEIXE OS OUTROS VIVEREM A SUA PRÓPRIA VIDA,
Uma vida em plena consciência e verdade, não pode ser vivida segundo a realidade e a verdade do que os outros pensam ou consideram ser para si mesmos - isso seria viver a vida pela perspectiva e óptica de alguém, ou seja "viver" numa ficção. Uma vida em plena consciência e verdade, só pode ser vivida através de um palco próprio (a nossa individual caminhada nesta existência), actor(actriz principal (que devemos ser nós mesmos), numa peça escrita onde nós mesmos participámos na sua construção. Exponha mas não imponha a sua consciência e perspectiva, moral e ética individual a ninguém. Deixe que os outros vivam a sua própria vida, e que também eles aprendam por si mesmos e à sua própria custa, tal como você aprendeu. Deixe de atar e impor "fardos pesados" e difíceis de suportar sobe os outros, por estes ainda não terem adquirido o aprendizado pessoal e intransmissível, necessário a que criem o "músculo" para poderem suportar a informação que você assimilou através da experiência que também é pessoal e impossível de transferir.

"Melhor é a sabedoria do que a força..." Blog d'Eclesiastes, capítulo 9 verso 16


RESUMINDO,
Pare então de armar-se em deus de outros (amigos, colegas, filhos, famíliares) e permita que Deus seja Deus deles. Ou seja, deixe que as criaturas (seus semelhantes - filhos adultos, pais, amigos, cônjuges, etc.) sejam criados e despertos por Ele O Pai dos Espíritos através das circunstâncias que a própria vida lhes apresenta, pois na realidade aquilo que é a sua própria verdade (adquirida, alcançada ou atingida por si - sua experiência pessoal) por mais Universal que até possa ser, para quem não ainda não a conheceu e ainda não a experimentou, é considerada justamente como sendo nada mais que que uma mentira. Por tal é que quanto mais você a força, a impõe mais ela (a verdade) se torna individualmente sua e menos de quem ela realmente é (de Deus), e logo menos passível a verdade é de ser aceite como a verdade que é de todos pois Ele (Jesus) a todos deu essa Luz verdadeira que Ele mesmo É (Cf. João 8:12) e que ilumina a todo o Homem e Mulher que vem ao mundo! 

"Ali estava a luz verdadeira (Jesus) que ilumina a todo o homem que vem ao mundo." Blog d'João, capítulo 1 verso 9


por Hélder R. Inocêncio | Fundador e um dos Dinamizadores SPOT'X,
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NOTA DO AUTOR,
1) Não são permitidas alterações ou modificações aos textos; 
2) A reprodução de excertos é permitida em páginas web ou quaisquer outros conteúdos, desde que a reprodução não tenha fins lucrativos; 
3) Em caso de reprodução parcial ou total, será SEMPRE exigida a presença do link da minha página de autor,  e seja enviada para mim também informação dos locais onde os mesmos estão ou foram reproduzidos; 
4) Será necessário ainda, o envio de email de uma cópia dos conteúdos onde frases ou porções deste texto, para que o autor tenha conhecimento dos contextos em que foram utilizados; 
5) Todos os direitos de autor foram doados por Hélder Reis Inocêncio, à PROTOCOLOZERO Associação. 


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Entre Cônjuges quem é Cabeça: O Marido ou a Mulher?!

7/5/2013

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INTRODUÇÃO,
É comum que meio institucional religioso, impere a lógica de quem entre marido e mulher, as responsabilidades e deveres de ambos, não são  realmente igualitárias. Como assim? Por exemplo, as pessoas são nitidamente doutrinadas com a mensagem teológica de que entre o casal, as responsabilidades dividem-se, e assim se defende que existam distinções quanto à autoridade e responsabilidade de cada um; as quais resumem-se aos dois principais pontos:
  • Aos Homens, cabe e deve caber sempre a última palavra em termos de decisão, bem como a responsabilidade máxima pelo sustento da família, de auxiliar a sua esposa no cuidado e educação aos filhos e ser quem nutre espiritualmente a mulher bem como os filhos;
  • Às Mulheres, cabe e deve caber sempre a responsabilidade máxima de respeitar e sujeitar-se ao seu marido, cuidar da casa como governanta e ama dos filhos, sendo o seu principal dever o cozinhar e alimentar da família, bem como sobre elas caiu o dever de educar os filhos.

Mas afinal, segundo O Evangelho - Ensinos e Obra de Jesus, entre cônjuges (marido e mulher) quem dos dois e diante de Deus é O Cabeça do Casal - aquele(a que mais manda, ou deve decidir por último?! Este texto pretende dar uma resposta derradeira, sobre esta importante questão, principalmente para a vida do casal assim como para o bem-estar de toda a correspondente família - principalmente os filhos.

DE ONDE VEM A IDEIA DE UM CÔNJUGE SER ESPIRITUALMENTE MAIS RESPONSÁVEL?!
Esta visão distorcida, veio através dos tempos e de uma cultura onde a mulher era considerada um objecto e o homem um ser superior, mais instruído e mais capaz. Pode-se inclusivamente afirmar sem qualquer margem de erro, que o religioso que desde a antiguidade, marcou aquilo que é a ética e a moral dos comportamentos (cultura), foi o directo responsável pela disseminação desta mentira e distorça dos plano de Deus para a Humanidade através dos Casais e do Casamento. Aqui pode-se claramente, culpar sem problema de se estar a cometer uma injustiça, seja o Judaísmo como também o Cristianismo. Contudo, não é bom que se esqueça que este é um problema transversal ao Ser-Humano e o qual também caracteriza ainda com mais excesso e retoques de malvadez, a maneira desprezível como as mulheres são consideradas e tratadas pelas culturas religiosas sobe a influência do Islamismo.

Segundo esta visão primitiva de que entre marido e mulher, ninguém mete a colher, segundo os ensinos passados pela religião, nem mesmo Deus mete a colher; isto porque se o Homem é o garante e responsável máximo entre os cônjuges do nutrir espiritualmente a Mulher sua esposa, então os dois de facto não são um. Serem um, significa igualdade em deveres e responsabilidades. Se há mais deveres ou responsabilidades de um lado, ou seja não são igualmente distribuídas, atribuídas de facto então não existe a uma só carne, um só ser. Contudo e mais uma vez lembrando, é directamente a partir dos púlpito das denominações religiosas, principalmente da cristandade que se ensina o povo e os casais que entre cônjuges existe um que é mais responsável do que o outro, seja em termos de sustento financeiro da família, mas mais grave ainda é afirmar-se com toda a convicção de que o Homem em termos espirituais é o responsável por nutrir espiritualmente a sua mulher. 

PERSPECTIVA DE DEUS ATRAVÉS DO EVANGELHO SOBRE QUEM É O CASAL,
Quando o Homem e a Mulher, se unem espiritualmente pelo vínculo do acto sexual, tornam-se numa só carne (Ler Génesis 2: 24; Marcos 10:6 a 9; 1ª Coríntios 6:16). Isto significa que em termos espirituais, perante Deus e um perante o outro, onde antes existiram dois Entes individuais (o eu e o tu - outro(a), passa agora a existir o eu-nós. Existindo entre cônjuges um novo Eu (o Nós), nessa nova realidade existencial partilhada por duas pessoas, não faz qualquer sentido ou lógica naquilo que diz respeito a coesão desse Novo Eu, o existir e o sobressair de mais características do "antigo" um ou do "antigo" outro(a. Esta lógica foi estabelecida por Deus, já desde o principio para que nenhum dos cônjuges se superiorizasse acima ou se permitisse inferiorizar abaixo do outro.

Entre dois Seres que se tornam UM só (uma só carne), então quem é o mais responsável pelo nutrir espiritual e financeiro do seu cônjuge e família? Será Deus?! Serão os dois?! A minha convicção pelo Evangelho a nós dado pelo Pai através de Jesus O Messias, é de que realmente não existe um mais responsável do que o outro, e que ambos são igualmente responsáveis e têm iguais deveres relativamente a esta questão colocada; e mais os dois devem colocar não as suas expectativas de necessidades a serem supridas, um sobre o outro, mas ambos têm de procurar ser submissos amando-se e servindo-se um ao outro; contudo as necessidades espirituais na realidade só podem ser supridas por Deus e mais ninguém.

Vejamos alguns textos bíblicos, demonstrativos de que através do Evangelho Deus não há excepção ou diferenciação entre pessoas:
  • "Porque para com Deus, não há acepção de pessoas." Romanos 2:11.
  • "Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus." Gálatas 3:28.

PERSPECTIVA DE DEUS ATRAVÉS DO EVANGELHO SOBRE O ASSUNTO DA SUBMISSÃO,
Seja no casal como nas relações eclesiásticas, quando não há amor, não existe reconhecimento do outro, por isso quem ama não impõe, não pede e nem faz apologética da submissão a si mesmo. Quem o fizer além de necessitado de reconhecimento, é inseguro e por viver no medo, procura controlar tudo e todos acabando por escravizar os demais a si.

O que Pedro diz: "Purificando as vossas almas pelo Espírito na obediência à verdade, para o amor fraternal não fingido; amando-vos ardentemente uns aos outros com um coração puro." 1 º Blog de Pedro, capítulo 1 verso 22

O que Paulo diz: "Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor..." Blog de Paulo aos Efésios, capítulo 4 versos 1 e 2

Esta regra igual tanto para homem e mulher, vigora como lei moral cuja ética está alicerçada no Amor e é válida, entre crentes como ainda não-crentes. Assim sendo, tanto o Homem como a Mulher na relação entre cônjuges, nenhum se destaca acima do outro a não ser o próprio Deus, O qual no que diz respeito aos que vivem segundo a Lei de Cristo no Evangelho é Aquele e O Único que está acima destes; e se nenhum dos elementos do casal pode estar acima do outro, muito menos uma liderança "eclesiástica" pode ou tem legitimidade para se colocar entre o casal ou um dos elementos do casal, como possuindo mais autoridade e poder espiritual.

