Este pretende sem qualquer tipo de orgulho ser um tratado sobre o que é Ser Igreja para primeiramente explicar o que é Ser-Igreja segundo O Evangelho e desmistificar a adjectivação de "desigrejados" por parte dos sistematizados no institucionalismo religioso (os protocolados), para com os que seguem a Jesus fora da instituição (os desprotocolados). O texto também tem como objectivo esclarecer os decepcionados que pulsam dentro das denominações religiosas por liberdade e plenitude espiritual, bem como também para tranquilizar os desprotocolados (discípulos d'Jesus fora das instituições e sistemas religiosos) com argumentações de sobra para acabar de uma vez por todas com essa fortaleza de engano espiritual que a religiosidade tem usado para cegar a consciência a muitos inocentes, que se afastam de Deus através do fanático ostracismo religioso que se arroga de saber quem é salvo e quem não é; de quem é Igreja e quem não é; isto quando só Deus conhece os corações e só Ele sabe quem é quem.
Começando "curto e grosso", a religião afirma que não é possível ser igreja sem que se esteja em comunhão com outras pessoas cristãs, e é por isto que comummente afirmam sobre cristãos que frequentam pouco os cultos da sua denominação religiosa (instituição) ou deixam por completo de estar agregados aos eventos promovidos por essas organizações eclesiásticas, que estes estão afastados de Deus e/ou mal espiritualmente, perdidos, etc. Mas a verdade é que só é possível ser-se Igreja ou parte da Igreja Corpo Espiritual de Cristo quem está ligado espiritualmente a Cristo, e não espiritual ou organizacionalmente a instituições religiosas. Também não é a nossa ligação a outros cristãos, que nos faz estar ligados a Cristo e em intimidade com Deus, mas sim a presença do Espírito Santo em nós, por amarmos a Jesus e seguirmos os Seus mandamentos. Ou seja, não é pelo mergulhador nadar com peixes, que faz dele um peixe.
"Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele. Disse-lhe Judas (não o Iscariotes): Senhor, de onde vem que te hás de manifestar a nós e não ao mundo? Jesus respondeu e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, viremos para ele e faremos nele morada." Blog d'João, capítulo 14 versos 21 a 23
"É erro pensar que a igreja, só se torna visível nos ofícios, na administração ministerial, ensino da Palavra (O Evangelho), e os sacramentos, e numa certa forma de governo eclesiástico. Mesmo que todas estas coisas estejam ausentes, a igreja continuaria sendo visível na vida comunitária e no testemunho público dos crentes..." por Luis Berkhof (em Teologia Sistemática)
VISÃO RELIGIOSA DO QUE É IGREJA EM CONTRADIÇÃO COM O EVANGELHO,
Para muitos a Noiva de Cristo é uma ou várias organizações religiosas com pessoas, em que a(s mesma(s age(m como intermediária(s entre Deus e os Homens; esta crença existe predominantemente entre católicos romanos, mas também entre protestantes evangélicos, fazendo parecer que a Reforma Protestante para nada serviu. Acontece que segundo O Evangelho, só é Jesus quem É o intermediário entre nós e Deus, e O Espírito Santo é nosso intermediário entre nós e a Divindade, e entre salvos; e isto é assim porque a Igreja somos nós os indivíduos n'Ele e Ele em nós criaturas humanas, não existe isso do ser-Igreja em Cristo com ou por meio de instituições. O sistema religioso e suas estruturas, mais os religiosos marcados pela religiosidade (falsa espiritualidade) nele , insinuam diversas coisas absolutamente perigosos e anti-evangelho, a saber:
- Quem não está a congregar numa instituição religiosa junto com outras pessoas não está em Cristo;
- A instituição é intermediária entre Deus e os homens, ao invés de Jesus;
- Que todos que são igreja fora da instituição/templos de 4 paredes, estão contra o Corpo de Cristo, como se a Noiva (Corpo Espiritual e Orgânico de Cristo) fossem as organizações e não somente as pessoas, indivíduos, gente de carne-e-osso n'Ele.
Mas, segundo O Evangelho, herético é dizer-se que só somos Igreja uma vez ligados a uma igreja organizacional (instituição religiosa). Quem diz ser Igreja, o é para e com todos quantos o(a rodeiam. Se nos concentrássemos só em Jesus (Sua vida, Ensinos e Exemplos), bastaria para que se entendesse isto, e se tornaria completamente desnecessária qualquer tipo de argumentação; até este texto. Quem vive assim a espiritualidade centrada e baseada em estruturas e instituições religiosas como forma de se estar e permanecer em Cristo, através de igreja instituição - templos de 4 paredes e organizações religiosas, as quais têm por usurpação o estabelecem o espiritual, na realidade, está a ser anti-cristo. Como assim? É simples, Jesus não estabeleceu igreja institucional (religião) nem mandou que o fizéssemos, logo muito menos deveremos “congregar” como Igreja em espaços religiosos promotores de eventos, programas, agendas religiosas, etc. ligados a este conceito tecnocrático, secular e materialista de Igreja. Os "homicidas" da Noiva são aqueles que tornaram a Igreja Corpo Espiritual e Orgânico de Cristo em instituições religiosas, e não aqueles que vivem o Ser Igreja em si mesmos e com quem os rodeiam, sem estarem ligados a qualquer denominação religiosa, mas só sendo dependentes de Deus assim como também Jesus O Messias era e viveu sem ser reconhecido, estar ligado ou em comunhão com o sistema religioso judaico.
Outra coisa que as lideranças deturparam no Evangelho, e as crentes não entendem ou não querem entender, porque lhes é mais seguro e menos trabalhoso confiarem cegamente no seus líderes religiosos, que verificarem nas próprias escrituras, é que a Igreja Templo Religioso local, não é o sítio onde acontece a comunhão espiritual entre os salvos. Todos os demais lugares, são absolutamente circunstanciais e até mesmo desnecessários pois o "centro" do que é a Igreja está na pessoa de Jesus e na(s pessoa(s que n'Ele estão. Segundo O Evangelho, a Igreja trata-se primeiramente da própria pessoa de Jesus e da comunhão fraternal com Deus pelo Espírito Santo no íntimo de cada indivíduo (seu discípulo), cujo coração de filho do Pai está exclusivamente centrado em Cristo. Só posteriormente somos levados por Deus a experimentarmos o Ser-Igreja com outros, e para outros através do Jesus que habita neles (os salvos). Deus por Ser Espírito, não pode ser encontrado em locais ou edifícios. Deus conhece-se e alcança-se espiritualmente no íntimo do nosso ser através do Seu Espírito e Ele anseia por "correr" e mover-se dentro de nós pessoas, e de pessoas para pessoas e não em organizações, e de organizações para outras pessoas (Ler Blog d'João, capítulo 7 verso 38). A Igreja não é/são os edifícios nem as denominações associativas religiosas. A Igreja somos nós - sou eu em Jesus e Jesus em mim, és tu em Jesus e Jesus em ti, ora seja na nossa individualidade (no eu), ora quando estamos juntos fisicamente (conjunto de dois ou mais reunidos no Seu Nome), ora juntos espiritualmente mesmo que estando distantes fisicamente, sem mesmo até nos conhecermos; nós as pessoas e não os edifícios ou as organizações associativas registadas como igreja e denominações religiosas nos sistemas de governação do Mundo.
Se Jesus não nos mandou que fizéssemos a nossa caminhada espiritual com Ele, dentro de instituições religiosas, mas sim pelo Mundo fora, porquê desobedecer-Lhe nisto e restringir a nossa presença no Mundo e entre outros entes-humanos, encafuando-nos dentro de igrejas instituições/denominações religiosas?! Porque não vivermos nós também como Ele viveu e andou (Ler 1º Blog Epistológico d'João, capítulo 2 verso 6), fora, liberto e completamente independente do institucionalismo religioso do Seu tempo!?
Através do significado da palavra "Igreja" no original grego - Ekklesia, trata-se de um "conjunto de pessoas chamadas para fora"; ainda menos se entende o porquê das lideranças religiosas actuais conhecedoras do Evangelho (ou talvez não), mas pelo menos sim, dos significados etimológicos e teológicos das palavras, fazerem tudo para com que os crentes fiquem dentro - incluindo o intitularem como "perdidas" quem esteja fora (no Mundo) da denominação religiosa; isto sabendo eles muito bem, que além de Jesus nunca ter andado debaixo de autoridade humana religiosa e sem qualquer tipo de reconhecimento "espiritual" dos líderes da época (Ler Blog d'João, capítulo 5 verso 21) e como tal, apesar de ter ido ao templo cumprir com aquilo que O Pai lhe dissera como nascido Judeus, necessitaria fazer, bem como apesar de convidado para pregar em algumas sinagogas (tendo-o só feito no primeiro ano do Seu ministério, depois não), Jesus realmente não permanecera "dentro" da estrutura religiosa de então (Ler Blog d'Marcos, capítulo 2 verso 17), mas sim Ele andara fora, congregando com as pessoas pelo Mundo - para onde inclusive Ele enviara os seus discípulos (Ler Blog d'João, capítulo 17 verso 18).
O Messias como Filho de Deus, é claro que não necessitava(ou ser reconhecido pelo sistema religioso (os de dentro) como hoje em dia é exigido e imposto pela cristandade para se ser reconhecido pela estrutura religiosa como "cristão" ou discípulo de Jesus. Contudo o sistema religioso "cristão" de hoje em dia é tão farisaico quanto o Judaísmo de então; sistema(s este(s que Jesus continuamente criticava acérrima e continuamente a hipocrisia religiosa. Como não somos o Messias, então já é necessário possuirmos reconhecimento do sistema religioso de hoje, para ser Seus Discípulos. Óbvio que não, até porque Jesus disse claramente que seriamos Seus discípulos se fizéssemos tudo o que Ele nos ensinou em palavras e por actos, e guardássemos os Seus mandamentos. Logo, é para O imitarmos de forma absolutamente radical tal como na radicalidade de vida, que Ele mesmo vivia; e O imitarmos em TUDO não só no que nos convém a nós, ou aos sistemas de poder religioso.
