Introdução,
O interdenominacionalismo é uma potestade demoníaca manipuladora de pró ecumenismo protestante evangélico, que influência indivíduos a centrarem as suas expectativas por unidade espiritual, pela via de alianças de pessoas a denominações. Esta distracção leva o povo a desvincular-se da Pessoa do Evangelho, que pelo Espírito Santo é o único que o Pai estabeleceu para unificar pela nossa agregação ao Seu Amor, tornando-nos num só Corpo. O engano está em procurar-se nas forças e engenhos dos homens, a unificação entre os mesmos, quando a unidade é feita pelo Espírito Santo após a nossa rendição a Jesus O Messias. A crise actual da igreja não está relacionada com questões de adopção do melhor formato estratégico de alcance, mas sim na ausência da sua génese «primitiva», perdida pelos crentes que formam as comunidades actuais e que aos poucos têm vindo a deixar a vivência da simplicidade d'O Evangelho, complicando-o.
O "interdenominacionalismo" potencia o ficar-se «cristalizadamente» dependente ou expectantes de apoios e reconhecimentos humanos - inferiorizando-nos entre iguais (filhos do Pai), ao invés de nos colocarmos em dependência total de Deus para executarmos n´Ele o que d´Ele tenhamos recebido como mandato; também isto se trata de vaidade e vanglória. Neste Seu Xadrez só Jesus é Rei, e todos os demais são peões. Portanto, para que exista unidade n´O mesmo Espírito, necessário é que O Corpo seja e tenha uma e única denominação - Jesus O Messias; isto trata-se de algo somente acessível ao ser-humano, pelo Espírito Santo mediante a rendição exclusiva dos Homens a Cristo. Só Ele, Jesus O Filho de Deus é única «Pedra Angular» a nós dada pelo Pai, e nenhum de nós, tem a capacidade de por si mesmo unificar O Seu Corpo, por essa tarefa, responsabilidade e capacidade, ser obra exclusivamente do Espírito Santo e não de nenhum Homem, por mais bem-intencionado que seja - o elemento agregador é Ele e não nós. Nós somos, agregados por Ele e para Ele e nos cabe ser submissos até nesta questão, de deixá-Lo ser Ele a convencer do pecado, justiça, juízo e da necessidade de união!
Vejamos o que o apóstolo Paulo nos ensinou pelo Evangelho,
Se "...nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros." Romanos 12:5; porque é que se tenta por meio do Ecumenismo Evangélico (Interdenominacionalidade), unificar-se as congregações - os diversos corpos, num só?! É simples, se não existe unidade é porque não estão no Espírito Santo, nem foi Ele quem as criou. Se estivessem no Espírito e fossem do Espírito, não necessitariam de procurar por uma unidade baseada nos esforços humanos, pois seria natural ser-se unido num só Corpo e num só Espírito - "E lhes darei um só coração, e um espírito novo porei dentro deles; e tirarei da sua carne o coração de pedra, e lhes darei um coração de carne." Ezequiel 11:19; Se é um facto que não existe um só coração, é porque não existe dentro deles um espírito novo, pelo contrário continuam a ter um coração de pedra, ao invés de um coração de carne sensível e submisso ao Espírito Santo.
Denominacionais divididos entre si, como promotores da interdenominacionalidade,
Se não houvessem invejas, contendas e dissensões continuas a tal ponto que cada denominação se auto-constitui e vive por sim mesma, não haveria necessidade de estimularem demonstração circunstancial e hipócrita de unidade e paz podre. As pessoas não se unem, basicamente por possuírem ideias geralmente excessivamente individualistas, ou opostas acerca de um determinado assunto.
Eis as razões para a existência da falta de unidade, e criação de confissões religiosas (denominações), identificadas pelo apóstolo Paulo, e claramente existentes no meio religioso: "Se vós porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede não vos consumais também uns aos outros. Digo, porém: Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne. Porque a carne cobiça contra o Espírito e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro para que não façais o que quereis. Mas se sois guiados pelo Espírito não estais debaixo da lei. Porque as obras da carne são manifestas, as quais são - adultério, prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem não herdarão o reino de Deus." Gálatas 5:15-21
Não é então de admirar que exista desconhecimento e antipatias profundas, quando o convívio (unidade espiritual) é inexistente, e também se criem facções, partidos e denominações. As pessoas não se conhecem nem querem dar a conhecer, pois isso acontecendo elas terão que se ajustar, mudar. Em Jesus Cristo não faz qualquer sentido existirem religiões e denominações, mesmo que "cristãs". Ele veio acabar com o Humanismo, colocando-se como a solução central do Homem: Cristo no Centro das nossas vidas, centralizando a espiritualidade e relação com Deus n´Ele mesmo, e não em tradições, estratégias, esforços e lógicas humanas bem como outros legalismos arquitetados por homens!