PERSPECTIVA DE DEUS NO EVANGELHO, SOBRE A RESPONSABILIDADE ESPIRITUAL,
Um dos enganos espirituais muito potenciados pelas denominações religiosas da cristandade, é o colocar sobre um dos cônjuges (os homens), a responsabilidade espiritual do casal. Quando no casal o homem não em "crente", então as lideranças eclesiásticas colocam esse peso de responsabilidade sobre a mulher "crente". Obviamente que não estou aqui a falar sobre o dever de no casal, um orar pelo outro; isto trata-se de algo básico e acontece de forma natural entre quem verdadeiramente se ama. Quando O Amor, tem a Sua presença efectiva no casal nada se trata de um sacrifício quando falamos em: servir; respeitar e proteger. Mas no nutrir espiritualmente, esta já é outra questão. Ninguém a não ser Deus tem o poder para nos nutrir espiritualmente. Trata-se de uma mentira ensinada pela Religião, quando se diz que a pessoa é responsável espiritual pelos demais. Cada um mesmo fora do casal, é responsável diante de Deus por si mesmo. Nós daremos cada um contas pelas nossas escolhas e erros (Ler Mateus 16:27; Romanos 2:6; Apocalipse 20:13). A responsabilidade espiritual, portanto é individual.

"E se invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo a obra de cada um, andai em temor durante o tempo da vossa peregrinação..." 1º Blog de Pedro , capítulo 1 verso 17

Quem é que então é responsável por nutrir espiritualmente cada um dos cônjuges?! Em primeiro lugar, cada um também é responsável por obter o sustento espiritual que necessita para a sua jornada existencial. Em segundo lugar, quem é realmente o principal responsável pelo nosso sustento espiritual, é Aquele Único Todo-Poderoso que tem como tocar no íntimo de cada um ao ponto para nos consolar e suprir as nossas necessidades mais íntimas, seja na nossa alma como no nosso espírito. Claramente, não é o Homem nem a Mulher em casos especiais, quem são os responsáveis ou O(a Cabeça do Casal para que o seu cônjuge seja nutrido ou guiado espiritualmente. Mais uma vez, as Instituições Religiosas da mentira (sejam as denominações católicas romanas como protestantes evangélicas), são as responsáveis por este ensino mentiroso, de que até um do membro do casal é responsável por guiar o outro espiritualmente. O único que Deus em Jesus nos deu para nos Consolar, Ensinar e  foi o Espírito Santo; até a tarefa ou a responsabilidade da intercessão individual ou pelo outro não é nossa. É incrível o quanto se confunde e mistura (talvez propositadamente), o orar uns pelos outros com o interceder. Talvez este engano seja ligeiramente consciente, pois o mesmo coloca os demais (sejam cônjuges como irmãos), em escravidão espiritual uns sobe outros.

Quem tem então a responsabilidade, o poder e a autoridade para nos guiar e ensinar:
"Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito." Blog de João, capítulo 14 verso 26

"Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar." Blog de João, capítulo 16 versos 13 e 14

"Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis. Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus."
  Blog de Paulo aos Romanos, capitulo 8 versos 13 e 14

Que tem então a responsabilidade, o poder e a autoridade para interceder por nós?
"Mas este (Jesus) porque permanece eternamente, tem um sacerdócio perpétuo. Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles." Blog aos Hebreus, capítulo 7 versos 24 e 25 

"E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis. E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito; e é ele que segundo Deus intercede pelos santos." Blog de Paulo aos Romanos, capítulo 8 verso 26 a 27

"Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós." Blog de Paulo aos Romanos, capitulo 8 verso 34

Que tem então a responsabilidade e o poder para nos convencer e levar à Salvação:
É O Espírito Santo Consolador e não é você nem o seu cônjuge: "Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, quando eu for, vo-lo enviarei. E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo." Blog de João, capítulo 16 verso 7 e 8

É Deus Pai e não é você nem o seu cônjuge: "Ao qual, não o havendo visto, amais; no qual, não o vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso; Alcançando o fim da vossa fé, a salvação das vossas almas." 1º Blog de Pedro, capítulo 1 verso 8 e 9

É Deus Pai consigo e você com Deus Pai e não o seu cônjuge consigo: "De sorte que, meus amados, assim como sempre obedecestes, não só na minha presença, mas muito mais agora na minha ausência, assim também operai a vossa salvação com temor e tremor; Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efectuar, segundo a sua boa vontade." Blog de Paulo Filipenses, capítulo 2 versos 12 e 13

Toda a expectativa em termos espirituais deve estar centrada em quem as pode realmente suprir - em Deus e não em Homens. Expectativas colocadas em pessoas "erradas", resultará em insatisfação e na criação de mágoas desnecessárias, e também isto é infelizmente potenciado pela Religião quando esta ensina os seus prosélitos a colocarem a  sua esperança em pessoas tão falhas quanto elas, ao invés de unicamente no Altíssimo Criador e Pai de Amor. Haverá alguém melhor para interceder por nós do que O Espírito Santo e O Próprio Jesus cuja oração é perfeita o o Seu Amém garante-nos resposta positiva de Deus, por mais "líder" espiritual dócil, aveludado e carismático que se apresente?! NÃO. Não se coloque espiritualmente especial abaixo de ninguém em particular, pois isto não se trata de submissão em amor mas sim de escravidão espiritual. Fomos chamados por Deus não para nos colocarmos debaixo de jugo de homens, mas para estarmos "...firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não tornarmos a colocar debaixo do jugo da servidão." Blog de Paulo aos Gálatas, capítulo 5 verso 1

É claro que com isto não se tira o valor e o mérito das orações feitas um pelo outro, bem como um com outro cônjuge, pois quando Impera O Amor no Casal obviamente que um e outro, sem terem a obrigação ou a marcação de agenda oram naturalmente um pelo outro e um com outro; isto por serem dirigidos pelo Espírito Santo de Deus e não por legalismos ou religiosidade. É bom portanto que os elementos que compõem o Casal - Este Novo Ente Espiritual composto por marido e mulher, orem um com outro (unidade), e não haja em nenhum dos dois, a existência de uma expectativa errada quanto à obrigação ou obrigatoriedade de um orar pelo outro, ou ainda de que venha mais de um do que do outro a iniciativa da oração, do louvor, da devoção e meditação. Ambos, têm idêntica e igual ou equivalente responsabilidade, bem com autoridade espiritual, pois como casal não são mais 2 onde um prevalece sobre o outro, mas agora são UM tendo o eu individual deixado de prevalecer em ambos, para que aconteça uma plena união espiritual de dois "eus" que se transformam num só eu-nós - O tal Novo e Unu Ente Espiritual que é e deve ser O Casal.

SÍNTESE,

Quando super-valorizamos algo ou alguém acima de nós mesmos, estamos a nos menosprezar, visto que Deus ama a todos e não faz acepção de pessoas (crentes ou ainda não-crentes), bem como no que toca à Sua presença na vida na vida dos salvos - onde não existe mais ou menos da Sua presença na vida do crente; pode é a haver mais domínio e controlo do Seu Espírito Santo em nós, mas mais presença não. Considerar que Deus está mais no outro que em mim, leva ao desprezo e à desvalorização da sua presença em mim/nós, bem como a uma idolatria do outro pois é hierarquização da presença o Divino em nós além de uma ofensa ao Deus que afirma não fazer distinção de ninguém, trata-se também de uma arrogância pois ao valorizarmos mais O Deus que habita no(s outro(s, estamos também a divinizar esse(s.

"Jesus chamando-os a si disse-lhes: Os que julgam ser príncipes dos gentios deles se assenhoram e os seus grandes usam de autoridade sobre eles. Mas entre vós não será assim, antes aquele que for servo de todos, é que será grande entre vós." Blog de Marcos, capítulo 10, versos 42 e 43      

Inclusive, é importante com esta explicação no Evangelho salientar, de que em termos de submissão especial, você só a deve a Deus e ao seu cônjuge e não a homens - líderes religiosos. Você é uma só carne com o Seu Marido ou sua Esposa (Ler Mateus 19: 4 e 5), e um só Espírito Com Deus (Ler 1ª Corintios 6:17). Em relação à Igreja e comunidade de irmãos com quem você partilha caminhada em Cristo, você é unido como parte do Corpo Espiritual de Jesus no Espírito Santo, e não em termos carnais, institucionais ou como um só Espírito como você e qualquer um dos Seus filhos é "individualmente" com Deus.

Dois conselhos simples aos Homem e Mulheres na "Conjugalidade": 
  1. Homem, liberte-se HOJE desse sentido de obrigação ou de arrogância espiritual sobre a sua mulher, e ensine-a também de forma a que ela seja autónoma na sua relação individual com Deus. Liberte a sua Mulher, para que ela usufrua de um plena relação de dependência espiritual exclusiva de Deus O Pai dos Espíritos;
  2. Mulher, liberte-se HOJE desse sentido de subjugação ou de inferioridade espiritual que tem para com o seu Esposo, e viva uma relação espiritual com Deus autónoma, só esperando N´Ele e não no seu esposo (o qual é tão imperfeito quanto você), o nutrir espiritual do seu ser. Não exija o que você também não lhe consegue dar, pois tanto você quanto ele, só devem viver em dependência espiritual exclusiva de Deus O Pai dos Espíritos, e não um do outro.

RESUMINDO,
É imoral então, não respeitar de maneira igual qualquer tipo de autoridade (pessoa), pelo simples facto de que além de nós próprios, qualquer outro individuo (independente de raça, credo ou sexo), possui tanta autoridade quanto nós. Somos todos iguais uns perante os outros, e é assim que Deus nos vê. A complementaridade ou a unidade entre duas pessoas, só acontece na semelhança e identificação entre ambas, não na junção de personalidades opostas ou superiores entre si. O(a ser divergente e o(a ser altivo, reforça a tensão e a retracção entre personalidades, ao invés de promover a compatibilização necessária à fusão espiritual de duas almas. 

É certo que uma vivência e uma espiritualidade que não seja verdadeira e completamente livre e liberta por Jesus que potencia o individuo como um todo e o coloca em pé de igualdade perante os demais e até mesmo da Divindade, dará sempre motivos para que existam líderes religiosos gulosos e usurpadores que oprimem pela argumentação falaciosa e o exercer de poder, as pessoas, bem como entre casais continue a existir opressão e violência doméstica - seja masculina como também cada vez mais se verifica, a feminina. 

Mas, um casal em que Reine O Amor, entre os cônjuges não existe quem esteja acima ou abaixo, nem quem seja cabeça (homem) ou pescoço (mulher), vice-versa - uma brincadeira/saída comum entre religiosos. Ambos no casal são igualmente responsáveis por si mesmos e pelo outro. Por isto, nenhum dos cônjuges deve esperar também que do(a outro(a venha o seu sustento espiritual. Pensar, acreditar e ensinar o oposto a tudo isto, criará ainda mais desequilíbrios relacionais e agressividade entre casais - os quais influenciam negativamente a família ao nível particular pelo exemplo aos filhos, assim como prejudica a sociedade como um todo!