O que O Evangelho É e não É, sendo que o "não é" trata-se de religião,
- O Evangelho não é religião, nem cristianismo, porque O Evangelho não é cultura. A religião sim, é uma sub-cultura construída sobe uma base de principio filosófico-teológico, a partir de uma visão particular e individual da espiritualidade, que depois de torna "grupal" quando transformado em organização, em sistema de crença e prática;
- O Evangelho nem sequer se trata de uma filosofia de vida, pois É a própria vida;
- O Evangelho é O Reino de Deus, presente dentro de gente a amar gente, que procura estar e ir ao encontro do nosso semelhante;
- O Evangelho é a restauração da vida na Terra, sobre a expressão da justiça, paz, amor e verdade presente em cada um dos Seus, alastrando-se aos demais ao ponto até de trazer cura e salvação à própria criação;
- O Evangelho não procura agregar pessoas a estruturas e organizações religiosas;
- O Evangelho em nós, leva-nos a nos agregarmos a outros sem lhes exigir nada em troca, nem mesmo que façam parte da nossa esfera de relacionamentos e convivência;
- O Evangelho liberta o outro a seguir a sua própria vida no Evangelho, sem depender de mais ninguém a não ser de Deus.
"O termo Ekklesia no Novo Testamento, é sempre empregue às pessoas, como também identifica os momentos em que estas se encontram para adorarem e servirem ao Senhor, juntas." Teologia Sistemática - Uma Perspectiva Pentecostal
Jesus morreu pela Igreja/Pessoas (coetus fidelium - corpo orgânico, a união ou comunhão dos fieis, unidos pelo vinculo do Espírito), e não por instituições (mater fidelium - organização corporativa criada pelo império romano no 3º século quando o imperador Constantino criou o cristianismo como religião do estado, a Igreja Católica Romana, intitulada como Santa Madre Igreja, um meio de salvação, uma agência para a conversão de pecadores e para o aperfeiçoamento dos fieis); como tal Ele pertence às pessoas e não a instituições religiosas, pois para a humanidade (Mundo), Deus O Enviou e deu a Sua vida. As instituições religiosas, não podem pertencer a Jesus, pelo facto do Seu Espírito Santo fazer só de pessoas Templos do Deus vivo, e não organizações.
Passo a explicar melhor as implicações entre "coetus fidelium" (corpo orgânico) e "mater fidelium" (corpo instituição/organização corporativa): A Igreja como Organismo (pessoas em comunhão, simples e somente), sempre foi algo reconhecido até quando o cristianismo foi estabelecido pelo imperador Constantino no 3º século por meio da criação da instituição Igreja Católica Romana. Foi o sistema religioso do Catolicismo Romano que transformou a Igreja como Organismo (orgânica), criando o conceito de Igreja Organizacional (Instituição). No original, o termo para Igreja Orgânica (Organismo), é de "coetus fidelium" e o termo para Igreja Instituição (Organização Corporativa), ou denominação religiosa, é de "mater fidelium"; E "mater fidelium", significa literalmente "mãe dos fieis", um meio de salvação, uma agência para a conversão de pecadores e para o aperfeiçoamento dos fieis.
Não sei se você já está a conseguir atingir as repercussões e implicações disto, mas resumindo, desde à 1700 anos para cá, primeiramente pelo Catolicismo Romano, foi criado o conceito de que os que são salvos (Igreja Orgânica) têm de estar automatica e obrigatoriamente em comunhão com a Igreja Instituição, e que quem não está em "comunhão" com a Igreja Instituição (protectora e garante de salvação e santidade dos crentes), é porque não é salvo nem santificado pelos sacramentos, ofícios e governo eclesiástico responsável pela sanidade espiritual dos crentes. Este foi um dogma que nem mesmo o protestantismo com a Reforma consegui acabar e como tal, continuou a compactuar até hoje por conveniência relacionada com a obtenção de poder religioso; daí também no meio religioso protestante evangélico, as lideranças considerarem como perdidos e "desigrejados", quem se afirma como discípulo de Jesus mas que não está envolvido com a Instituição Religiosa. Ou seja, a consciência e o dogma anticristo da "mater fidelium" que o Catolicismo Romano define como: "Santa Madre Igreja", continua como potestade demoníaca a dominar as consciências das lideranças e crentes entre protestantes evangélicos, tanto que estes também afirmam que quem está dentro da instituição religiosa é porque é salvo e quem não está, encontra-se perdido ou por alcançar.
IGREJA 2º O EVANGELHO: A PESSOA D'JESUS COMPOSTA POR QUEM N’ELE ESTÁ,
Tendo em conta a distância existente por parte da Religião, em relação ao Evangelho é já natural, o sistema religioso e os seu membros, esquecerem-se de que a Igreja não é uma instituição mas sim um organismo vivo – uma pessoa que ao mesmo tempo, é de carne e osso tendo sido glorificado e assunto aos céus (Jesus O Messias), mas também é orgânico por ser composto por outros (nós os Seus discípulos e filhos do Pai por meio do Messias); e isto acontece pelo facto de que a religião para com as pessoas (crentes), ter assumido uma postura de detentora e proprietária daqueles que crêem Como tal, por isto é normal ouvirem-se acusações para que já esteve envolvido como membro da organização religiosa e agora não está, que esses que fora estão, encontram-se mal espiritualmente e afastados de Deus – isto acontece porque a igreja instituição criada à revelia de Jesus, assumiu-se ela mesma como intermediária de Deus e do Evangelho, para com os Homens. Lembrar novamente que esta crença errada, e acima explicada está enraizada entre protestantes evangélicos e é resquício não eliminado por conveniência óbvia, pela reforma protestante!
Mas, só Jesus é O intermediário entre Deus e os Homens, para que estejamos bem e em paz com Deus (Ler 1º Blog d'Paulo a Timóteo, capítulo 2 verso 5), e só Ele nos coloca em intimidade com O Pai (Ler Blog d'João, capítulo 14 verso 6); não outras pessoas ou organizações religiosas chamadas de “igreja”. Se Cristo está em nós e nós n’Ele, e por isso é que somos a esperança da glória para os gentios, como o apóstolo Paulo afirma no seu Blog d’Paulo aos Colocensses, capítulo 1 verso 27; qual o erro ou onde é que é heresia, chamar de Igreja aquele(s que tem(êm a habitar dentro de si pelo Espírito Santo, Aquele que ao mesmo tempo É O Senhor da Glória, O Cabeça da Igreja Seu Corpo Espiritual, e Noivo da Igreja?! Nenhum, pois este que habita em nós aqueles que O amam e seguem os Seus mandamentos, Ele como Cabeça e Noiva, seja ao nível individual como comunitário (irmandade junta – encontro de irmãos), O É (Senhor; Cabeça e Noivo) para que seja como indivíduos, seja como comunidade possamos ser dirigidos somente por Ele e não por mais ninguém – nem por comuns na fé, entre nós os irmãos.
Pelo facto da Noiva (Corpo de Cristo/Igreja), ser uma Pessoa, o(s crente(s não frequenta(m a Igreja/Noiva, pois a mesma 2º O Evangelho não se frequenta, nem não se vai a. Ou se está na Igreja - unido espiritualmente a tempo-inteiro a Jesus, bem como aos irmãos pelo Espírito Santo, e assim se permanece vivendo unido a Ele, sendo ou então não se está; isto porque mais uma vez porque a Igreja por ser pessoa (Cristo Ressurecto com os Salvos por meio do Espírito Santo) não se frequenta. Aliás, não se frequentam pessoas. Ou se está em profunda intimidade (casado com), ou em pouca (amigo de). Espaços frequentam-se, e é por isto que o foco da religião está em ir à igreja (frequentar a), e não Ser-Igreja. Em abono da verdade, essa perspectiva utilitária e casual de ir à Igreja ou frequentar Igreja (pessoa de Jesus), a não ser no caso de ser-se cônjuge, quando “se vai a” uma pessoa é só no caso do acto sexual, ou prática de prostituição e adultério. Mais uma vez, “está-se com” precede o “ser-se de/com”, só usado em relações matrimoniais – e é disto que a nossa união individual com Cristo se trata, ou seja de um casamento - aliança espiritual com Ele (Ler Blog d’Lucas, capítulo 22 versos 19 e 20), não de um casamento espiritual entre membros do Corpo - Pois somos todos Noiva e todos estamos individualmente casados com Cristo e Cristo é o Noivo e casado individualmente com cada um de nós.
Ou seja, para eu ser Igreja Noiva em comunhão com outros que são Noiva de Jesus, eu tenho de estar casado com O Noivo e não em aliança (matrimonio) espiritual com outros que são Noiva; e só após o meu casamento individual com Cristo que acontece no acto da minha conversão é que eu passo a ser Um com Ele e com os que n'Ele estão, e assim aí é possível a comunhão com comuns na fé, pois o "elemento" comum e agregador é Jesus. Confunde-se muito a União Espiritual existente entre os salvos, união esta feita pelo Espírito Santo, com a aliança espiritual (matrimónio). Aliança espiritual acontece só entre cônjuges (marido e mulher) e entre nós individualmente com a Pessoa de Jesus (Ler 1º Blog d'Paulo aos Coríntios, capítulo 6 verso 17). Você nem ninguém está "aliançado" espiritualmente falando, com outra pessoa, a não ser nestes 2 casos. Existem os pactos de vida e de morte que são feitos tal como Jonatas fez com David, mas as aliança espirituais entre pastores e crentes, crentes e igrejas, que estão tão em voga hoje, tratam-se na realidade de apóstasias, pois o seu cônjuge ou é O Messias ou com quem você estiver casado como marido e mulher!