"Porque ainda sois carnais; pois, havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não sois porventura carnais, e não andais segundo os homens? Porque, dizendo um: Eu sou de Paulo; e outro: Eu de Apolo; porventura não sois carnais? Pois, quem é Paulo, e quem é Apolo, senão ministros pelos quais crestes, e conforme o que o Senhor deu a cada um?" (...) Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo. E, se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, A obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta." 1ª Coríntios 3:3-13
Questões sub-culturais ao nível religioso,
O denominacionalismo tal como o interdenominacionalismo, promovem a existência de uma só cultura. Como? O primeiro, defende a existência de uma só identidade e cultura religiosa específica onde só são aceites ou reconhecidos, os que aceitarem, pensarem e viverem segundo os seus aspectos e ideais. Isto nada mais é de um profundo antropocentrismo. Exemplo: Fazem de diferentes espécies de batatas um só puré de batata. Ao passo que o interdenominacionalismo, defende a unificação numa só cultura pela aparente aceitação da "multi-culturalidade" - lá está em funcionamento a mesma máquina de fazer puré de batatas de espécie diferentes, ou seja: descaracterização individual. Ora, na Igreja Corpo Espiritual de Cristo e no Reino de Deus, não há sequer a super-valorização de aspectos culturais centrados no Homem, nem também da união "multi-cultural" - Ecumenismo "Cultural" Religioso. Quando Paulo diz que "...não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus." Gálatas 3:2 8; ele está a referir-se que só existe uma cultura a ser valorizada, mantida e promovida, aquela pela qual somos um só em Cristo Jesus pelo Amor de Deus Pai!
Serei eu contra a cultura "A", "B" ou "C"? Não. Mas também a Igreja não é multi- cultural. Multi-culturais são os grupos de pessoas que a ela chegam (Ler Apocalipse 7:9) e por Deus são aceites, independente de qual cultura elas provenham. Deus amou o Mundo, e não a cultura "A", "B" ou "C" em específico mas a todas, e isto significa que pelo Seu amor, aceitação ele recebe a todos, venham de onde vierem, mas em relação à Cultura do Seu Reino só Existe Uma, e essa cultura é Universal e Transversal a todos que n´Ele estão), e está centrada na Pessoa de Jesus, Sua Obra de Revelação d'O Deus Pai d´Amor, Redenção do Mundo e Santificação daquele que n´ele crê, depende.
"Cultura é aquele todo complexo que inclui o conhecimento, a(s crença(s, a(s arte(s, a moral, a(s lei(s, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro da sociedade específica.” Edward B. Tylor
Jesus É a única "cultura" e Nome/Denominação por Deus dado(a aos Homens (Actos 4:12), pela qual é possível a unificação das diferentes culturas, e só isso deveria bastar para que os Seus discipulos compreendessem que qualquer outra denominação ou até mesmo a interdenominacionalidade, (incluindo o cristianismo que é reconhecido como sendo uma construção de uma mentalidade/instituição/sistema humana), trata-se de algo ILEGAL e ANTI-CRISTO diante de Deus. Um irmão de Jesus e filho do Pai, pura e simplesmente é não-denominacional no que diz respeito a denominações estabelecidas e constituídas secularmente, por humanas. A única denominação acerca da qual, consigo e posso em consciência afirmar que gosto, amo e reverencio, é aquela cujo O Nome está acima de todo o nome: Jesus!
Ou se muda urgentemente de paradigma ou se saí desses sistemas confeccionais,
Para re-edificar é necessário derribar. Existem certos tipos de reconstrução, em que obras de reforma e restauro (as tais intervenções "cosméticas") não resolvem os problemas de raiz/alicerces. A questão é que muitos «herdeiros» não mandam abaixo as infraestruturas falidas, tal é seu saudosismo doentio pelas mesmas, devido também ao muito «trabalho» e «despesas» que teriam com essa empreitada. Na verdade também não querem recomeçar do ZERO, a partir das ordens, ideias, leis e planos de ordenamento e arquitectura, dadas pelo Grande Arquitecto que desenhou e estabeleceu para a Sua própria «Cidade». Mas a ordem de demolição já foi decretada por Deus e se os mais directos responsáveis pelas edificações antropocêntricas à margem da Lei construídas, não acatarem a Sua ordem o Rei enviará os seus operários especializados para o fazerem!