NOTA DO AUTOR,
1) Não são permitidas alterações ou modificações aos textos; 
2) A reprodução de excertos é permitida em páginas web ou quaisquer outros conteúdos, desde que a reprodução não tenha fins lucrativos; 
3) Em caso de reprodução parcial ou total, será SEMPRE exigida a presença do link da minha página de autor, a saber » http://helderinocencio.tk « e que o autor seja informado dos locais onde os mesmos estão ou foram reproduzidos; 
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5) Todos os direitos de autor foram doados por Hélder Reis Inocêncio, à PROTOCOLOZERO Associação.   


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30/1/2013

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Introdução,
Um "não" protelado no agora, é muito mais destrutivo e doloroso no futuro pois o que se está a hipotecar é a verdade; por tal é que os hipersensíveis ficam cativos e escravos a um sofisma de auto-desculpabilização, o qual anula sempre a verdade em desfavor do sofrimento que pode ser para o outro lidar com ela. Não existem "meios-termos" ou dubiedades (ambiguidades, dúvidas, hesitações, incertezas, inseguranças e vacilações), para quem vive na verdade. Jesus ensinou e disse: "Seja, porém o vosso falar: «Sim, sim» ou «Não, não» porque o que passa disto é de procedência maligna." Mateus 5:37


NÃO SOMOS LIVRES SE VIVERMOS SEGUNDO O QUE OUTROS POSSAM ACHAR,
Cada um é responsável de si mesmo, e só Deus é responsável de todos. Saibamos viver no nosso lugar e não querer fazer tudo para que os outros não se magoem, porque deixar o outro cair, bater com a cabeça na parede é maioritariamente a via pela qual as pessoas aprendem e compreendem certo tipo de coisas e realidades. Mas o eterno-compadecido por nunca querer magoar ninguém, prefere então alimentar diante dos demais a mentira (seja pelo mentir ou pelo não viver - omitir - a verdade de quem é, sente, quer e não quer), pois sabe que a verdade doí aos demais (sim, neste mundo este é um facto), como tal prioriza mais o que os outros vão pensar, bem como a dor que vão sentir caso decida fazer isto e aquilo que seja certo; fugindo assim à verdade de quem é e até no que acredita. Com tanta auto-desvalorização, passa-se a viver segundo o que outros acham, e nos tornamos rapidamente numa marioneta zombie nas mãos do acaso, isto por deixarmos de ser plenamente livres e sinceros caminhantes da paz na verdade daquilo que é real.

"Porque quem quer amar a vida e deseja ver dias bons, refreie a sua língua do mal, os seus lábios não falem engano (mentira, meias-verdades, meias decisões, jogos do empurra, experimentar a ver se dá, etc*). Aparte-se do mal e faça o bem (tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama*); Busque a paz, e siga-a." 1ª Pedro 3:10-11


QUANDO O QUE MAIS IMPORTA NÃO SOU EU, MAS AQUILO QUE OS OUTROS PENSAM,
Quem vive a protelar a verdade em si por causa do "bem-estar" do(s outro(s, que deveria(m saber da verdade que está dentro de nós, estes últimos são vistos pelo hipersensível como coitadinhos; mas coitadinho é aquele(a que não vive na luz da verdade que liberta e ao invés, decide existir como um "vivente" confortável na "Terra-da-mentira"; esta "estranha forma de vida" acaba sempre por criar uma espiral infernal cíclica na vida do hipersofredor, o(a qual se revela como incapaz de se gerir emocional e «relacionalmente» com os demais. Não amamos os outros, se primeiro não nos soubermos amar e proteger a nós mesmos. Se tens vindo a preferir respeitar os outros em detrimento do respeito por ti próprio(a é porque a tua auto-estima é de tal forma baixa que o teu auto-conceito também acaba por ser sempre mais importante e elevado, do que aquilo que é real, justo, sincero e verdadeiro dentro e em ti.

"Porque, persuado eu agora a homens ou a Deus? ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo da Verdade e da Vida." Blog de Paulo aos Gálatas, capítulo 1 verso 10


PARA EU SER, PRECISO SABER QUEM SOU. QUEM SOMOS NÓS AFINAL? 
Somos a nossa Essência. Somos a nossa identidade imaterial (o Ente-Espiritual), ou aquilo que: a cultura estipulou!?; que o estado definiu ?; o que a sociedade reconhece!?; ou ainda o que a religião catalogou!? Aquilo que nós somos é aquilo que vivemos (acções, pensamentos, emoções - finitude), ou aquilo que foi definido na Origem pelo Criador?! Isso mesmo que somos, vive-se por descoberta e aceitação, ou não se vive por inconsciência ou desconsideração da nossa real e verdadeira identidade. 

O Ser não se institui pela via da formalidade ou segundo legalidade imposta por sistemas e leis Humanas (culturais, estatais ou sociais), devido ao facto d´O Amar estabelece-se ou não existencialmente pelo decidir-se ou desistir-se de se viver cabal e simplesmente o que se É. O conhecimento de quem somos (a nossa verdadeira identidade), está fora do nosso "eu-individual", mas não é possível de ser encontrado em pessoas, grupos, instituições de qualquer espécie, culturas, objectos, natureza ou seres espirituais criados. 

A identidade do Ente-Humano está em Deus Pai, O Criador e só n´Ele que no Seu filho feito Homem (Jesus), dá ao Homem a oportunidade para nos podemos reencontrar e redescobrirmos quem somos. Explicando de uma forma simples, nós somos Entes criados por Deus - Um Espírito que tem uma Alma e vive num Corpo. Tal como Jesus o Ser Divino referido como a Plenitude da Divindade, foi gerado Homem pelo Espírito Santo no útero de Maria, o mesmo Espírito Santo gera-nos como Homens e Mulheres espirituais, usando os nossos corpos como «úteros» cósmicos, que a Seu tempo vão parir quem nós verdadeiramente somos n´Ele!

Portanto, nós não somos aquilo que os nossos pais dizem que somos ou devemos ser; não somos aquilo que a sociedade e a cultura (religiosa ou outra) quer impor; não somos aquilo que as nossas próprias mentes condicionadas dizem acerca de si mesmas; não somos o que as nossas emoções nos fazem sentir; nem necessariamente estamos presos ao que os nossos impulsos nos levam a fazer. Novamente, quem somos nós?! Nós Somos: Entes espirituais criados por Deus - Um Espírito que tem uma Alma e vive num Corpo, e só estaremos em verdadeira sintonia connosco próprios, quando estivermos em relacionamento profundo e íntimo com quem Somos (Nosso Espírito), ligados Àquele que nos criou - Deus O Pai dos Entes Espirituais que somos e de quem necessitamos a cada dia da Sua Graça - a qual se trata do único meio de viabilização na construção e/ou  reconstrução da nossa identidade; pela viagem que estamos a fazer pelo Seu «pluri universum» até ao Seu Seio Cósmico, a origem de tudo e todos.


DA INSENSATEZ À DEMÊNCIA PELO VIVER CONTÍNUO NO MUNDO DO "TALVEZ",
Novamente: Não existem "meios-termos" ou dubiedades (ambiguidades, dúvidas, hesitações, incertezas, inseguranças e vacilações), em e para quem vive na verdade. Se a tua vida é ou está numa confusão, é porque tens vindo a ser dominado(a pela incerteza, fruto de escolhas «in_certas» - ausentes do certo e do correcto. Quem não vive no Espírito não tem fé (certeza e firme fundamento - Diz o apóstolo Paulo em carta que escreveu aos seus irmãos Hebreus, capítulo 11 verso 11); antes subsiste pelas suas emoções (alma), impulsos e maneira segmentada de pensar, sentir e agir (sub-dividindo-se no todo que é); possuindo ânimo instável e por tal, dificilmente consegue gerir-se emocionalmente, não sabendo também posicionar-se nos compromissos e interacções relacionais com os demais!

"...o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento, e lançada de uma para outra parte.Não pense tal homem que receberá do Senhor alguma coisa. O homem (ou mulher*) de coração dobre (ânimo múltiplo*) é inconstante em todos os seus caminhos." Tiago 1:6-8


SINTETIZANDO,
Desculpa dizer-te mas assim, estás a "viver" completamente iludido(a pela mentira que criou em ti uma realidade paralela, e que te leva a pensar que o que é genuíno, é tu não seres livre na sinceridade e na verdade de quem és, do que sentes, do que queres e não queres. Soluções?! Deixa de viver e conviver com a mentira, passa a viver só naquilo que é verdade, por mais que te doa ou venha a doer a outros. Simples assim, pois quem compactua com a mentira, certamente que não vive na verdade.

Disse Jesus: "Tereis intimidade com (conhecereis*) a Verdade (Ele mesmo*) e a Verdade (Ele mesmo*) vos libertará." João 8:32 

Se vives na verdade, não terás qualquer receio ou preocupação com qualquer tipo de condenação, pois o medo à mesma só prevalece sobre quem não vive de boa fé e não foi aperfeiçoado pelo Amor; como tal não está resolvido, limpo, liberto. É verdade, que a verdade sempre irá doer ou ofender, quem tenha ingerido o veneno ilusório da mentira, que intoxica e leva as pessoas à experiência irreal de uma realidade aparente que culmina numa cegueira espiritual absoluta e latente!

"Certamente suave é a luz, e agradável é aos olhos ver o sol." Eclesiastes 11:7


RESUMO,
Se cada um de nós, tivesse o poder para concertar o que por dentro temos de errado, seriamos perfeitos e não teríamos problemas por resolver no nosso interior. Não podendo nós, mudar por nós mesmos visto que não temos em nós e por nós mesmos, o poder para deixarmos de ser quem somos, resta-nos ter a humildade de assumirmos que não sabemos e não conseguimos, e que precisamos da ajuda do Espírito Santo - que nos revela, eleva e nos guia à verdade que É Jesus O Cristo, O qual nos libertará. Em síntese, só por meio de uma intervenção espiritual exterior, efectuada pelo O amor de Deus Pai é possível existir uma transformadora libertação do todos os condicionalismos e limitações existentes em nós!

* Acréscimos do autor.