Para os religiosos e "igrejados" no institucionalismo religioso, o Corpo de Cristo (a Igreja) continua a ser encarnado numa instituição religiosa ao invés de como O próprio Jesus disse ser entre e em Homens e Mulheres - Pessoas de carne e osso - "Interrogado pelos fariseus sobre quando havia de vir o reino de Deus, Jesus respondeu-lhes: O reino de Deus não vem com aparência exterior (*poder governativo; instituições religiosas; etc.*). Nem dirão: Ei-lo aqui ou: Ei-lo ali; porque eis que o Reino de Deus está entre/em vós." Blog d'Lucas, capítulo 17 versos 20 e 21; Ora se o Reino de Deus está em nós, assim está a Igreja também dentro e entre cada um de nós pois é a Igreja em mim, em ti e em nós que é a expressão e manifestação física do Reino de Deus, seja ao nível comunitário como também individual, pois como o apóstolo Paulo disse aos Coríntios na sua primeira carta a estes dirigida, no capítulo 3 verso 16, como pessoas no individual somos o Templo do Deus vivo e onde O Seu Espírito habita. O Reino de Deus/A Igreja está então entre nós comunidade de pessoas, discípulas de Jesus, porque a Igreja - O Reino está presente primeiramente em cada um de nós individualmente. Se hipoteticamente só existisse uma única pessoa ao cimo da face da terra, não viria Jesus à mesma morrer e ressuscitar por ela?! Assim, ela se salvando, seria Igreja com Ele na sua individualidade, pois Ser-Igreja é estar-se ligado a Cristo, seja um ligado com Ele, sejam dois ou mais, sejam quantos sejam.
Assim viveu e ensinou Jesus a vivermos a Igreja no Ser, vida esta a qual no Ser não é menos nem mais que resumida e simplesmente isto:
- Os beijos e os abraços;
- Os encontros fraternais livres, espontâneos e relevantes nos campos, nas ruas, nos jardins e nas casa de família, sem agenda pré-marcada nem hora para acabar;
- As partilhas de vida que trazem cura ao corpo e saciam a alma;
- Os momentos de profunda reflexão na verdade que nos liberta do passado que nos hipoteca o futuro. Encontros estes, que pela profundidade da meditação com a nossa mente cativa a Deus, projectam as nossas mentes para a eternidade;
- A caminhada em sinceridade e simplicidade até ao próximo amando-o incondicionalmente sem qualquer desejo ou impulso de o agregar ao nosso "movimento";
- O aceitar e receber todos quantos até nós venham à procura de conhecer a verdade e viver no absoluto;
- O comermos juntos, partilhando o que temos uns com os outros bem como com os demais de limitadas posses;
- O chorarmos e nos rirmos juntos;
- O confrontar com a verdade e a justiça, toda a forma ou manifestação de injustiça e mentira, onde e perante quem quer que seja;
- O sofrer agravo a ponto até de se necessário for, ter de dar a vida (morrendo), por isto e por quem Deus ama.
...ao passo que na religião é tudo tipo "mini-prato" ou "fast-food" - mini-oração; mini-adoração; mini-pregação; mini-comunhão; mini-ceia com "migalhas" de pão e "pingos" de vinho que até já começa a ser substituído por sumo; etc.
Você, prefere continuar no aparente e ilusório quanto ao viver O Evangelho e o Ser-Igreja, auto-limitando-se e deixando que outros (religião e religioso) o(a limitem a uma espiritualidade centrada em dias, agendas, espaços e eventos, quando você poderá hoje viver O Ser-Igreja no absoluto - Jesus O qual como A Verdade É a Expressão Exacta do Absoluto (Emanuel - Deus Connosco)? Eu, testemunho com toda a verdade que vivo assim desde à 3 anos atrás e depois de quase 30 anos de caminhada espiritual em instituições religiosas, como acima resumi acima nestes 10 "mandamentos" explícitos e implícitos, dados por Jesus, seja através dos Seus ensinos bem como através do Seu exemplo de vida a nós. Se a Igreja for menos ou mais que TUDO isto acima resumido, então trata-se de uma empobrecida imitação (ficção) da realidade, e o que se experimenta não é Igreja mas sim um clube, partido ou empresa. Agora, faça o seguinte exercício, e ao ler novamente estes 10 pontos anteriores mude a palavra "Igreja" para "Vida, e digam-me lá, se a espécie humana não anda toda à procura de uma existência plena, assim e que as instituições religiosas não conseguiram, não conseguem nem vão conseguir lhes dar, pois só em Jesus O Evangelho - n'Ele só, é possível viver-se como Ele viveu!?
UMA VEZ EM CRISTO PARA SEMPRE IGREJA ONDE QUER QUE SEJA,
Quem diz ser Igreja, jamais poderá dizer que não precisa de Igreja para nada, porque é por se ver em Cristo como Igreja com Ele, que não poderá deixar de ser quem é – Igreja. Dizer-se que não há como ser-se igreja, senão dentro de uma organização, templo faz parte de um equivoco religioso, semeado pela potestade demoníaca da religiosidade. No Ser-se Igreja não existe nem fora nem dentro, do quer que seja, pois é só com Cristo dentro de nós indivíduos que se é Igreja, estando nós dentro de espaços ou fora dos mesmos, sozinhos ou no meio de multidões. Um discípulo de Jesus que por consequência é filho de Deus Pai, não tem como sair da Igreja ou deixar de Ser Igreja, pois quem é - a sua nova identidade espiritual, faz parte de quem é Cristo (O Cabeça da Igreja). Se alguém faz parte da Igreja Corpo Espiritual e Orgânico de Cristo, então nesta existência física é extensão do mesmo, e como tal é Corpo de Cristo, sim. Se não entendem isto n’O Evangelho, ao menos usem-se dos princípios básicos e rudimentares da lógica, para entender isto.
"O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós. Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós. Ainda um pouco, e o mundo não me verá mais, mas vós me vereis; porque eu vivo, e vós vivereis." Blog d'João, capítulo 14 versos 17 a 19
Uma casa é composta por vários segmentos – os alicerces; as canalizações; as vigas; as paredes; o telhado. Ora, uma casa sem um destes segmentos; ora o Corpo Espiritual e Orgânico de Cristo, é um todo iniciado pela pessoa de Jesus, mas composto por todos quantos n’Ele estão. Aqueles que n’Ele estão, fazendo parte d’Ele, passam a ser um com Ele, e logo são tão Corpo como Ele e os outros que com Ele estão. Não são é mais que os outros, nem mais que O Cabeça que É Jesus. Se dissermos que uma parede de uma casa não é casa, então por não ser se a tirássemos e assim fizéssemos com todos os componentes que compõem uma casa por o particular não ser a casa no todo, acabar-se-ia por deixar de haver e existir casa. Assim também se dissermos a uma qualquer parte ou membro do nosso corpo que ele não é nós (não tem a identidade do ser ao qual está ligado), e o tirássemos por desvalorização aí sim é que se está a assassinar o corpo.
“Mas o que se ajunta com o Senhor é um mesmo espírito.” 1º Blog d’Paulo aos Coríntios, capítulo 6 verso 17
Pelo facto de Jesus ter-se feito Homem, não deixou de ser quem era – Deus. E se quem O Ama e segue os Seus mandamentos, Jesus diz que O Pai e Ele mesmo vêm fazer morada nesse, então ao termos Jesus e Deus em nós estamos em Jesus e Deus também. Não há como nos dividirmos espiritualmente da divindade quando estamos em profunda comunhão com a mesma. Não passamos a ser Deus é óbvio, pois cada um dos Entes (Deus; O Filho; O Espírito; nós) tem a sua própria identidade espiritual; mas O Corpo Espiritual e Orgânico de Cristo foi uma 4ª entidade espiritual automaticamente “gerada” (Ler Blog d’Paulo aos Efésios, capítulo 1 versos 22 e 23) pela Divindade (Deus Pai; Deus Filho; Deus Espírito Santo), pois quem passou a estar incluído nela passou a ter a sua “identidade” espiritual de Corpo de Cristo, assim como qualquer parte do meu corpo físico é Hélder Inocêncio por causa da minha identidade genética e não de um a outra pessoa qualquer.
Da mesma forma que o povo de Deus é chamado de "Santos", e um individuo-pessoa é considerado "Santo/Santificado" (separado para um propósito), assim é com a Igreja que existe tanto no plano comunitário dos Salvos (Igreja Universal e Local), como no plano individual, o Eu-Igreja ou Igreja em mim e por mim, pois para o plural existir tem de haver um número mínimo de singulares maior que 1 e nunca menor que 2, que já possuam na sua individualidade características de identidade possíveis à comunidade entre estes, afim de que o sentido abrangente se repita a partir do «um/uno» particular e individual para o «unus» comunitário - Um exemplo: Para se fazer um clube de Homens, os seus membros têm de ser do sexo Masculino. Ou seja, um conjunto de indivíduos (Igreja) é composto pela singularidade de um individuo em conjunto com outros indivíduos que já já o sejam. E a mesma lógica se repete para "o fiel" - "os fieis"; "o irmão" - "os irmãos; "o crente" - "os crentes"; "o discípulo" - "os discípulos"; "o santo" - "os santos"; etc. Esta sim, é a tal unidade na diversidade a partir dos múltiplos singulares/individuais.