Cuidado, com aqueles que defendem e promovem a interdenominacionalidade, pois ela nada mais é do que uma potestade babilónica de denominações e preciosismos religiosos antropocêntricos, descentralizados da filiação paternal em Cristo, que muitos desejam congregar em tarefa inglória, pelo engenho humano o que o Espírito Santo não consegue unificar, devido à «nossa» desobediência. Se o Nome, Jesus Cristo que está acima de TODO o nome, fosse realmente a nossa ÚNICA denominação (nome ou nomenclatura pelo qual nos chamamos e identificamos), seria possível termos uma só linguagem, por existir um só Corpo, um só Espírito, uma só Esperança, um só Senhor, uma só Fé, um só Baptismo, um só Deus e Pai de todos.
O conceito da "igreja primitiva" de Congregação, tem a haver com comunhão e relacionamentos entre os santos, aqueles que amam e seguem Jesus e nada a haver com o conceito deturpado para manipulação, de exercer espiritualidade por frequência a cultos em estruturas de poder religioso/denominacional ou interdenominacional!
Síntese,
A crise actual da igreja não está relacionada com questões de adopção de soluções de melhores formatos estratégicos de alcance, e também não vai lá pela promoção da interdenominacionalidade, quando as denominações já são tão divididas entre si, mas sim na ausência da sua génese «primitiva», perdida pelos crentes que formam as comunidades actuais e que aos poucos têm vindo a deixar a vivência da simplicidade do evangelho, complicando-a. É curioso notar que tantos são os que dentro da cristandade (romana e protestante ou evangélica), anseiam a unificação denominacional/religiosa tal como a 3ª reconstrução do templo em Jerusalém - como local de união física e geográfica da espiritualidade. As escrituras inspiradas por Deus (a bíblia), dizem-nos claramente que este evento, não terá qualquer apoio de Deus, mas será feito com patrocínio do anticristo que por meio do orgulho do Homem (o Humanismo) leva os mesmo a procurarem na unificação dos seus atropocentrismos religiosos, a construção de impérios de poder e controlo sobre os demais.
Serei só eu a ver que a abominação da desolação, já está nos corações (lugar santo), desses que simpatizam e apoiam estas coisas?! A abominação da desolação, já está sentada no lugar onde não deveria de estar - nos corações de muitos, onde deveria ser o santuário de Deus pelo Espírito Santo, mas só o é de aparência ou conveniência política, religiosa ou outra. Disse Jesus: "Ora, quando vós virdes a abominação do assolamento, que foi predito por Daniel o profeta, estar onde não deve estar (quem lê, entenda), então os que estiverem na Judéia fujam para os montes." Marcos 13:14
É triste ver que cada vez mais, o ser católico, protestante ou cristão evangélico, tenha cada vez menos a haver com O Seu Evangelho. Não esquecer também que todo o esforço do Homem para se estabelecer espiritualidade, baseado em objectos ou aspectos centrados em processos humanos, trata-se de feitiçaria e feitiçaria nada mais é que a imitação do divino, e isto também é idolatria.
Resumindo,
A interdenominacionalidade trata-se de um ecumenismo evangélico, que centra as expectativas da unidade espiritual nos indivíduos, pela comunhão entre denominações ao invés de no Espírito Santo que é o único «elemento unificador» que pelo Amor do Pai nos agrega num só Corpo, Cultura, Coração e Espírito, em Cristo. A solução não está no abandono de locais como se o problema fosse uma questão de "geografia" denominacional. O problema está em cada um de nós, e a solução será abraçarmos Cristo de tal forma, que nesse abraço sejamos fundidos n´Ele. Sair de "A" para "B" por mais árida ou abundante que a alternativa seja, deve acontecer por mandato do Senhor e não por meio de análises feitas a partir das bestialidades que vemos acontecer dentro, ou das vergonhas claramente identificadas pelos de fora. O desafio deverá ser sempre colocado na obediência ao Mestre Jesus, seguindo os Seus ensinos e palavras de vida eterna, sem reservas em compromisso com a verdade!
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Por Hélder Reis Inocêncio
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