NOTA DO AUTOR,
1) Não são permitidas alterações ou modificações aos textos; 
2) A reprodução de excertos é permitida em páginas web ou quaisquer outros conteúdos, desde que a reprodução não tenha fins lucrativos; 
3) Em caso de reprodução parcial ou total, será SEMPRE exigida a presença do link da minha página de autor, a saber » http://helderinocencio.tk « e que o autor seja informado dos locais onde os mesmos estão ou foram reproduzidos; 
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por Hélder R. Inocêncio | Fundador e um dos Dinamizadores SPOT'X,
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Amor e Desapego no Equilíbrio Existencial!

16/1/2013

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1º Ensaio Desprotocolado, sobre: O Amor; O Amar e O Ser Amado.

Introdução,
O Amor só funciona para quem o quer, aceita e procura amar, mas não resulta, não entra, não transforma quem não quer, mesmo que seja Deus a amar. Quanto pensamos e agimos pensando que por amarmos, conseguimos mudar o outro, logo nos achamos mais que Deus, visto que nem Ele obriga ninguém a ser amado ou a transformar-se; na ânsia que algumas pessoas têm mudar e libertar outras, acabam elas mesmas por se colocarem em relacionamentos de escravidão com aqueles que querem à força transformar. Abdicando do seu próprio crescimento espiritual, esquecem-se de si próprias ao ponto de deixarem de evoluir interiormente - tal é a cegueira em que se encontram pela confiança exacerbada nas suas próprias capacidades. O nome disto é orgulho e não espiritualidade nem amor, pois ninguém muda ninguém, porque esse poder para a transformação interior de cada individuo, só Deus, só O Amor é que O tem.

"Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele." 1ª João 4:16

O ser-se aceite é a consequência imediata de ter-se sido amado. Se alguém não te aceita como és, e sempre coloca em ti a pressão de teres que ser assim ou daquela forma, é porque não te ama como és e logo não precisa do teu amor por estar cheio de si mesmo(a. Por mais dura e crua que possa ser, é a verdade que nos liberta para uma real experimentação do Amor e pelo facto da Divindade ter-se soprado para dentro do Ente-Humano, sim somos essência d´O Amor; isto se continuarmos a decidir viver n'O Amor procurando conhecê-Lo e reconhecê-Lo dentro em nós, pois o Amor não é um sentimento; O Amor é uma Pessoa (Deus) e pessoas têm sentimentos, como tal , cuidemos também de quem somos protegendo os nossos corações de amores inviáveis.

"Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu (...)  Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz." Eclesiastes 3:1 a 8

Sobre o desapego/morrer para nós mesmos,
Não teve Jesus que "amar" o desapego, a ponto de abdicar de tudo (Ele mesmo, nós, etc), indo à cruz para que pela Sua morte (desapego), fossemos libertos para recebermos do Pai O Seu Amor em plenitude?! Por vezes é necessário libertarmos o outro e nós mesmos; e para isso, temos de morrer para nós mesmos, de nos desapegarmos; para também sermos absolutamente livres para amar. Com o tempo, também eu acabei por perceber e "amar" o desapego, pois ele permite que me desocupe para primeiro amar-me e amar quem esteja no mesmo "comprimento de onda" da revelação do Amor em mim, o qual tenho cada vez mais acabado por me tornar e ser.

"Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor." 1ª João 4:8

Relembrem-se que não somos Deus para sustentarmos amores impossíveis de serem objectivados. Somos limitados e só Ele é todo-poderoso; nós ainda não (poucos perceberão esta revelação). Só Deus consegue sustentar "amores impossíveis" com os que não querem viver n´O Amor, e quando compreendermos isto e libertarmos quem se demonstre incapaz de ser receptáculo vivo do nosso amar, O Amor ocupará o espaço que deixarmos livre para que a pessoa tenha oportunidade de ser preenchida com O amor que VERDADEIRAMENTE precisa - e grande parte das vezes, não é o nosso amor. Como sabemos então, se a pessoa é receptáculo impróprio para o nosso amor? Simples. Basta que a relação, se centre só no esvaziar de quem dá, sem que se receba em troca; e assim se verifique a inexistência da tal verdade: Dai e ser-vos-à dado. Resumindo: É amar sem que também o amor do outro nos preencha - se tivesse, se existisse, decerto que nos iríamos "sentir" amados. 

"Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha (ou ainda outra pessoa qualquer), mais do que a mim não é digno de mim. E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim. Quem achar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a sua vida, por amor de mim, achá-la-á." Mateus 10:37-39

Amor, amar e medo uma equação impossível,
Se amamos por que temos medo... se não nos desapegamos também por medo... se amamos porque temos medo de com o deixar de amar alguém, deixaremos também de ser amados, é porque na verdade não somos livres para amar, mas só para escrever sobre O Amor; além do mais, não temos sido aperfeiçoados pelo Amor, e por essa razão é que vamos sobrevivendo como reféns do nosso próprio ego, traumas, carências emocionais e viscerais. Se assim agimos, pensamos e sentimos (medo de deixar de amar, quem não nos ama, quem percebemos que não nos preenche de amor), então estamos a ser idolatras de egos/entes alheios, pois procuramos a nossa salvação amando quem não tem poder para nos amar com aquele Amor salvífico que só Deus O tem para nos dar e encher ao ponto de nos fazer transbordar amor incondicional e sem expectativas próprias.

"No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito em amor." 1ª João 4:18

"Conjugalidade" ou a União de duas Almas num só Ente-Amor,
Existem dois tipos de personalidades, as quais chamo de "Pessoas-Sol" ou "Pessoas-Lua", e caso se juntem para um projecto de vida a dois, acontece-lhes tal e qual o que verificamos no firmamento: É-lhes impossível a "conjugalidade" , tal e qual como o astro diurno (o Sol) também não pode coexistir ao pé do astro nocturno (a Lua) e vice versa. Esta antipatia deve-se ao desfasamento cósmico necessário e propositado, relativo à correspondente funcionalidade individual. Por isto os "caminhos" do Sol só se cruzam com os da Lua em raros eclipses, afim de percebermos os porquês de terem sido feitos para coexistirem num mesmo firmamento mas cada um na plenitude do seu "território" oposto! 

"Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida." Provérbios 4:23

A complementaridade entre duas pessoas, só acontece na semelhança e identificação entre ambas, não na junção de personalidades opostas entre si. O divergente, reforça a tensão e a retracção entre personalidades, ao invés de promover a compatibilização necessária à fusão espiritual de duas almas. No que diz respeito às "razões" do coração, não funciona a "máxima" do magnetismo em que os opostos se atraem, pelo facto de só ter em conta a causa e o factor seguinte: Pólos energéticos dos metais. Mas o Ser-Humano não é um metal, é um espírito que tem uma alma e vive num corpo. Na metafisica do coração, a "equação" incluiu a nossa individualidade (carácter, personalidade), e o nosso espírito e emoções; por isso entre opostos Humanos verifica-se que um repulsa o outro. Por isso a "mecânica" das iterações relacionais entre pares, são diferentes. 

"Então o SENHOR Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar; E da costela que o SENHOR Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão. E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada. Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne." Génesis 2:21-24

Entre Entes-Humanos Masculinos e Ente-Humanos Femininos, portanto, só nos semelhantes ou clonados, existe a mútua atracção necessária para que seja possível e real uma união plena das almas em conjunto com a fusão dos corpos!

Últimas considerações e conselhos,
Nos afastemos de quem uma vez seja amado por nós, não viva e não expresse naturalmente essa mesma natureza que somos; primeiramente para consigo próprio e logo também para connosco. Manter relacionamento com quem assim demonstre não querer viver nessa plena essência, também não nos preencherá por mais que o(a amemos, assim como não nos estimulará à plenitude de quem somos - Amor. Viver assim, demonstrá afinal que nos estaremos a odiar.

"O que adquire entendimento ama a sua alma; o que cultiva a inteligência achará o bem." Provérbios 19:8


NOTA DO AUTOR,
1) Não são permitidas alterações ou modificações aos textos; 
2) A reprodução de excertos é permitida em páginas web ou quaisquer outros conteúdos, desde que a reprodução não tenha fins lucrativos; 
3) Em caso de reprodução parcial ou total, será SEMPRE exigida a presença do link da minha página de autor, a saber » http://helderinocencio.tk « e que o autor seja informado dos locais onde os mesmos estão ou foram reproduzidos; 
4) Será necessário ainda, o envio de email de uma cópia dos conteúdos onde frases ou porções deste texto, para que o autor tenha conhecimento dos contextos em que foram utilizados; 
5) Todos os direitos de autor foram doados por Hélder Reis Inocêncio, à PROTOCOLOZERO Associação.   



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Melhor Divorciados que Mal Acompanhados

17/7/2012

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“Dedicado a todos(as quantos já se tenham divorciado, ou se questionem sobre se o divorcio é legítimo por quem esteja ser vítima de desprezo conjugal, agressões físicas, verbais e extra-conjugais - adultério, bem como outras graves faltas de respeito.” por Hélder Inocêncio

Introdução,
Este é um modesto e "quase" «Tratado sobre o Divórcio», cuja abordagem deste assunto tão polémico na cristandade, será aqui feito de uma maneira simples, transparente, descomplexada e sincera, mas principalmente à Luz do Evangelho da Nova Aliança de Amor e Graça de Deus estabelecida em Jesus Cristo - Ele que é o elo interpretativo para a compreensão de todas as questões e escrituras inspiradas por Deus (a bíblia).

Bem, para clarificar o assunto em primeiro lugar quero deixar claro, que a bíblia é um livro que deve ser considerado, como um todo, porém é preciso entender o contexto de cada passagem, para extrairmos dela o que realmente Deus nos está a dizer. Algo que é de muito proveito e deve ser levado em consideração, em relação a este tema, está descrito em 2ª Timóteo 2:15, quando Paulo exorta Timóteo a "...procurar apresentar-se a Deus, aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar e que maneja bem a palavra da verdade", a mim este texto diz-me, que é preciso manejar bem a Bíblia então, se existe uma forma de se manejar bem é porque existe uma forma de se manejar mal.