Nós, as pessoas salvas por Jesus, como "Templo do Espírito Santo" (outra metáfora presente no Novo Testamento sobre a Igreja), como já vimos atrás somos identificados ao nível colectivo (Ler 1º Blog d'Paulo aos Coríntios, capítulo 3 versos 16 e17), mas também ao nível individual (Ler 1º Blog d'Paulo aos Coríntios, capítulo 6 verso 19), e por aqui se vê mais uma evidência de que a Igreja de Jesus nada tem a haver com o instituir-se poderes de governo religioso por meio do associativismo organizativo reconhecido secularmente, pois o Seu Espírito Santo habita em pessoas e não em organizações/instituições, e é de pessoas que Deus faz Seus Templos e não de estruturas organizativas ou organizacionais associativas religiosas instituídas religiosamente como instituição igreja. O ser Igreja portanto, nada mais é que viver para Jesus como Jesus viveu para com os demais - tal como Ele viveu, ensinou, amou e mandatou (reprodução), e até mesmo confrontou (religiosos e a sua hipocrisia religiosa, predominantemente). A missão da Igreja é viver como Jesus, e só pessoas podem viver como Jesus, porque não foi por instituições que Ele deu a Sua vida, e não foram as instituições que por meio d'Ele e so Seu Espírito Santo foram feitas filhas e Templos do Altíssimo. Assim, o Ser-Igreja está intimamente ligado com o sacerdócio universal do crente na sua expressão individual em termos de vivência e responsabilidade como discípulos membros do Seu Corpo, relativamente à forma como cada um vive no Mundo, onde e perante quem quer que seja!
3 PRINCÍPIOS DO EVANGELHO SOBRE O VIVER-SE SENDO IGREJA,
Ao se afirmar que só somos Igreja e estamos em comunhão com Deus, quando estamos juntos com outras pessoas; então quando estamos sozinhos, Deus não está em nós nem nós estamos em Cristo, porque só estaremos nele e Ele em nós quando estamos em comunhão com outras pessoas cristãs?! Acreditar e defender isto trata-se de uma completa obtusidade e revela um profundo desconhecimento do Evangelho. Se você estiver sozinho ou estivesse por ventura sozinho numa ilha deserta até aos fins da sua vida, você não deixaria de pertencer à Noiva por causa de não estar em comunhão com outros cristãos. Quem está em Cristo não tem como deixar de pertencer ao Corpo Espiritual e Orgânico de Cristo, porque essa ligação é espiritual e não carnal. Além do mais, pelo facto de você ter dentro de si O Pai e O Filho por meio do Espírito Santo, você mesmo que sozinho amando-O e seguindo os Seus mandamentos no seu coração, mente e vivência mesmo que solitária, não deixa de estar em comunhão com dois ou três em Seu Nome porque você está com Deus (1), com Jesus (2) e com o Espírito Santo (3).
“Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e estes três são um. E três são os que dão testemunho na terra: o Espírito Santo, a água e o sangue; e estes três concordam num (Jesus). Se recebemos o testemunho dos homens, o testemunho de Deus é maior porque o testemunho de Deus é que de seu Filho testificou. Quem crê no Filho de Deus, em si mesmo tem o testemunho…” 1º Blog Espístologico d’João, capítulo 5 versos 7 a 10
1- Quantas pessoas são necessárias para se ser Igreja?
Poucos. Bastas tu com outros dois - “Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.” Blog d’Mateus, capítulo 18 verso 20
2- Onde e Como é possível sermos Igreja?
No Mundo e não em templos ou instituições religiosas - “Disse Jesus, crê-me que a hora vem em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai (…) Mas a hora vem e agora é a hora, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.” Blog d’João, capítulo 4 versos 21 a 24
3 - Qual forma de sermos Igreja, com quem quer que estejamos?
Andando como Jesus - “E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu pensamento e amarás o teu próximo como a ti mesmo.” Blog d’Mateus, capítulo 22 verso 37 a 39
Ir-se à Igreja deveria ser simplesmente o estar-se com outros em Nome de Jesus, e isto pode ser feito em qualquer lado ou momento. Não necessariamente ou só dentro de um espaço religioso - também sim, mas por causa só das pessoas e não do espaço em si quanto ao titulo que esse local tenha de "espiritual" ou melhor, de espiritualizado. Quem é discípulo de Jesus pode e deve SER Igreja a tempo-inteiro, onde e com quem quer que seja, sem estar enclausurado na sua espiritualidade (caminhada existencial com Jesus) a uma organização secular ou edifício/templo chamado de "igreja"; ainda para mais quando Deus na própria bíblia por intermédios dos profetas e dos apóstolos, nos diz que O Altíssimo não habita em templos construídos por mãos humanas nem por elas é servido (Ler Blog d'Actos dos Apóstolos, capítulo 17 verso 24). Os discípulos de Jesus (aqueles que procuram ama-Lo e seguir o que Ele ensinou - sem acréscimos ou aquém´s), devem ser "Mundanos" e não "Templários", pois para isso foram chamados e enviados para o Mundo (Ler Blog d'João, capítulo 17 verso 18) por Jesus, e não para dentro de espaços físico de "4" paredes e tectos - os tais templos religiosos construídos por mãos humanas que a religião vem estabelecendo, e Jesus em tempo algum aprovou ou promoveu, mas que o institucionalismo religioso vem acrescentando e afirmando desde o 3º século, primeiramente pelo Catolicismo Romano e depois também pelo Protestantismo Evangélico, como sendo necessário e até fundamental à vida cristã; e assim se vem distorcendo o chamamento de Jesus e a Sua Palavra, Ensinos, Mandamentos, Comissões - O Evangelho. Segundo O próprio Jesus, as estruturas religiosas por mais espirituais que possam parecer, são completamente ineficazes e inúteis no processo individual de santificação do crente; isto porque a obra de regeneração é feita por única e exclusiva acção do Espírito Santo através da Sua Palavra verdade que Liberta, a qual É Ele mesmo, em interacção pessoal e íntima connosco, nada tendo a ver com a nossa presença em cerimoniais ou frequência de espaços religiosos.
Ou seja, quem tem o testemunho (Espírito Santo) está selado, reservado, guardado, vivificado e não O perde jamais – “E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho. Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida.” 1º Blog Espístologico d’João, capítulo 5 versos 11 e 12; Se aquele(a que se une ao Senhor é um só Espírito com Ele, e se por meio de Jesus somos feitos filhos de Deus, passando nós a possuir a mesma “génese” espiritual de Deus por facto de estarmos em Cristo e Cristo estar em nós, não existe erro algum em individualmente o discípulo considerar-se ou chamar-se de Igreja, pois Aquele que nos torna parte da mesma, nos considera como um todo e a ligação à mesma é espiritual e é Ele quem a faz pelo Seu Espírito Santo, e não por via de ligações a outras pessoas, crentes nem pela intermediação de outras instituições!
SOMOS IGREJA NO SINGULAR MAS NÃO É POSSÍVEL SÊ-LO SOMENTE ASSIM,
Para seremos Igreja, primeiro devemos estar em Cristo e Ele em nós, e para isto necessitamos de Ama-Lo, segui-Lo em tudo, pautando a nossa vida também pelo Seu exemplo prático de vivência, em todas as suas interacções encontros e relacionamentos; as quais vemos relatadas nos 4 Evangelhos. Depois para sermos Igreja, só o conseguimos ser, se na verdade o formos também para TODOS quantos estejam à tua volta, aliás como Ele foi - Disse Jesus: "Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim." Blog d’João, capítulo 15 verso 4
Ser Igreja não depende de nós, acontece porque Jesus primeiramente a estabeleceu n´Ele mesmo, e só é possível pela presença do Seu Espírito Santo em nós. O sentido de Sermos Igreja, é vivermos como Ele viveu: Voltados e concentrados nas e para as pessoas, não nas ou para as estruturas religiosas, políticas e económicas. Resumindo, é impossível Ser-Igreja sozinho - Com Jesus mas sem pessoas. A Sua presença em nós, é proveitosa além e mais importante do que só para nós mesmos, e tem como alvo principal sermos Seus intermediários no Mundo revelando em nós a Glória do Pai aos demais, como Ele a revelou. Disse Jesus: "Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós; permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor." Blog d’João, capítulo 15 verso 9 e 10
Mas, também é igualmente verdade que estando nós em Cristo e a viver plenamente O Seu Evangelho, é possível ter-se uma vida profunda e abundante com Deus Pai, deixando nós por completo de »irmos« à igreja, desde que o nosso viver Jesus (amando-O e seguindo O Seu exemplo e guardando os Seus ensinos/mandamentos), reflicta-se no «SER» Igreja a tempo-inteiro com quem quer que seja e onde quer que estejamos. Quando o fizermos, decerto que deixaremos de ter tempo para ir a cultos, tal como Ele também não tinha por estar tão ocupado em estar próximo das multidões, onde elas estavam - nas suas casas, nas ruas, nos montes, etc. Disse Jesus: "O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos (*ou próximo - pessoas com quem interagimos, relacionamos*). Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando." Blog d’João, capítulo 15 verso 12 a 14
IGREJA SEM INSTITUIÇÃO:
DISCÍPULOS D'JESUS DESPROTOCOLADOS PELA ORTODOXIA DO EVANGELHO,
Existe vida fora da iGREJA (instituição religiosa), mas não fora de Cristo. Por a vida ser uma Pessoa (Jesus), não está nem pode ser contida ou exclusiva a um espaço, grupo de pessoas, conceito religioso ou um livro; isto porque Ele É a própria razão e causa da existência de tudo o quanto existe e foi criado. Logo, pelo facto de Ele habitar em nós pelo Seu Espírito, onde quer que estejamos (mesmo que um) a Sua Igreja acontece; visto que nós somos a Igreja de Jesus no Mundo e O Seu Corpo é composto por pessoas – gente de carne e osso, e não de denominações religiosas. Assim e como sabemos, de facto que O Templo de Deus onde O Altíssimo habita, hoje somos nós as pessoas e não as igrejas do cristianismo, e por esta razão este é mais um argumento que nos mostra o quanto como Sacerdotes de Cristo em Igualdade, nós não devemos dar os dízimos em locais, mas sim partilhar a nossa vida e bens com outras pessoas, colocando-as nas suas mãos e não em suas instituições!
A Igreja não são edifícios nem denominações, a Igreja somos nós. Nós as pessoas e não os edifícios, as instituições ou a religião cristã. Ir-se à Igreja é simplesmente estar-se com pessoas em Nome de Jesus, e isto pode ser feito em qualquer lado ou momento. Quem é discípulo de Jesus pode e deve SER Igreja a tempo-inteiro, onde e com quer que esteja e não enclausurar a sua espiritualidade a um edifício chamado de "igreja", ainda para mais quando Deus na bíblia nos diz que não habita em templos construídos por mãos humanas - "O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra não habita em templos feitos por mãos humanas (...) Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito d'Ele habita em vós?" Actos 17:24 + 1ª aos Coríntios 3:16
Eu e todos aqueles que amam a Jesus e permanecem em comunhão com Deus, seguindo os Seus mandamentos, buscando-O acima de tudo nos seus corações e amando o próximo como a si mesmo, estando fora da instituição religiosa intitulada pelos homens e sistema religioso como “Igreja”, estaremos desviados ou “desigrejados”?! Não, estamos só desprotocolados. E quem/como são as “ovelhas desprotocoladas”?! São pessoas que procuram amar e seguir O Messias Filho d'Deus, vivendo na totalidade do seu dia-a-dia (onde e com quer que seja), O Evangelho na mesma simplicidade e rusticidade que Ele vivia - Fora, livre e independente de qualquer instituição religiosa; sobe o exclusivo Pastoreio de Jesus O Único Mestre e Guia. Posso falar por mim e os demais que comigo estão, bem como de outros que conheço e apesar de se terem afastado para não mais voltar, das denominações religiosas mesmo assim mantêm-se fieis a Deus – e não estou, nem estamos desviados da Igreja Corpo Espiritual de Cristo, porque:
- Jesus É o meu/nosso Salvador e Pastor;
- Ele É a cabeça da Igreja e vivendo em nós no individual, sempre que estamos com outros por vivermos em Seu Nome, fazemo-Lo representado a Ele, sendo Igreja para quem d’Ele necessita;
- Partilho(mos em intimidade e encontros regulares, vivências e experiências com quem decidiu ama-Lo, acima e além de todas as coisas e protocolações, religiosidade na alma, na mente e nos comportamentos, bem como instituições religiosas, inclusive.
É por O Amarmos e Seguirmos os Seus ensinos, que somos incluídos pelo Seu Espírito Santo nessa Sua Noiva mística; não por estarmos em "igrejas". Estou(amos é "desprotocoladamente" liberto(s de toda babel instituída como associação religiosa, espiritualidade secularizada e diabo a sete. Não, não sou(omos nem estou(amos desviado(s do Corpo Espiritual e Orgânico de Cristo (a Igreja). Estou(amos é n'O Verdadeiro Evangelho d'Jesus, d'O qual as instituições religiosas da cristandade se têm desviado. Sim, N´Ele somos livres até para deixar de ir à igreja, e para só passarmos a SER Igreja. Jesus disse que só Ele era a nossa "porta de entrada e saída" para pastos verdejantes. Acorda. Ele enviou-nos para o mundo (Ler Blog d'João, capítulo 17 verso 18), e não para dentro de igrejas!
UM VERDADEIRO DESIGREJADO SÓ O É SE APOSTATAR DA FÉ EM CRISTO,
Vejamos em primeiro lugar, o significado da palavra "apostasia", no dicionário: apostasia s. f. - Renúncia ou abandono de uma crença religiosa = ABJURAÇÃO, RENEGAÇÃO. Apostasia, no grego antigo απόστασις [apóstasis], significa "estar longe de") e tem o sentido de um afastamento definitivo e deliberado de alguma coisa, uma renúncia de sua anterior fé ou doutrinação. Ao contrário da crença popular não se refere a um mero desvio ou um afastamento em relação à sua fé e à prática religiosa. A apostasia, trata-se da renúncia objectiva e absolutamente consciente da fé, das Palavras que saíram directamente da boca de Deus, e da verdade - Ensinos d'O Evangelho que É O próprio Cristo. Portanto, a apostasia está bem presente, quando alguém ensina de maneira consciente algo oposto ao que Jesus ensinou e revelou como plenitude da divindade que Ele É.
Ora, mas para se renunciar de forma consciente e absoluta a Deus (apostatar), necessário é que se tenha tido uma revelação peremptória, não-relativa ou parcial com O Mesmo; revelação essa que tenha levado a pessoa em causa, a usufruir e experimentar de íntima e plena comunhão com O Ele, discernindo-O e compreendo inclusive as coisas do alto, reveladas a nós. Portanto, é preciso mesmo MUITO para que alguém seja, objectiva e absolutamente consciente na negação da fé e da verdade (anátema). Paulo ou Pedro (um dos apóstolos), explicam em Hebreus o quanto necessário é (de seguida leremos a Carta aos Hebreus, capítulo 6 versos 4 a 6) para se ser anátema.
Analisemos primeiro o que a bíblia diz sobre quem pode ser anátema,
"É impossível a quem foi iluminado e provou o dom celestial e se tornou participante do Espírito Santo e provou a boa palavra de Deus, bem como as virtudes da eternidade (e recaiu, ser outra vez renovado para o arrependimento, pois de novo crucificaria o Filho de Deus ultrajando-O." Blog d'Pedro e/ou Paulo aos Hebreus, capítulo 6 versos 4 a 6
“...a quem foi iluminado…” - a fé é um dom de Deus dado aos que sinceramente buscam conhece-Lo e possibilita aos que O procuram, n´Ele crer (Ler Blog d'Paulo aos Efésios, capítulo 1 verso 18);
“…a quem provou o dom celestial e se tornou participante do Espírito Santo…” - a salvação redentora que coloca o crente em intimidade com Deus;
“…a quem provou a boa palavra de Deus…” – a Sua Lei escrita nos corações, como promessa do Novo Pacto de Deus com o Homens, por meio de Cristo (Ler Blog d'Jeremias, capítulo 31 verso 33);
“…a quem provou as virtudes da eternidade…” – consciência das realidades reveladas acerca da Eternidade.
É mais fácil e possível encontrar um líder ou seguidor religioso que seja anátema (isto por muito ter revelação de Deus, da bíblia e d´O Evangelho, mas depois manipula os Seus ensinos para causa de interesses egoístas), do que por exemplo identificar o próprio Nietzche ou um crente que decida viver O Evangelho como Jesus viveu (sem religião e religiosidade institucional ou mental), como tal; isto porque quanto mais se conhece, mais responsabilidade se tem pelo conhecimento adquirido. O deus que Nietzche e bem, disse que estava morto, é o deus da religião e não O Altíssimo criador e Senhor deste Cosmos e dos restantes universos, caso existam. Quando Nietzsche (o filosofo alemão do século 19) declarou: «deus está morto»; suou um «ALARME» mas os religiosos que na altura «dormiam», não «acordaram», tal como hoje. Nietzsche viveu num tempo, espaço e cultura em que os que os que se diziam cristãos/religiosos, não demonstravam pela sua vida que Jesus/Deus (a Divindade) está(ria realmente VIVA neles. Ou seja, pode-se dizer que Nietzche não via Deus Vivo, nem O Seu Reino - Sua Igreja presente, Viva nas estruturas religiosas nem nos seus prosélitos religiosos.
Eis, os principais tópicos pelos quais os religiosos intitulam outros de apóstatas:
- O Criticar as estruturas e lideranças religiosas com o próprio Evangelho;
- O Opor-se à visão dos arquétipos de Deus, criados pela teologia e a religião;
- O Colocar em casa as doutrinas-teológicas (Dogmas) da religião;
- O Abandonar igreja – denominação religiosa instituída secularmente.
Pela explicação simples bem como a partir da análise simplificada do que a bíblia diz, ser apostasia (negação absoluta e consciente de Deus), podemos claramente perceber que os tópicos anteriores, nada têm a ver com apostasia mas sim talvez e só com "heresia". E heresia, nada mais é que divergir de um ou vários pontos de fé definidos pela teologia ou doutrina religiosa. Ou seja, uma opinião ou doutrina diferente às ideias recebidas (doutrinas religiosas, neste caso); ora isto foi aquilo pelo qual Jesus foi acusado pelos religiosos de então (Sistema Religioso Judaico – Judaísmo). Então, na boca dos religiosos de hoje, ao confundirem e misturarem heresia com apostasia, estão nada mais-nada menos que a dizer que Jesus também foi um apóstata pois Ele igualmente se opôs, ao: Criticar abertamente as estruturas e lideranças religiosas do seu tempo (Ler Blog d'João, capítulo 8); nitidamente apresentar a todos uma visão diferente à religião estabelecida, acerca do Reino de Deus e d'O Pai (Ler Blog d'João, capítulo 10 versos 30 a 33); ter promovido o abandono às sinagogas e ao sistema religioso por parte das multidões que O seguiam, ao aceitar que as pessoas O seguissem (Ler Blog d'João, capítulo 7 versos 28 e 29). A tudo quanto seja novo e conforme a verdade do Evangelho, o religioso e o fundamentalista na sua loucura, identifica como sendo anátema - maldito, excomungado!