Existem coisas básicas que se devem saber ao estudar a bíblia, e elas são:
  • Primeiro e óbvio, é que ela está dividida em dois Testamentos ou duas Alianças, e cada uma destas alianças foi firmada com um povo específico - a Antiga Aliança, foi estabelecida com o povo judeu e a segunda ou nova aliança, foi feita com a Igreja (Judeus, Gentios - Humanidade inteira).
  • Segundo a bíblia, Deus sempre falou a apenas dois povos na terra. Os judeus e os gentios, mas sempre existiram 3 povos na terra: os gentios, os judeus e a Igreja. Ou se era judeu, ou se era gentio na Antiga aliança. Na Nova Aliança ou Nova Dispensação da Graça, só se é Igreja ou se é gentio. Então hoje, ou nós somos Igreja ou somos gentios porque, até os judeus hoje que não estejam em Cristo são  considerados como "gentios", aqueles que não se tenham tornado filhos/povo de Deus por meio do Seu Filho O Messias.
  • Um terceiro ponto a se considerar é que: Deus é bom e o diabo é mal/mau. Que Deus justifica e perdoa, e que o diabo é quem condena!

Perante isto, ao lermos a bíblia temos de entender o contexto para sabermos para que tipo de povo Deus está a falar naquela porção das Escrituras (Antigo Testamento), para depois enquadrarmos todos os assuntos, por meio d´Aquele que é o elo interpretativo de toda a palavra de Deus: Jesus.

Antes de mais, devemos não esquecer que o Antigo Testamento e a Sua Dispensação a da Lei (Velha Aliança), vai até ao momento em que Jesus morre e ressuscita - praticamente até que acontece a descida do Espírito Santo. Uma outra coisa ligada a este facto (que não é menos relevante e necessário sabermos), é que apesar de toda a história de Jesus constar do Novo Testamento, Jesus não viveu na Nova Aliança  e sim na Velha - Jesus era judeu, e viveu todo o Seu ministério na época da Lei Mosaica (lei por Deus dada a Moisés para o povo Judeu). A Nova Aliança só foi estabelecida com o derramar do Sangue de Jesus. Então, Jesus morreu para estabelecer uma Nova Aliança de Deus com o Mundo. Assim e aos poucos, começamos a entender que Jesus falou principalmente aos judeus e os gentios que O ouviram, e foram alvo da misericórdia de Deus, por causa da ocupação de Israel por meio do Império Romano que abriu Israel para uma maior influência e presença gentilica. Mas a Igreja (Corpo Espiritual de Cristo - Pessoas que O Amam e seguem), de Jesus só foi estabelecida como Sua Noiva, depois da morte e ressurreição de nosso Senhor e Cristo!

Após esta breve e importante introdução, para percebermos em que contexto (O da Velha Aliança) Jesus ensinou e disse o que disse - pois Ele veio para cumprir com a Lei; passemos então analisar a questão do divórcio.

Visão Legalista (Dispensação da Lei) & Visão do Amor (Dispensação da Graça),
Em primeira instância, vemos Deus em Génesis 2:18-24 a estabelecer a união do homem com a mulher, o que se chamou posteriormente de casamento. Após o casamento, os dois se unem, saem da casa dos pais, e vão constituir sua própria família. No Velho Testamento porém, vemos Moisés a ter que estabelecer o divórcio em Deuteronómio 24:1-4. Uma coisa que tem de ser entendida aqui, é que a Lei Mosaica, nunca teve o poder de estabelecer regras sobre o mundo dos gentios (não Judeus), nem qualquer pessoa ou povo que vivia ao redor dos judeus, mas sim somente para eles. O que se passa aqui é o que está relatado em Malaquias 3, onde Deus diz que odeia o repúdio/divórcio.

Os estudos da Toráh e outros livros considerados pelos hebreus, explica que se os homens judeus se casassem e sem um motivo real, e válido em certa altura,  separados-se ou "largandos"  as suas mulheres, poderiam unir-se a outra deixando a primeira ou até segunda, terceira unida a ele - porém sem que ele a estivesse assumido como esposa; a anterior ou antecedente mulher, tinha a sua vida "empatada" por aquele homem, que era seu marido (no papel), mas entretanto não o era de fato - o que a impedia de continuar sua vida, pois estava ligada a este. Então Moisés, até por uma questão de "justiça" e protecção à mulher, estabeleceu que o homem que não quisesse mais a sua mulher, deveria dar-lhe carta de divórcio pois a partir daí, ela poderia se casar novamente. Na época de Jesus, os religiosos vieram indagar de Jesus, sobre o que ele achava desta lei de Moisés. Jesus então, respondendo AOS JUDEUS - o povo da Velha Dispensação/Antiga Aliança, estes que deveriam obedecer a Lei de Moisés, e não a todas as pessoas do mundo (os gentios), que no princípio Deus em relação ao casamento, não projectou que fosse assim. Foi sim, devido à dureza do coração do Homem, que levou Deus a permitir que Moisés estabelecesse aquela Lei em Israel - a lei de desquite ou lei sobre o divórcio. Um outro ponto questionado aqui a Jesus, foi o divórcio por "qualquer motivo".

Em segunda instância, Jesus diz.-nos que "qualquer motivo" não nos daria direito ao divórcio. O que dava o direito era a "imoralidade sexual", ou seja o adultério - Mateus 19:1-9. Temos porém, algo que é mesmo muito questionado principalmente no meio religioso Cristão (seja evangélico ou católico) - será o adultério mesmo a única justificativa para o divórcio?? Pois foi o que Jesus exactamente disse. Vamos então para as cartas Paulinas (escritas pelo apóstolo Paulo), que são os escritos também inspirados por Deus, já dentro da Nova Aliança - aquela que foi estabelecida no Amor e Graça de Deus através de Jesus, com uma nova raça na terra: A Igreja. Em Iª Coríntios 7:15-16,  Paulo, coloca uma outra excepção para o divórcio... ele diz que "...se o cônjuge incrédulo, quiser "sair" da relação, o outro cônjuge fica desobrigado dos votos do casamento"; Ora vejamos: "Mas, se o(a descrente se apartar, aparte-se; porque o irmão ou irmã, não esta sujeito à servidão porque Deus chamou-nos para a paz."

Não nos esqueçamos na Nova Aliança/Dispensação em Jesus Cristo, que a Lei do Amor  é aquela que deve «imperar» em todas as questões de dúvida, e naquelas outras circunstâncias em que se deva proteger a vítima e até mesmo o agressor, no caso de o mesmo se ter arrependido. Lembrem-se por exemplo que foi a Lei do Amor, que livrou Maria Madalena de ser apedrejada até à morte, por causa da acusação legítima de adultério que cometera e que segundo a Velha Aliança/Dispensação da Lei ela deveria ser apedrejada até à morte. Pois bem, como ficamos então: Ficamos na lei de Moisés ou com Nova Lei/Aliança de Cristo?! Se ficarmos na lei de Moisés, temos que começar também a apedrejar os(as adúlteros(as até à morte.

Em terceira instância, foi o próprio Jesus disse que veio para cumprir a Lei dada por Deus a Moisés. Mas só o Apóstolo Paulo explicou-nos que o cumprimento de toda a Lei era O Amor; aliás quando  perguntaram a Jesus sobre qual seria a maior Lei de Moisés, Ele respondeu resumindo os Mandamentos e Leis, todas numa só: Amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos (Leiam Marcos 12:28 a 33); Mas Jesus pregou aos da dispensação da lei (os Judeus), e por isto Ele não iria necessariamente ensinar algo diferente do que Deus deu a Moisés, aliás algo complementar. Mas de facto Ele ensinou-nos algo aparentemente diferente, quando libertou a mulher adultera da morte certa (João 8:1 a 11). Jesus neste exemplo foi aos olhos dos legalistas e religiosas, contra a lei de Moisés. Será? Sim e Não. Porquê? Porque a Lei do Amor, até na Velha Aliança era maior e Ele veio-nos relembrar isso em Si mesmo, apresentando-se Ele mesmo como sendo Ele próprio a Lei do Amor que é mais alta, e a mais Elevada que qualquer Lei, inclusive as que foram dada a Moisés.

Digno é de relembrar, que Jesus não aboliu a lei do desquite/divórcio. Ele simplesmente a colocou no «lugar certo» em termos de interpretação e aplicação da mesma, assim como fez com todas as outras restantes Leis, colocando-as debaixo de Si mesmo, subjugando-as a Ele - Mateus 28:18: A Lei do Amor que há na Graça de Deus pelo Evangelho, e cujo Nome é Jesus!

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Os Ensinos de Jesus e as explicações de Paulo segundo o Espírito Santo, são como «versos» de uma mesma e só medalha: A Nova Aliança da Dispensação do Amor e Graça de Deus por intermédio de Jesus O Messias, para toda a Humanidade!

Muitos acham que existem contradições entre o que Jesus disse e o que Paulo posteriormente afirmou, mas não. Jesus tratava do aspecto "legal" da lei de Moisés. Paulo trata também da questão legal, mas agora sobre a perspectiva da nova Lei estabelecida em Jesus - a Lei do Amor sobre a Nova Aliança no Seu Nome; a Dispensação da Graça de Deus. Agora em Cristo Jesus, temos o Amor de Deus derramando em nossos corações pelo Espírito Santo - Romanos 5:17, podemos ser um »1« mais pleno e unificado espiritualmente com o nosso cônjuge, coisa que não acontecia antes de Jesus; as pessoas tinham um coração duro e nunca conseguiram cumprir a lei mosaica - por Deus dada a Moisés.

A antiga aliança (dispensação da lei), foi cumprida em Jesus. Então a lei mosaica não está mais em vigor - assim diz o autor da Epístola aos Hebreus: "Mas agora alcançou ele  (Jesus), ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de uma melhor aliança que está confirmada em melhores promessas. Porque, se aquela primeira fora irrepreensível, nunca se teria buscado lugar para a segunda." Hebreus 8:6-7

Tanto é que, hoje qualquer pessoa, tanto judeu quanto gentio, para estar na Nova Aliança tem de nascer de novo. Assim, não existe uma lei, «biblicamente» falando para o casamento a não ser a lei dos homens, porém para nós os que estão em Cristo - a Igreja, esta lei e outras quaisquer devem ser estabelecidas debaixo da Lei do Amor. Hoje porem devemos ser igualmente cuidadosos ao casar, pois a palavra inspirada por Deus nos exorta a não nos colocarmos em jugo desigual com os incrédulos (quem não está em Cristo num relacionamento com Deus Pai); muitos entretanto crêem que por uma pessoa estar dentro da “igreja” denominação, e por ser membro dela que automaticamente é um crente em Jesus. Mas isto apesar de não ser garante de nada, muitos são os que se enganam a si mesmos e casam-se, pensando que aquele(a parceiro(a é/era um filho de Deus, mas afinal durante o relacionamento verifica ter-se colocado em jugo-desigual, e descobre no escolhido um filho do diabo. É preciso ser-se sábio e prudente, mas mais ainda ser-se guiado pelo Espírito Santo e não por emoções ou impulsos, porque a maior parte das vezes, o que sentimos não é verdade por não se tratar da plena vontade de Deus Pai, para as nossas vidas.