PERIGO ESPIRITUAL PARA QUEM NÃO RECONHECE A IGREJA MULTIFORME,
Quem não consegue ver no outro, ou experimentar a partir de si e além de si mesmo ou da sua denominação religiosa o SER Igreja com o seu próximo, é porque só concebe o exercer de espiritualidade em espaços; o que indicia uma grande lacuna no que diz respeito à sua comunhão da pessoa com a divindade, pois ainda não percebeu que Deus definiu preferencialmente presenciar-Se no(s individuo(s para assim dar sentido aos lugares, que as plantas dos nossos pés pisarem. Pelo facto do religioso e a religião, só reconhecerem igreja dentro das suas próprias estruturas, e não também lá fora sejam com pessoas noutras organizações por exemplo, como sem qualquer ligação com instituições, está-se a não discernir a Multiformidade do Corpo de Cristo no Mundo; e isto faz com que pessoas tomem a santa ceia indignamente e estejam em pecado de enorme gravidade por não reconhecerem/discernirem o Corpo de Cristo – vejamos o que o apóstolo Paulo diz sobre isto: “Portanto qualquer que comer este pão ou beber o cálice do Senhor indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se pois, o homem a si mesmo e assim coma deste pão e beba deste cálice. Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação *não discernindo o corpo do Senhor*. Por causa disto há entre vós muitos fracos e doentes, e muitos que dormem.” 1º Blog d’Paulo aos Coríntios, capítulo 11 versos 27 a 31
Uma vez estando nós em Cristo, somos para sempre Igreja, dentro ou fora de onde quer que seja, mas não fora ou sem Cristo. A Igreja são as pessoas e não as instituições ou organizações eclesiásticas. A Igreja acontece por meio, com e entre gente imperfeita que partilham com outros a intimidade da sua caminhada espiritual com Deus, onde e com quem quer que estejam sem necessidade de estruturas religiosas, templos feitos de pedra ou hierarquias de liderança humana; mas só necessite de Jesus em nós pelo Espírito Santo (no eu), e do eu estar em comunhão, contacto, proximidade com outros mesmo que descrentes, pois Jesus veio para os sãos e foi Igreja para com eles, e assim também nós devemos ser. A visão religiosa ao não considerar a pessoa na sua individualidade como Igreja, desvaloriza o todo comunitário pois este todo compõe-se a partir do individual, tendo começado em Jesus O Messias (um individuo), reproduzindo-se em outro(s.
"Porque, assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também. Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito. Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos. Se o pé disser: Porque não sou mão, não sou do corpo; não será por isso do corpo? E se a orelha disser: Porque não sou olho não sou do corpo; não será por isso do corpo? Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo fosse ouvido, onde estaria o olfato? Mas agora Deus colocou os membros no corpo, cada um deles como quis." 1º Blog d'Paulo aos Coríntios, capítulo 12 versos 12 a 18
Quando um "cristão" diz que a Igreja não são os Templos (espaços e edifícios), mas depois quem ama a Deus, segue os mandamentos e ensinos de Jesus, prega O Evangelho e congrega com pessoas em Nome do Filho e do Pai fora de um sistema e estrutura denominacional religiosa é um "desigrejado", esse crente que diz uma coisa e outra ao mesmo tempo, como sistematizado e institucionalizado que é, na verdade está a afirmar que a Igreja são as instituições associativas religiosas; só assim se entende o porquê de dizerem que quem está fora da congregação religiosa, não pode fora delas Ser-Igreja. Estes "cristãos" com esses discursos antagónicos, são profundamente incoerentes e ignorantes acerca do que É Ser-Igreja no Evangelho, e com a sua dissimulação actuam como enganadores persuasivos de outros crentes levando estes últimos a uma confusão espiritual, por causa do dualismo espiritual bipolar com que a religiosidade os contaminou, e assim estes dentro dos feudos religiosos é que vão mutilando a Noiva de Cristo a Igreja que É o Seu Corpo Espiritual e Orgânico, ao separarem quem É Corpo e Igreja, e quem segundo a sua óptica e conceito teológico religioso, não é. Estes dentro é que são homicidas além de usurpadores, elevando-se acima da divindade como Lúcifer tentou fazer, porque só O Espírito Santo é quem sabe quem é e não É Corpo de Cristo (Igreja), pois é Deus quem inclui as pessoas/membros no Seu Corpo (Ler 1º Blog d'Paulo aos Coríntios, capítulo 12:18), e não os homens através dos cartões de membros das denominações religiosas.
Esta concepção errada das estruturas de poder religioso, suas lideranças, seus teólogos e prosélitos (crentes) quanto ao que É e quem É Igreja, revela que a perspectiva da religião para com as pessoas é de posse (patrimonialista), relegando assim o valor individual de cada ente-humano amado por Deus por inteiro, a apêndice e acessório da estrutura eclesiástica. Ou seja, quem está dentro do sistema religioso é salvo, quem não está encontra-se perdido, e quem saiu é um "anti-corpo" inimigo do sistema religioso ao qual dão nome de Igreja (Católica Romana; Protestante Evangélica; ou outra), e por tal tem de ser abatido moral ou existencialmente, se possível pois é um opositor à "fé" religiosa. Os "religiosos denominacionalismos antropocêntricos do cristianismo institucionalizado", por intermédio da sua protocolada teologia sistematizada, sistematiza e castra de tal forma o entendimento às pessoas que congregam nas igrejas-instituições, e estigmatiza tanto quem vive uma espiritualidade fora, livre e independente das estruturas organizacionais religiosas; que os crentes que a elas pertence e nela estão cativos, não sabem nem conseguem entender como é possível ser-se verdadeiramente Igreja e ser-se também anti-cristianismo (espiritualidade institucionalizada), sem se ser anti-cristão. Ou seja, tal é a cegueira espiritual que a potestade demoníaca da religiosidade provoca nos prosélitos da religião, que os leva a não reconhecer que O Corpo de Cristo existe e manifesta-se no Mundo sobre outras formas que não sejam ou estejam ligadas a estruturas organizativas eclesiásticas – instituições religiosas.
O INSTITUCIONALISMO RELIGIOSO E OS SEUS "IGREJADOS",
O estar-se dentro, frequentando ou sendo membro de uma organização associativa instituída como denominação religiosa, e ao qual os religiosos chamam de "igreja", não é garante algum de se ser salvo e por consequência de ser-se Igreja Corpo Espiritual de Cristo. Ora sobre isto, até a própria teologia protestante evangélica bem como católica romana, actualmente o assumem, contudo dentro das denominações religiosas a indução é outra, manipulando-se as mentes das pessoas, ensinando-se-lhes que se faltarem a um culto ou saírem fora da igreja instituição é porque não estão bem com Deus e provavelmente perdidas espiritualmente; ora isto é exactamente o que a igreja católica romana ensinava na idade média até praticamente ao concílio Vaticano II, mas este ensino fora do Evangelho, contudo repete-se hoje em dia, subliminar e indirectamente como também descaradamente entre as igrejas protestantes evangélicas de hoje em dia. Aliás, todos os líderes e teólogos dento do sistema religioso da cristandade católica romana e protestante evangélica, sabem muito bem que: 1) Jesus não mandou que se estabelecem igrejas instituições religiosas; 2) que a Igreja não pode ser mais estabelecida e Instituída por Deus em Jesus, do que aquela que foi consumada na Cruz; 3) as denominações, instituições, associações e movimentos religiosos nada têm a ver com Deus por terem sido criações Humanas; 4) que se lá na Eternidade com Deus não vão existir placas de denominações por não ser esta a Sua Vontade, e que Jesus será O Único Nome/Nominação O qual foi por Deus dado aos Homens, como tal aquilo que não é da vontade lá ("amanhã"), não passou a ser da vontade de Deus cá (hoje); Mas mesmo assim, mantém aquilo que é aparente e imitação - O Estabelecer da Espiritualidade pela via do Institucionalismo Religioso.
Todos sabemos, até os "igrejados" no institucionalismo religioso da cristandade, que O Corpo de Cristo (a Noiva), não é formado por organizações e instituições mesmo que adjectivadas de "cristãs". É sim formado e composto por pessoas, gente de carne e osso, indivíduos (homens e mulheres) que se encontram em comunhão com Jesus e fizeram as pazes com Deus por meio do Filho; Gente esta que hoje como Seus discípulos, O amam e O seguem todos os Seus mandamentos e exemplo de vida - O Evangelho. Sabemos que Deus, não nos vai dizer para crermos e fazermos o oposto ao que Ele em Jesus nos revelou que era da Sua vontade; ou seja, Deus nunca nos irá pedir, falar, mandar para que nos sistematizarmos, protocolarmos, institucionalizarmos espiritualmente a organizações religiosas, porque nada disto tem alguma coisa a haver com O Evangelho, com Jesus. Mas sim, decerto que O Pai através do Seu Espírito Santo, irá continuar a tentar nos convencer do pecado, da justiça e do juízo para que vivemos cada vez mais plenamente O Evangelho, Evangelho este que nos liberta de todos os constrangimentos, materialismo, egocentrismo e protocolações religiosas ou espirituais. Deus sim, irá dizer-nos para nos desprotocolarmos da religião e da religiosidade afim de vivermos como Jesus viveu - sem institucionalismo religioso, pois não existe como criar, fundar, estabelecer, instituir mais Igreja que aquela que foi estabelecida e instituída por Jesus na cruz. Instituições religiosas são coisas de homens e nada dizem respeito a Deus.
Estarei eu a dizer com isto que quem está dentro de uma igreja instituição/denominação religiosa, está condenado?! Não está condenado, nem salvo como acima e durante este estudo se demonstra pelo Evangelho. Só está e é Salvo, aquele que está em Jesus O Messias - caminho proposto por Deus para a Redenção e Salvação da Humanidade, e que ama e segue os mandamentos/ensinos do Messias/Cristo. É óbvio que dentro de uma igreja instituição/denominação religiosa, estão tanto salvos como eu estava e outros perdidos afastados do puro e simples Evangelho de Jesus; tal qual como acontece "fora" no Mundo. O próprio Jesus Filho de Deus, não pertencia a nenhuma denominação religiosa nem muito menos mandou instituiu ou estabelecer uma - nem cristianismo, nem todas as demais denominações cristãs católicas romanas, protestantes evangélicas, etc. A religião cristã (cristianismo) e as demais denominações religiosas da cristandade, foram estabelecidas pelo império romano entre o século 3º e 4º d.c. Antes disso, igrejas sempre foram comunidades, aglomerados de pessoas que se juntavam nas suas casas para partilharem o Amor de Deus em si, e O Jesus que habitava nelas; nunca se trataram de denominações religiosas instituídas em organizações e sistemas, de crença, etc.