O que caracteriza então um incrédulo ou um ímpio? Um incrédulo ou um ímpio trata-se de alguém que não teme a Deus, que não obedece à Sua Palavra aos seus mandamentos -  como vimos, à Lei do Amor. Porquê?! Porque na Nova Aliança, a Igreja tem somente uma lei - a Lei do Amor. O que «reza» a Lei do amor? "O amor não faz mal a ninguém, de sorte que o cumprimento da lei é o amor." Romanos 3:10 Tudo o que acontece na igreja (comunidade de pessoas que estão juntas em Nome de Jesus), não só o casamento mas em qualquer situação, tem de ser analisada à luz da Lei do Amor. O que quer isto dizer? Que, diante de qualquer situação ou circunstância, devemos fazer a seguinte pergunta: "O que é que O Amor faria ou dizia neste momento?!" João 13:34 diz-nos o que o Senhor Jesus disse: "Eu vos dou novo mandamento, vocês vão-se amar uns aos outros, não mais como se amam a si próprios  (Jesus, sabia que eles não se amavam...), mas sim conforme Eu vos amei." Qual deve ser o padrão para esta questão do divórcio, ou outra qualquer questão? O ser ímpio ou o ser crente?! Existem muitos crentes, que comportam-se como ímpios e ímpios que vivem mais segundo a Lei do Amor que aqueles que se dizem crentes.

Devemos amar a pessoa e considerar todas as coisas, com o mesmo tipo de amor de Deus, averiguando e julgando tudo sobe o olhar do Pai. Alguns podem dizer: "Eu não posso fazer isto."  Mas, Paulo regista no livro que escreveu aos Romanos, que para ninguém dizer que não poderia, Deus "...derramou o seu amor (amor do mesmo tipo do de Deus), dentro de nós pelo Espírito Santo que agora habita em nós...", então é só uma questão de escolha - escolher amar e permanecer no Seu Amor!

Qualquer casal por mais descrente que ambos possam ser, amando-se e respeitando-se integralmente, diante de Deus são tão unidos espiritualmente numa só carne e o seu matrimónio tão válido, abençoado e prazeroso ao olhar do Pai, quanto qualquer casamento existente entre crentes/cristãos, discípulos de Jesus.

No caso de ambos os cônjuges serem "cristãos", em 1ª Timoteo5:8 Paulo diz-nos que "... se alguém não tem cuidado dos da sua família, negou a fé e é pior do que o incrédulo". Paulo está a dizer-nos que uma pessoa pode se dizer cristã, mas, se não está a cuidar das pessoas de sua própria casa, ela está a agir de forma igual ao que um ímpio age. Cuidar em todos os aspectos do cônjuge é cuidar ao nível: emocional, físico, espiritual, sentimental, emocional, sexual, etc. Jesus, chegou também a tratar de forma muito específica, o fato de uma pessoa estar a errar/pecar, vemos isto em Mateus18:15-17, dizendo que esta pessoa tem de ser "repreendida" pela pessoa ofendida, e se depois por esta não se tiver emendado, que o agredido deve levar consigo uma testemunha, e depois outra e por toda a igreja se mesmo assim, ela não se arrepender e mudar, então a pessoa em causa deve ser considerada como um gentio ou ímpio, por facto de o(a agressor(a ter uma conduta de incrédulo, vivendo de forma pior que um infiel. Um ímpio não precisa de ser necessáriamente e só, um incrédulo. Comportamentos de ímpios é o que não falta no meio dos crentes, agregados aos religiosos denominacionalismos antropocêntricos do cristianismo!

Nesta situação, o cônjuge cristão deve andar em amor, mas deve também julgar com sabedoria toda a situação. O ideal de Deus para o casamento está descrito por Paulo em Efésios 5:18-25. Um bom casamento não acontece "por acaso", há que se investir "a vida" nele. Tem de se trabalhar para existir um bom e feliz casamento. Mas se só um trabalhar e investir, torna-se impossível a existência e continuidade do matrimónio.

Como ficamos então no caso de um dos cônjuges não ser filho de Deus? Fica-se igual, caso os dois o fosse. Ora vamos analisar minuciosamente o texto que Paulo escreve aos Coríntios, ainda sobre este assunto - "Se algum irmão tem mulher descrente e ela consente em habitar com ele, não a deixe. E se alguma mulher tem marido descrente, e ele consente em habitar com ela, não o deixe. Porque o marido descrente é santificado pela mulher e a mulher descrente é santificada pelo marido; de outra sorte os vossos filhos seriam imundos; mas agora são santos. Mas, se o(a descrente se apartar, aparte-se; porque o irmão ou irmã, não está sujeito à servidão; mas Deus chamou-nos para a paz." 1ª Coríntios 7:12-15

Para entendermos completamente este texto, precisamos perceber o que significam todos os termos e conceitos nele presentes, e assim veremos o enquadramento de forma abrangente. Ora vejamos...

1º ARGUMENTO,
O que significa consentir em habitar? A Palavra habitar significa "Ter a sua residência em" e "Estar presente em". Noutros textos, a palavra "habitar" é traduzida por "coabitar". Consentir em habitar, significa muito mais do que só viver dentre de "4 paredes". Tem a haver com potenciar um relacionamento de amor, paz e harmonia familiar. O cônjuge que não o faça e que seja por exemplo um agressor físico, verbal ou conjugal (pelo adultério), apesar de poder querer continuar a viver maritalmente, não está a coabitar com propósitos de construção de um lar feliz. Às vezes tanto o(a agressor(a como o agredido(a, consentem em coabitar num mesmo lar onde não mais resta que a indiferença e a agressividade, acontecendo isto por desejo de controlo e manipulação de subjugação - algo feito por agressores que têm problemas com a auto-estima e que fazem da violência no outro, a forma de descarregarem adrenalina ao seu cérebro para que se sintam compensados, tal e qual um adito a drogas também faz.

Por outro lado, a(o vítima(do por vezes fica no lar, devido à sua auto-estima estar de tal forma em baixa, que por medo do agressor(a receia distanciar-se com medo de que isso aumente a agressividade, ou também por motivos financeiros estar dependente da pessoa que afinal de contas, só demonstra que o(a odeia. Em qualquer um dos casos, ficar num "descasamento" não é a solução. Porquê? "...porque o irmão ou irmã, não está sujeito à servidão; mas Deus chamou-nos para a paz." 1ª Coríntios 7:12-15 

Infelizmente, são muitos os filhos de Deus que se deixam permanecer, em casamentos destrutivos e destruidores até dos filhos, os quais testemunham a agressividade de um dos pais, o que lhes causará danos e traumas na alma bem como distúrbios de personalidade. E permanecem por causa da culpa, que a religião ou a visão deturpada que têm de Deus - pensando que se divorciando, nestes casos estão a cometer pecado para a morte. São imensos os casos de filhos, que também passaram a ser agressores, outros que permitiram-se a ser vítimas e outros ainda que se refugiam no álcool e drogas, pelo facto de não terem recebido amor em sintonia e exemplos de convivência saudável, por parte dos pais - tudo porque ou um não se arrependeu, ou o outro que era vítima, não se libertou e permitiu que o clima de guerra permanecesse ao longo dos anos - logo, foi tão culpado quanto o agressor, por não ter liberto os filhos desse cenário horrível.

2º ARGUMENTO,
"Porque o cônjuge descrente é santificado pelo(a crente (...) e os agora filhos são santos."  Por outro lado, existem os casais como o texto indica, um ser descrente que apesar de não conhecer o Senhor, trata-se de alguém que por amar e permitir-se ser amado, sendo uma pessoa dedicada à construção de felicidade no seio familiar, que pelo facto de ser descrente o cônjuge crente não deve apartar-se do mesmo, visto que apesar de não conhecer o Senhor intimamente o descrente manifesta pelo Amor, características do carácter de Deus as quais são um bom indicio de ser alguém passível, de que com o tempo e pelo testemunho dado, vir a entregar totalmente a sua vida a Jesus.

Num lar assim, onde apesar do cônjuge ser descrente, existindo filhos verão o amor crescer entre os seus pais e este testemunho neles de harmonia, paz e unidade nesse amor serão o motivo pelo qual eles serão santificados por Deus, pois estão a ser ensinados por ambas as partes, a viverem como santos - sendo justos, amigos, companheiros, bondosos, apaziguadores. Mas quando o contrário acontece, e os filhos só vêm agressão e divisão, a santificação dos mesmos, torna-se algo difícil e impossível de acontecer, por mais esforço que o cônjuge crente faça, pois não é atractivo por não ser um "mover" de união, mas sim "partidário", quando apenas um dos cônjuges o potencia.

A união e sintonia é que corroboram toda a acção de educação, o restante, só traz descrédito e dúvidas. Por isto é que também um cônjuge crente, uma vez casado com um descrente ou até crente que seja agressor, por uma questão também de bom testemunho não deve permanecer deixando-se ser agredido(a, pois este ambiente não é bom para os filhos e só os educa à agressividade ou passividade perante a agressão. Porquê? "...porque o irmão ou irmã, não está sujeito à servidão; mas Deus chamou-nos para a paz." 1ª Coríntios 7:12-15  

3º ARGUMENTO,
"Mas, se o descrente se apartar, aparte-se."  Ora queiram-me os religiosos desculpar a minha sinceridade mas isto é válido até para o caso do crente que se queira apartar. Vejamos então o que significa portanto a palavra “apartar”: Escolher; Separar; Afastar; Dissuadir; Desviar-se; Desquitar-se.