Estarei eu a aconselhar que as pessoas saiam das denominações religiosas? Não. Mas como também Jesus nunca as criou e pelo Evangelho e demais epístolas se prova facilmente que o instituir da espiritualidade e da Igreja (do Corpo Espiritual de Cristo e a Unidade no Espírito Santo por Ele gerada nos que crêem), já foi toda estabelecida em consumada na Cruz por Deus no Seu Filho, podemos facilmente perceber que outro qualquer instituir ou institucionalização do espiritual e da Igreja(s, é ilegítimo diante do Pai, pois Ele só nos deu um Caminho (Jesus), um Corpo/Igreja (Jesus), e um Espírito Santo que faz essa união espiritual entre Salvos que congregam no Um Só Corpo - "Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; Um só Senhor, uma só fé, um só baptismo; Um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos vós." Blog d'Paulo aos Efésios, capítulo 4 versos 4 a 6; a Instituição do Espiritual é algo que Jesus e Deus não partilham com mais ninguém. Deus estabeleceu, e Jesus cumprindo consumou - nós só pertence caminhar em Jesus e nada mais fazer senão o que Ele exemplificou e nos mandou guardar.
Pelo Evangelho, não é o estar-se dentro ou fora de uma instituição "espiritual" ou melhor espiritualizada, que nos garante a Salvação, mas sim o estar-se em Cristo vivendo como Seus discípulos a tempo-inteiro, onde e com quem quer que estejamos, fora ou dentro de uma denominação/instituição religiosa. Se alguém gostas de estar envolvido como membro e frequentador de uma igreja instituição/denominação religiosa, e lhe faz sentido à tua alma e por tal considera necessário ir; Mas lembrem-se que é Jesus quem vos/nos diz: "Vem, larga TUDO o que tens, e segue-me." O convite que irei sempre endossar da parte de Jesus a religioso e não religiosos, será sempre este - "Vem, larga TUDO o que tens, e segue-O." Durante quase 30 anos da minha vida, primeiramente dentro do sistema religioso católico romano e depois no sistema protestante evangélico, também fez sentido para mim o envolvimento que tive com as estruturas de poder espiritual secular e religioso; posso dizer sem vergonha que além de bom para a minha alma também foi proveitoso espiritualmente falando em termos de todas as interacções que tive com pessoas as quais pelas mesmas pude conhecer mais sobre Deus, mas agora já não faz sentido pois à 3 anos (em 2010), chegou o tempo/etapa da minha vida em que nesse ano se culminou espiritualmente falando quanto à minha caminhada espiritual com Deus dentro da instituição religiosa, uma perda de satisfação e preenchimento espiritual a partir da e na mesma; ou seja, deixou de fazer sentido espiritual e no Evangelho o meu envolvimento nos religioso denominacionalismos antropocentricos da cristandade à medida que me fui rendendo mais e mais a Jesus O Evangelho; tendo assim o estar na..., o pertencer a..., o congregar na..., e até mesmo o acto simples de frequentar uma denominação religiosa, se tornado uma coisa velha e a ser rejeitada pela maior profundidade da consciência do Evangelho em mim.
QUEM AFINAL SE DESVIOU OU "DESIGREJOU" DA IGREJA EM JESUS,
Por exemplo, quando olho para a vida de Cristo, O Seu amor e carinho pelas mulheres, pelas crianças, patrões, escravos, livres, cobradores de impostos, enfim, por todos indiscriminadamente, sou profundamente levado a crer e admitir que o "projecto" de Deus revelado em Jesus era a instalação do Reino do Amor nos nossos corações - pura e simplesmente; mas nada tem de semelhante com a criação da religião cristã (cristianismo) e as posteriores denominações religiosas da cristandade. A subtracção é a operação chave para o sucesso do Reino de Deus em nós, e não a aquisição materialista de bens, agregação de pessoas ao colectivo religioso para adquirir mais poder político e relevância social, construção de templos religiosos, etc. No Evangelho d'Jesus "quem perde, ganha...". Porém, dois mil anos depois olha para o Cristianismo que nos foi legado por Roma e os Reformadores Protestantes e não consigo encontrar o Espírito de Cristo e o Seu Reino, mas sim aquilo que é oposto a tudo o que Ele propôs. O cristianismo legou-nos guerras, atrocidades várias, mortes, divisões, ódio, discriminações, manipulações, roubos por intermédio da fé e inocência alheia, bem como outras tantas malignidades. Não tenho como deixar de não perguntar aos "igrejados" o seguinte:
- Quem é que afinal se desviou do quê?!
- Quem é que são realmente os desviados e os "desigrejados"?!
Toda esta questão, quase se resume numa resposta à seguinte pergunta - Qual foi a Igreja que Jesus instituiu, a Institucional ou a Espiritual & Orgânica? A resposta é simples: Jesus não instituiu a igreja instituição organizacional associativa religiosa, mas sim a Igreja Espiritual & Orgânica. Então porque razão, por mim falo, irei eu congregar numa igreja que Jesus não instituiu?! Não faz sentido para mim estar envolvido com aquilo que Jesus não estabeleceu. Mesmo que seja semelhante, aparente ou próximo, eu não quero viver uma espiritualidade ligada à aparência mas sim ao absoluto - Jesus a Verdade. Deveria ser simples entender que tudo o que esteja além ou aquém do que Jesus viveu, ensinou, mandou e demonstrou, tratam-se de acréscimos desnecessários (religião/religiosidade), à nossa caminhada com Jesus e como tal esses acréscimos, acrescentos, fermentos não são validados por Deus para a nossa caminhada espiritual em Cristo até ao Pai; e são estes acréscimos que nos intoxicam espiritualmente levando-nos à racionalização e apatia espiritual por nos termos desviado com esses acrescentos da simplicidade d'O Evangelho.
"Corríeis bem; quem vos impediu, para que não obedeçais à verdade? Esta persuasão não vem daquele que vos chamou. Um pouco de fermento leveda toda a massa." Blog d'Paulo aos Gálatas, capítulo 5 versos 7 a 9
O caminho é Jesus e a Igreja és tu n'Nele e Ele em ti indo no Seu ide pelo Mundo ao encontro do outro, e não no ficar da religião. É por meio de Jesus que somos novas criaturas (Ler 1º Blog d'Paulo aos Coríntios, capítulo 5 verso 17), e não por causa de se frequentar, visitar, congregar, ser ou ter sido membro de numa qualquer denominação religiosa. É óbvio que Deus manifesta-se em qualquer local, também dentro de uma denominação religiosa, mas Ele O faz não porque se está dentro ou fora de uma estrutura religiosa. E Ele manifesta-se às pessoas, cura-as física e emocionalmente, bem como liberta gente de demónios porque primeiramente Ele assim O deseja e quer, e depois também porque as pessoas necessitam; não por se estar neste ou naquele espaço, Deus não é limitado por qualquer tipo de barreiras e delimitações que os humanos possam criar e impor entre si - para Deus não existe o conceito de Igreja como espaço. E da mesma forma que Deus actua, tanto dentro como fora, assim também existem pessoas boas, justas e que manifestam carácter de Deus fora das instituições religiosas, assim como dentro delas também existe igualmente gente corrupta, falsa, mentirosa, adultera, etc. A todos os "igrejados" vazios, fartos e decepcionados com o institucionalismo religioso e denominações religiosas, por causa de lideres abusivos, autoritários bem como manipuladores das Escrituras por interesses egoístas, mas que hoje pulsam e desejam ardentemente viver O Evangelho d'Jesus na mesma simplicidade que Ele viveu, ensinou e a Sua Igreja até ao 3º Século experimentou - Cheio d'Deus mas vazios de religião e religiosidade; Jesus convida-vos e dizendo-vos o seguinte: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve." Blog d'Mateus, capítulo 11 versos 28 a 30
TESTEMUNHO D’UM DESPROTOCOLADO DO INSTITUCIONALISMO RELIGIOSO,
Eu afastei-me do sistema religioso por discórdia absoluta dele. Se eu fosse ou continuasse a ir a cultos, eventos, programas, etc., estaria a contradizer-me em tudo quanto creio hoje e afirmo baseado no próprio Evangelho, e pela minha presença iria legitimar aquilo em que a minha consciência em Jesus me levou(a a não estar mais envolvido com o sistema religioso. Aliás, só irei novamente a uma denominação religiosa em caso de convites para casamentos ou baptizados e para pregar O Evangelho (acho difícil); fora isto, não contém com a minha presença lá. Quanto ao meu desligamento total das denominações institucionais religiosas que os homens intitulam de "igreja", essa minha desligação só diz respeito a Deus e a mim; a mais ninguém - Deus mandou-me e eu desobedeci-Lhe racionalizando dois anos depois da minha conversão (à cerca de 16 anos atrás), depois O Pai avisou-me pelo Seu Espírito Santo falando-me ao íntimo que iria desarraigar-me do meio religioso e eu forçado, acabei por obedecer-lhe. Mas quer você saia, ou quer você entre onde e de onde quer que seja, Deus estará sempre consigo por onde você andar, pois Jesus não disse que não nos deixaria órfãos - "O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós. Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós." Blog d'João, capítulo 14 versos 17 e 18 (Ler também Josué 1:9). Precisamos é de nos estimularmos mais à vivência simples, rústica e plena do Evangelho, tal como Jesus vivia a fim de que sejamos como fomos comprados e feitos n'Ele - sacerdotes d'Ele e Igreja com quem quer que estejamos e onde quer que a nossa planta do pé pise no chão. Mas uma coisa é certa, é melhor e mais segundo a vontade de Deus em Jesus, estar-se "desigrejado" daquilo que não é Igreja e assim viver O Evangelho como Jesus O viveu no Mundo (desligado do institucionalismo religioso), do que permanecer "Igrejado" a algo que o pretenda ser aparentemente através da instituição humana do espiritual!