Qualquer cônjuge, crente ou descrente que escolha adulterar, já está a apartar-se; melhor: depois de ter o concretizado, já se "apartou". Qualquer cônjuge, crente ou descrente que passa a agredir o outro, verbal ou fisicamente já está completamente "afastado" do amar. Quem pratica este tipo de actos, é porque verdadeiramente já não ama e desviou-se completamente do amor. O cônjuge agressor, seja ele crente ou descrente não está a amar mas sim a odiar e a bíblia diz que aquele que odeia é um homicida. Este comportamento demonstra um total "desquite", o que em termos espirituais diante de Deus, significa que já existir um divórcio espiritual, por mais ou menos relacionamento sexual que até possa existir. Por mais duro que o seja ouvir isto, digo-vos que a partir do primeiro acto de adultério ou agressão, e em que não houve pedido de desculpas, ou até que por mais desculpas pedidas, não tenha havido arrependimento e mudança, (tanto que os actos de agressão, adultério e outras faltas de respeito continuaram), é porque desde esse primeiro momento diante do Pai já estás espiritualmente divorciado do teu cônjuge.

Então se o crente ou descrente, quiser viver assim de tal forma "apartado", o cônjuge que é vítima destas agressões, faltas de respeito e consideração também não deve permanecer como "saco-de-boxe" do outro - diz o sábio Salomão: "Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida." Provérbios 4:23

4º ARGUMENTO,
"...o irmão, ou irmã, não está sujeito à servidão; mas Deus chamou-nos para a paz."  Ora esta parte do texto, explica-nos tudo quanto o que Deus por meio de Jesus nos veio dar. É comum aos crentes chegarem ao ponto de saturação e cansado tal de conselhos e opiniões de outros que estão a passar pelo mesmo sofrer, quando nos dizem coisas tais como: "tem fé e esperança"; "espera em Deus e confiamos no Senhor"; "clama pelo Seu auxilio"; "o divórcio não é da vontade de Deus"; "as coisas vão melhorar"; etc. Mas que nem cuidados paliativos têm sido, e que no que toca à nossa situação, apesar de tantas vezes o termos feito, não têm surtido qualquer efeito, pois o problema além de também ser de origem espiritual, só Deus, nós e poucas pessoas, compreendemos o quanto o nosso cônjuge também se encontra doente ao nível emocional e mental.

Deus chamou-te para a paz, por isso não tens porquê continuar num lar e num casamento onde a guerra aconteça, onde estejas a ser agredido(a verbal, física e conjugalmente (por adultério). A grande diferença e questão é que os outros e nós mesmos, não queremos por vezes entender, que o desgaste é tal, que nos acabamos por sentir de tal forma fragilizados, sem forças e capacidades para continuar a resistir às desmedidas agressões verbais e psicológicas. Começamos a não nos reconhecermos interiormente, tal é o impacto na nossa alma; sentimo-nos doentes, com náuseas e anseios de morte inclusive.

Melhor é muitas vezes, optar pela solução de separar e divorciar, para não correr o risco de um dia sermos mortos às mãos do agressor, ou cegarmos e cometermos alguma loucura, que prejudique a outrem ou a nós mesmos. As prisões estão cheias de pessoas, que suportaram casamentos por causa do que a cultura e a religião diziam, mas um dia houve em que se descontrolaram e passaram de agredidos a agressores homicidas.
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Filhas(os de Deus, acordem da morte matrimonial para a vida liberta em Cristo Só,
Vocês em Jesus não têm por quê estar mais sujeito(as à servidão, pois não fostes chamados(as a permanecerem em trevas ou debaixo de um mesmo Jugo e Fardo pesado, que Jesus vos tirou para viverem uma vida abundante, feliz n´Ele. O Jugo e o Fardo de Jesus é suave e leve. Ele não morreu e ressuscitou na cruz, para que vocês voltassem a serem escravos(as mas sim para serem livres e terem como Senhor e vosso Marido, Esposo o próprio Jesus. Qualquer tipo de escravidão ou servidão, a algo que não tenha a haver com quem Jesus é, estares a colocar-te sujeitos à servidão ilegal, a qual Deus em tempo algum pediu-vos para que vocês se submetessem. Permanecer casado(a em “união divorcial” onde acontece agressões continuas, faltas de respeito e outras humilhações, isto sim é que é pecado!

Diante de ti, se és vítima de agressões e adultério, tal como eu fui, percebe que tu tens: A morte ou o divórcio. Eu escolhi o divórcio, pois "morto" já estava eu pelo martírio que vivi e não conseguia mais suportar. Tu precisas de viver em Graça e Paz, por isso liberta-te de todos os jugos de ódio, agressão e manipulação. Os teus filhos, precisam também de ter um(a mãe ou pai que se ama, tem auto-estima e sabedoria emocional pois tu serás pelos bons e maus motivos o exemplo para eles.

O teu cônjuge, também necessita que deixes de ser a sua vítima, pois também a tua permanência pode justificar a continuidade, por hábito, de ser agressor. Se não romperes com esse inferno, ele(a não se irá questionar para a mudança/arrependimento, e pelo contrário continuará a ter em ti um motivo para continuar a ser quem é. A guerra acaba, quando um dos inimigos sai da batalha. Pelo menos, tu tens a responsabilidade de cuidares de ti e libertares-te dessas amarras de guerra e destruição. Por seres o Templo do Espírito de Deus, também tens que cuidar da tua alma/emoções, além do teu corpo e como tal se vives num relacionamento como anteriormente foi descrito, sabe que diante do Pai tens toda a legitimidade para te divorciares no papel, pois espiritualmente já não existe nada, nem amor conjugal.

PERGUNTAS & RESPOSTAS FUNDAMENTAIS, SEGUNDO A NOVA ALIANÇA & LEI DA GRAÇA E AMOR DE DEUS A NÓS DADA POR SEU FILHO JESUS O MESSIAS:
  1. Deve um homem ou mulher permanecer num "casamento" quando a(o sua(eu esposa(o coloca continuamente o bem-estar físico e emocional do(a outro(a em risco emocional, mental e físico? Resposta: NÃO!
  2. Uma conduta de agressões físicas e verbais, sendo semelhantes à de um incrédulo(a e piores do que um infiel, não acabam também por ser tão gravosas quanto a de uma traição extraconjugal? Resposta: SIM!
  3. Qual dos cônjuges é responsável ao nível espiritual diante de Deus, pelo divórcio  sobe a acusação moral de «adultério espiritual» cometido por meio das egoístas expressões de ódio homicida, concretizadas em agressões verbais e físicas? Resposta: O(a cônjuge que as praticou!
  4. O(a cônjuge vítima dos abusos de confiança, traição/adultério e/ou agressões físicas e verbais, poderá diante de Deus e com a Sua benção, reconstruir a sua vida com uma nova união numa só carne - matrimonio? Resposta: SIM. Ninguém tem que ficar refém do passado e todos temos uma segunda/terceira/quarta, oportunidade para podermos ser felizes!
  5. O(a cônjuge responsável pelos abusos de confiança, traição/adultério e agressões físicas e verbais, poderá diante de Deus e com a Sua benção, reconstruir a sua vida com uma nova união numa só carne - matrimonio? Resposta: SIM. Mas só caso se tenha verdadeiramente arrependido e transformado do mal que fez. Se você foi ou é um(a cônjuge agressor(a, procure além da transformação espiritual, mental e emocional em si com a ajuda de Deus, também a ajuda de um terapeuta na área da psicologia. A experiência dos exemplos práticos diz que pessoas agressivas, necessitam de bastante tempo para se reconstruir e tornarem-se pessoas capazes de ter e gerir saudavelmente, relacionamentos de proximidade e intimidade. Não aconselho ninguém a tentar refazer a sua vida, na expectativa de que "agora sim eu vou ser um(a cônjuge melhor." Os agressores, em alguma parte da sua vida na infância e juventude, foram eles(as também vítimas de agressão, e como disse o processo de transformação é possível, mas longo. O melhor que você tem a fazer para já é tratar-se e não expor ninguém à sua personalidade e carácter agressivo. Fique quieto ao nível sentimental e matrimonial, durante uns bons anos mas não se refugie na culpa e procure terapia!
  6. O(a cônjuge responsável «só» por adultério, após ter-se divorciado espiritualmente do seu cônjuge tenha-se arrependido verdadeiramente diante de Deus, poderá voltar a contrair uma união matrimonial espiritual numa só carne e ter a benção e o favor de Deus, com o seu cônjuge inicial ou outro(a parceiro(a? Resposta: SIM. A acção do perdão em amor, seja da parte de Deus como da parte do cônjuge ofendido pelo acto sexual extraconjugal, para com o cônjuge culpado em caso de verdadeiro e genuíno arrependimento, restaurará espiritualmente a vida deste - Jesus ensinou: "Aqueles a quem perdoares os pecados, lhe serão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes lhes são retidos." João 20:23; Ora se o cônjuge ofendido perdoar com o intuito de restaurar o casamento, desde que haja interesse e compromisso da parte do cônjuge que traiu, o pecado em causa será largado no mar do esquecimento (Miqueias 7:18,19 & Isaías 43:2 "Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim e dos teus pecados não me lembro." Resumindo, diante de Deus a transgressão que rompeu e extinguiu com a "uma só carne" - "o divórcio espiritual" como lhe chamo, é apagada. Contudo as implicações da mesma, ou melhor dizendo as consequências no matrimónio, tais como a insegurança, mágoa e falta de confiança permanecem, mas com dedicação diligente de ambos numa relação mútua onde haja sinceridade, genuíno perdão e amor em Deus, é possível restaurar-se e religar-se espiritualmente os cônjuges numa só carne - o matrimonio espiritual. Mas para isto vão precisar além da dedicação de ambos, de viverem os dois para Deus e terem também a ajuda de um conselheiro matrimonial de confiança (psicólogo, ou outro) que tenha uma enraizada e profunda visão do Evangelho do Amor e Graça de Deus que nos é acessível por Jesus Cristo.
  7. O(a cônjuge que se queira divorciar com a única desculpa e razão de facto, de que em relação ao seu cônjuge, o(a deixou de amar tem legitimidade para o fazer? Resposta: NÃO. Mas se conversar com o cônjuge que você diz já não amar e este quiser divorciar-se de si por esse motivo por si anunciado, ele(a sim o pode. Porquê: O amor é o vínculo de toda a união espiritual. Se você deixou de amar, acabou por passar a amar-se mais a si próprio, a outrem ou alguma coisa mais do que ao seu cônjuge - a isto eu tenho legitimidade pelo Evangelho e restantes escrituras inspiradas por Deus, de dizer-lhe que você é culpado(a moral de «adultério espiritual». Ou você deixou de amar, porque deixou de investir, e por favor não se desculpe com o outro pois num casamento as «culpas» também são a dividir pelos dois; ou então você encontrou outra pessoa ou coisa mais atraente para você amar, ao ponto de não querer continuar mais casado(a. Se o fez, mais uma vez você estará a ser culpado(a moral de «adultério espiritual», porque o egoísmo (interesses próprios), destrói qualquer tipo de ligação espiritual e de amor. O egoísmo e os interesses próprios, não destruíram a relação de Adão e Eva com Deus?! Se o egoísmo pode destruir uma relação de intimidade com a divindade, também pode destruir uma relação de intimida de com o seu cônjuge.
  8. O(a cônjuge que ainda não tenha adulterado, e perceba que pelo seu adultério acontece automaticamente um divórcio espiritual diante de Deus, tem legitimidade para se divorciar e assim ficar livre para casar com a(o seu amante? Resposta: NÃO. Aquele(a que se constitui agressor(a consciente à Lei de Deus, faz-se a si mesmo de condenado(a pela Lei (Gálatas 2:18). Mais, usar conscientemente aspectos da graça existente da própria Lei de Deus, para ir contra a Sua Lei e esperar que Deus em Cristo, espiritualmente compactue consigo ou o venha a perdoa-lo(a caso queira voltar para o(a cônjuge por remorsos -  sim, porque alguém assim tão egoísta, manipulador(a para levar avante os seus próprios interesses, não tem como se arrepender, pois segundo sua consciência pode-se servir de Deus, da Sua Lei , Graça e Amor com um utilitário, ao invés de colocar diante d´Ele como seu servo. Não só quem age, mas também quem pensar assim, a respeito destes(as assim nos dizem as escrituras: "Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados; mas uma certa expectação horrível de juízo, e ardor de fogo, que há de devorar os adversários. Quebrantando alguém a lei de Moisés, morre sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas. De quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com que foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça? Porque bem conhecemos aquele que disse: Minha é a vingança, eu darei a recompensa, diz o Senhor. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo. Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo." Hebreus 10:26-31
  9. E se o cônjuge tiver adulterado com alguém do mesmo sexo, ter-se-à unido espiritualmente a essa pessoa para que tenha existido um verdadeiro e pleno adultério? Resposta: SIM. Adultério é adultério. Seja com pessoa de sexo diferente ou mesmo sexo o adultério no seio do matrimónio «desliga» espiritualmente os cônjuges. E mesmo no caso da homossexualidade, sim também existe uma união espiritual, mas a mesma não é espiritualmente legal diante de Deus visto Ele ter criado a espécie para se procriar, multiplicar e gozar a plenitude do amor entre macho e fêmea, pela via da complementaridade dos seus «opostos sexuais - macho mais fêmea» e não dos seus semelhantes. A esse tipo de união espiritual, à qual a bíblia chama de «abominante - contrária, oposta, não natural (desvio)», eu identifico como sendo uma «união espiritual desviante». Em caso então de um adultério homossexual/lésbico, existe legitimidade para um divórcio consciente diante de Deus.

Caso é um caso, e tudo quanta exista além destes exemplos dados nestas perguntas, têm de ser analisados e vistos segundo o olhar do Amor e Graça de Deus, por meio de Cristo que em nós habita pelo Seu Espírito Santo. 

Conheço casos de casais e casamentos (cônjuges crentes e não crentes), que conseguiram sobreviver a um episódio de adultério por parte de um dos cônjuges e hoje são felizes. Mas para tal foi necessário verdadeiro arrependimento e verdadeiro perdão - algo só possível em quem se entregue a ser guiado pelo Amor. Infelizmente o mesmo não se pode dizer a respeito de quem tem por hábito ser adultero(a ou agressivo(a. O meu conselho no mesmo Evangelho é simples: Sai e livra-te da constante ameaça de morte emocional e física, que estás exposto(a - Deus conhece e aceita que te divorcies legalmente (diante dos homens), de um casamento que já não existe, ou se calhar nunca existiu ao nível espiritual!
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“Tenho no meu espírito a paz do Espírito de Deus, que o que aqui foi dito está segundo o Evangelho da Graça e Amor de Deus pela Humanidade, por meio de Jesus O Messias. O que devo fazer, então?”
  1. Conversar com o teu cônjuge, e perguntar-lhe o que ele quer fazer da vida dele. Se ele diz estar arrependido e quer investir no casamento, procura já aconselhamento matrimonial com um(a psicólogo(a;
  2. Se ele(a não quer investir e procurar apoio, não ameaces com o divórcio e procura primeiro um(a advogado(a para perceberes todos os teus direitos. Acima de tudo, tenta fazer e tratar de tudo em paz, mas protege-te quantos aos direitos que tens e não abdiques deles. Além de mereceres uma compensação por tantos anos seres vitima de agressões, os teus filhos precisam que o/a progenitor em causa esteja bem. E em caso de filhos menores, não é bom que fiquem com o pai/mãe agressor.
  3. Contacta com familiares ou amigos, para saíres de casa pois continuar a viver num clima de agressão, não é bom primeiro para ti;
  4. Se após o pedido formal de divórcio pelo teu advogado, o teu cônjuge parecer ter acordado dá-lhe só mais uma única oportunidade. Coloca-lhe termos e objetivos claros, onde ele(a tem de mudar. Ouve também alguma queixa a teu respeito. Por vezes o dizer que não se quer divorciar e prometer que tudo vai ser diferente, é mudanças “de boca para fora”, dependendo de quais tenham sido os erros, bem como a personalidade da pessoa em causa - se até “agora” ele(a não mudou, as promessas não garantem que algo novo vai acontecer. A pessoa deve mudar naturalmente porque quer e não porque é “obrigada” ou coagida a tal;
  5. Toda e qualquer decisão, toma-a pelo Espírito Santo de Deus que nos guia a toda a verdade. Se te casaste pela tua própria cabeça, não te divorcies também só pela tua cabeça. Inclui o Senhor em tudo! 

A opinião de uma Jurista - Drª Telma Karla Kidman,

"Como profissional da área do Direito, creio que a Igreja/Religião é uma das piores conselheiras nos casos onde os casais não se entendem, qualquer que seja a razão. Alegam a indissolubilidade do matrimônio diante de Deus e dos homens, obrigando pessoas a estarem unidas por um vínculo meramente legal. Suas almas, corpos e espíritos já se apartaram, se é que alguma vez estiveram unidos, e forçá-las a permanecer no engodo de uma mentira legalizada leva a atos desesperados de brigas, discussões, traumas nos filhos, (quando existem) violência doméstica e suicídio. Não creio que Deus, que não quer que nenhum se perca e que a todos ama, queira que duas pessoas fiquem desgraçadamente "atadas" até que a morte física as separe. Sempre que o aconselhamento e a reconciliação é possível, tanto melhor. Caso contrário, o melhor é separar do que viver em contendas."

Testemunho de alguém que já passou pelo divórcio e refez a sua vida, 
"Esta é uma abordagem muito corajosa sobre o assunto. O casamento é uma aliança de amor entre duas pessoas e o amor é a base do nosso relacionamento com Deus e os demais, e por isso deve ser uma expressão máxima deste amor dinamizador entre um casal. Gostei muito do artigo. Amar é satisfazer mutuamente as nossas necessidades, porque é isto que nos traz grande satisfação e um sentido profundo de bem estar. Privar, abusar, usar, agredir etc. leva a morte emocional, espiritual e até física em alguns casos. Deus é vida e amor." por Karla McMurray

Finalizando em síntese a reflexão sobre a legitimidade do Divórcio na Nova Aliança,
Sejam quais forem as tuas dificuldades, o Pai irá guardar-te debaixo das Suas asas. Não temas as promessas de mais agressões, e caso ele(a te ameace, O Senhor sabe de todas as coisas - quem és o que se passou e a Seu tempo tudo será esclarecido diante dos demais. 

Não será fácil decerto, iniciares esse processo de rompimento legal mas tal qual uma criança nasce e sofre o nascimento, assim acontecerá contigo e em breve não mais te lembrarás do sofrimento, pois o próprio Senhor irá sarar as feridas que tens na alma. Por fim, cabe dizer que por mais razões legítimas que se tenham para nos divorciarmos, Deus nunca se alegra com o mesmo. O divórcio em tempo algum será uma boa solução, mas existem casos em que o mesmo, trata-se da única saída alternativa viável, para a continuidade de uma caminhada de vida física, mental e emocionalmente saudável. Eu próprio já me divorciei duas vezes - infelizmente, e continuo a não concordar com o divórcio, mas no mundo em que vivemos, melhor é este "escape" do que morrer por definhamento emocional, o qual contagia todos quantos estão à nossa volta, principalmente os filhos que vêm sendo testemunhas e participantes deste inferno. Havendo então possibilidade de preservar todos deste sofrimento, há mais que razões e apoio de Deus por meio das escrituras inspiradas por Ele, para que nos divorciemos no papel e na alma após o nosso cônjuge pela sua conduta já se ter divorciado espiritualmente de nós.

Neste texto decerto que não abordei todas as possibilidades, pois o meu interesse foi só o de colocar pelo Evangelho do Amor e Graça de Deus por meio de Jesus Cristo, o correcto ensino sobre o divórcio. Contudo, caso tenhas outras questões, tem o à-vontade para as colocar.

É IMPORTANTÍSSIMO QUE SAIBAS DA MINHA PARTE,
Seja quais forem as tuas dúvidas, e o que necessitares e eu possa ajudar, que desde já podes contar totalmente comigo para qualquer aconselhamento, esclarecimento e acompanhamento no teu processo de cura e restauração; pois duas cabeças são sempre melhores que só uma a pensar, ainda para mais quando eu próprio, infelizmente já passei por aquilo que estás a passar e por isso consigo perceber-te muito bem!

NOTA DO AUTOR, 
1) Não são permitidas alterações ou modificações aos textos; 
2) A reprodução de excertos é permitida em páginas web ou quaisquer outros conteúdos, desde que a reprodução não tenha fins lucrativos; 
3) Em caso de reprodução parcial ou total, será SEMPRE exigida a presença do link da minha página de autor, a saber » http://helderinocencio.tk « e que o autor seja informado dos locais onde os mesmos estão ou foram reproduzidos; 
4) Será necessário ainda, o envio de email de uma cópia dos conteúdos onde frases ou porções deste texto, para que o autor tenha conhecimento dos contextos em que foram utilizados; 
5) Todos os direitos de autor foram doados por Hélder Reis Inocêncio, à PROTOCOLOZERO Associação.  



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