Tal como Jesus eu advogo, proclamo e também vivo com a mesma "intolerância religiosa” para com o sistema religioso e a religiosidade nele, que Ele tinha - não contra as pessoas que nele estão; "intolerância religiosa" para com o sistema religioso este, o qual é primeiramente hipócrita, sobrecarrega as pessoas com fardos pesados, e é o primeiro a apedrejar ou a enterrar vivos tanto pecadores como os que saem fora da sua linha diferentes “editorial”. Intolerância Religiosa? Sim, existem dois tipos de Intolerância Religiosa. Um trata-se de fanatismo extremo, a ponto de atentar contra pessoas, roubando-lhes os bens, matando-as e destruindo-as. Outro, trata-se de ortodoxia (fidelidade) extrema à verdade e à justiça, e esta era a “Intolerância Religiosa” na qual vemos Jesus nos relatos dos 4 Evangelhos, ser “militante” pró-activo, expondo à luz toda a falsa espiritualidade dos religiosos de então. Contudo, não devemos ser só intolerantes para com o sistema religioso, mas intolerantes para com todas as formas e manifestação das obras das trevas - injustiças, mentiras, etc. Cada um de nós para viver em verdade, deve escolher em sinceridade consigo mesmo, segundo a liberdade que tem e a consciência de quem é, o quer de melhor para a sua vida!
“Aprovando o que é agradável ao Senhor. E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as. Porque o que eles fazem em oculto até dizê-lo é torpe. Mas todas estas coisas se manifestam, sendo condenadas pela luz, porque a luz tudo manifesta.” Blog d'Paulo aos Efésios, capítulo 5 versos 10 a 13
Aquilo que eu vivo e faço em conjunto com outros, no que diz respeito a ensinar, pregar e promover a vivência do Evangelho, será enquanto eu for vivo e estiver a dinamizar os encontros de partilha do Evangelho em nós; jamais irei intitular ou denominar de "igreja desprotocolada ou desigrejada" pois Igreja só há Uma - aquela que Deus em Jesus instituiu e foi consumada de forma plena por Ele na cruz, e mais nenhuma. Não quero que pensem que estou a fundar uma nova denominação religiosa, quando só estou a viver junto com outros O Evangelho e o Ser-Igreja sem qualquer desejo ou interesse de criar ou ligar-me a qualquer tipo de instituição ou organização religiosa. Não desejo nem quero mais que só isto. Somos como irmandade de pessoas que procuram ser Igreja uns com outros, organizados e estruturados pelo Espírito Santo sendo que é O Amor de Deus que nos leva a nos considerarmos e a nos reconhecermos uns aos outros; nos servimos uns aos outros, através dos dons/ministérios dados por Ele a cada um - ou seja, vivemos como Jesus vivia e a Igreja vivia até ao 3º século da era cristã, mas não estabelecemos departamentos nem estabelecemos lideranças por imposição de mãos humanas. O único nome para o ser(mos- Igreja, é unicamente aquele que Deus deu aos Homens e pelo qual somos salvos (Jesus Cristo Emanuel O Homem), como tal nunca irei eu instituir enquanto viver, seja o que for como denominação religiosa ou movimento desprotocolado irreligioso. Igreja para mim, são os encontros - primeiramente eu meu com Cristo e o de Cristo comigo todos os dias desde que a Ele entreguei a minha vida; são os meus encontros/comunhão com os demais no Mundo (fora do institucionalismo religioso suas denominações e espaços religioso) com os comuns na fé mas também com aqueles por quem Jesus veio ao Mundo dar a Sua vida. Simples assim e nada mais que somente isto, esta é a minha única minha motivação e consciência no Evangelho!
SÍNTESE,
Sim é possível crer em Deus, ser um pleno discípulo de Jesus em comunhão com o Mundo que Deus deseja salvar e os que já salvos estão, bem como usufruir de uma vivência espiritual abundante sem ter uma religião ou estar-se envolvido com uma instituição religiosa. Se O próprio Jesus Filho de Deus (O Emanuel - Deus connosco), assim viveu, os Seus discípulos e apóstolos, mais os cristãos até ao 3º século da era cristã, também o conseguiram, pois d'Ele não receberam ensino ou exemplo diferente; então, também nós, vocês conseguimos)uem, e só não viverá O Evangelho com a mesma simplicidade e rusticidade, quem tiver sido desviado dos rudimentos da fé, e tiver caído daquela graça para a qual O Messias o(nos libertou. Só pessoas de entendimento absorto (incultas), hipersensíveis, imaturas, mal intencionadas ou espiritualmente cegas, interpretam tudo quanto aqui afirmei, como sendo um ataque de ódio objectivo contra alguém – pessoas ou instituições em particular. Disse e volta a dizer, agora de uma forma ainda mais pragmática: Estarei eu a afirmar que tudo é mau no Institucionalismo Religioso? Não. Unicamente o que é perfeito ou agradável lá dentro, são as pessoas que são humildes e lá procuram fazer a diferença, encontrar e servir a Deus em verdade e sinceridade de coração. Sobre os irmãos e irmãos que procuram inclusive, fazer uma nova reforma ao sistema religioso do qual são membros, têm de saber os seguintes 3 pontos os quais são o resumo de todo este texto:
- Deus não habita nem está em templos construídos por mãos humanas, nem em organizações eclesiásticas estabelecidas por homens. Deus vive no(s individuo(s e Ele está onde dois estiverem reunidos no Seu Nome, não sendo necessário ser em templos, nem promovido o culto ou comunhão por denominações religiosas;
- Deus não é servido por mãos humanas, por isso não fique dentro com a justificação de que você está a servir a Deus e só lá o pode fazer. Lembre-se de Jesus, leia os Evangelhos e veja que Ele na verdade praticamente só se dedicou a amar e servir as pessoas fora do sistema religioso de então;
- A religião e a religiosidade tratam-se de coisas que só dizem respeito ao diabo e ao Homem que inconscientemente criou e a estabeleceu como acréscimo, o seja, contra o próprio Evangelho, pois Jesus nada nos disse nem mandou que se o fizesse. E se Ele não mandou, não façamos, mas vivamos "só" aquilo que Ele ensinou e demonstrou através do Seu exemplo de vida.
Vocês que só conseguem ir à igreja e viver a «espiritualidade» dentro do «religioso bunker denominacional», porque escarnecem de quem vive e procura viver em simplicidade o Evangelho de Deus Pai, pelo qual Jesus disse que os verdadeiros adoradores adorariam o Pai em espírito e em verdade reunindo-se fora do institucionalismo religioso (Jerusaléns e Samarias) onde e com quer que seja, no Seu Nome?! Se Jesus assim também ensinou e viveu O Evangelho fora do institucionalismo religioso de então, quando escarnecem daqueles que como Ele hoje assim vivem também O Evangelho, estão como é lógico também a escarnecer d'Ele; e quem d'Ele escarnece é porque ainda não O conhece - "Desperta tu que dormes, levanta-te dentre os mortos e Cristo te esclarecerá. Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios mas como sábios, remindo o tempo porquanto os dias são maus. Por isso não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor." Blog d'Paulo aos Efésios, capítulo 5 versos 14 a 17
Considerações finais: Ao invés de se olhar para os "desvidados" e "desigrejados" que se dedicam a esclarecer, como inimigos da religião e da "fé" religiosa; não é claro que são aqueles que estão dentro do cristianismo institucional (denominações religiosas), quem potencia e continua a potenciar toda a antítese ao Evangelho - a qual é latente e patente até pelos crentes que congregam nesses sistemas/denominações/instituições religiosas?! Os assassinos e homicidas da Igreja estão dentro das instituições religiosas da cristandade, e não fora; só não vê isto quem é cego por não querer ver. Diz o apóstolo Paulo que devemos correr a carreira que nos foi proposta olhando para Jesus O autor e consumador da nossa fé (Ler Hebreus, capítulo 12 versos 1 e 2), certo?! Jesus chamou-o(a para que você vivesse a sua caminhada com Ele até ao Pai, em e/ou por intermédio de instituições religiosas? Você consegue confirmar esse Seu chamado através dos relatos sobre os ensinos de Jesus presentes nos 4 Evangelhos ou nas epístolas? Não, não é!? Pois, então porque é que você está a fazer aquilo que Jesus não ensinou nem lhe poderia pedir para fazer, por nunca Ele ter dado exemplo ou ensinado isso em Nome do Pai?! Não devia, pois não?! Então, largue já e IMEDIATAMENTE para seu próprio bem espiritual, essa pseudo-espiritualidade (religiosidade através do institucionalismo religioso), e viva a "desprotocolação" do Evangelho vivendo-O na mesma simplicidade e rusticidade que Jesus viveu e nos mandou viver!
NOTA DO AUTOR,
1) Não são permitidas alterações ou modificações aos textos;
2) A reprodução de excertos é permitida em páginas web ou quaisquer outros conteúdos, desde que a reprodução não tenha fins lucrativos;
3) Em caso de reprodução parcial ou total, será SEMPRE exigida a presença do link da minha página de autor, e seja enviada para mim também informação dos locais onde os mesmos estão ou foram reproduzidos;
4) Será necessário ainda, o envio de email de uma cópia dos conteúdos onde frases ou porções deste texto, para que o autor tenha conhecimento dos contextos em que foram utilizados;
5) Todos os direitos de autor foram doados por Hélder Reis Inocêncio, à PROTOCOLOZERO Associação.
por Hélder Reis Inocêncio
Segue-me no: Facebook | Twitter | Scribd (Textos em PDF)
Outros Textos do Interesse dos Leitores desta Página,